Archive for 2023

Após 3 episódios, será que a adaptação de Me Apaixonei pela Vilã em anime vingou?

Já faz alguns anos desde que Me Apaixonei pela Vilã ficou em 5º lugar na votação no AnimeJapan sobre que obra os fãs gostariam que fosse adaptado em anime, mas finalmente tivemos a oportunidade de ver Rei e Claire serem animadas. Antes mesmo da série ser adaptada para anime, a obra de Inori-sensei foi integralmente lançada no Brasil pela Editora NewPOP. Além disso, já houve confirmação que o mangá (ainda em publicação na Comic YuriHime) será também publicado pela editora brasileira.


E a Crunchyroll está trazendo o anime oficialmente para o Brasil legendado e dublado.


Agora a questão que fica é: Será que a série yuri mais difundida atualmente no Brasil será bem adaptada e chamará ainda mais a atenção do público ou um desastre está para acontecer? Hoje, dia 16 de outubro, foi lançado o terceiro episódio da série. O que é perfeito para fazer uma resenha inicial da série (segundo a regra Madoka Magica de medida analítica).


Primeiro, devo dizer que estava levemente receosa, pois os trailers estavam deixando a mostra que a série não terá um investimento tão grande, dada a animação mais básica. Porém, esse detalhe apenas me chamou a atenção durante o primeiro episódio. Ou nem isso, pois o ritmo frenético da série me entreteu tanto, as vozes perfeitamente encaixadas para os personagens e o carisma dos mesmos foi mais forte do que ficar prestando atenção no que criticar na animação.


Mas espera. Sobre o que é mesmo Me Apaixonei pela Vilã?

Depois de mais um dia de trabalho exaustivo, Rei vai jogar seu jogo favorito de visual novel e quando percebe, vai parar nele. E, apesar do otome game Revolution ser focado em relações héterossexuais com príncipes em um reino cheio de magia, Rei sempre teve como seu amor Claire, a vilã do jogo. Agora, nesse mundo, ela vai fazer de tudo para chamar a atenção da figura vilanesca e fugir das flags para aumentar o relacionamento com os meninos.

O que gostei do primeiro episódio é que logo ele te joga na situação e não tenta explicar muita coisa. Começa uma implicância pra cá, uma declaração de amor prá lá. Claire com pavio curto no meio do episódio já faz uma aposta onde se Rei perdesse para ela, a protagonista teria que sair da escola. E claro, no final das contas tudo dá certo para nossa lésbica surtada favorita.


O temperamento das personagens foi perfeitamente traduzido nas vozes de Yū Serizawa (Rei) e Karin Nanami (Claire), roubam a cena nesse primeiro episódio. Apesar disso, ficou evidente que as outras vozes funcionaram bem. Rod com uma voz bem de príncipe confiante que ele deveria ter, Thane com ar todo contido e Yur com, nossa, A voz perfeita.


O segundo episódio adapta como Rei consegue seu papel de empregada de Claire, já dando os primeiros ares misteriosos que tem para os demais personagens. A protagonista ter mais conhecimento do que uma pessoa comum desse mundo deveria ter é sempre um foco da série, então foi muito interessante ver a reação do pai de Claire há uma frase que Rei diz para ele (ainda mais por ter acabado de reler a segunda novel). Pelo menos por enquanto a protagonista tem todos na sua mão, já que é uma fã do jogo que sabe tudo o que deveria acontecer nele.

Mas as melhores partes desse episódio foram a conversa no banho, quando Lene pede para Claire não chame Rei apenas de plebeia e a vilã responde que "uma plebeia é uma plebeia" (sendo que Lene que a conhece há tanto tempo é uma também), ou na cena no quarto de Claire quando ela pergunta qual era o real objetivo de Rei, já que ela "sabe" que não tem personalidade para ser amada por ninguém.


É por esses momentos que a série é tão boa. Pegando as pequenas coisas que vão crescendo no caminho, cada vez se tornando maiores.


Já no terceiro episódio, vemos uma série de interações das protagonistas com os príncipes. Primeiro, um jogo de xadrez com Rod, onde Rei perde de propósito, mas ele percebe. OU SEJA, mais uma vez ele vai ficar mais interessado na personagem. Após isso, um jogo de pôquer com Yur, que trapaceia para ganhar, mas Rei não fala nada porquê, bem, é um príncipe, não é mesmo? (Obs: Rei shipper de Misha/Yur como todos nós)


Por último Claire interrompe Thane de tocar harpa (o que é péssimo para a afeição dele com relação a ela), então Rei tenta intervir fazendo todos jogarem "O rei manda". Roubando no jogo junto com a Lene, elas decidem fazer Claire e o príncipe terem momentos juntos. Isso deixa a outra empregada com uma pulga atrás da orelha com Rei. Por isso, ela e Misha perguntam para a protagonista sobre seus sentimentos quanto a vilã, já que ela não parece querer ter seus sentimentos correspondidos.


Na novel, esse momento tem um monólogo em pensamento da Rei bem interessante e profundo sobre representação queer no Japão e como ela consegue levar a sexualidade dela fazendo apenas piadas como reflexo. Basicamente, auto-homofobia. Ela não acha que vai ter seus sentimentos correspondidos, então deixa esse limite com piadas e tenta fazer a Claire ficar com o Thane como resultado.


O anime consegue mostrar isso de um jeito bem interessante, com a protagonista falando sobre seus sentimentos e mostrando o quanto ela, apenas de estar decidida a fazer esse papel, não é imune ao que isso provoca, dor. E para completar a cena, Claire defender a Rei das meninas que estavam falando mau dela por ser lésbica. É um dos melhores momentos do início da série, e precisava ser bem adaptado. Ficou impecável.


Por enquanto, a série está seguindo sem problemas. Se continuar neste ritmo, é provável que o anime adapte até o final do arco da Manaria (já sabido que vai ser dublada pela lendária Nana Mizuki). É o ponto perfeito para acabar uma primeira temporada, por envolver diretamente o que acontece neste terceiro episódio. É um ponto de virada para as duas personagens, como se vêem e seu relacionamento.


Mal posso esperar para ver.


Se gostou dessa resenha, comente e compartilhe. Irei provavelmente seguir fazendo comentários sobre a série por aqui.


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Yuricast #42 - BOCCHI THE ROCK!

 // Este programa foi publicado originalmente em julho de 2023 //


Olá a todos!

Papo sobre o anime que conquistou todos no final de 2022. Bocchi the Rock! é um anime slice of life, musical, criativo, artístico e a protagonista é a melhor representação possível de alguém introspectivo. Venha escutar sobre ela e suas colegas de banda com Mazaki e Se-chan.
Ou nos procure no seu aplicativo de podcast
terça-feira, 4 de julho de 2023
Posted by Se-chan

Yuri Café #28 - Mazaki sendo leitora exemplar de yuri

 // O programa originalmente foi feito em julho de 2023 //

Após muito tempo, voltamos com mais um Yuri Café, contando nossas atualizações, inclusive de Mazaki estar voltando (momentaneamente) a consumir yuri.

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sábado, 1 de julho de 2023
Posted by Se-chan

Yuricast 41 - The Magical Revolution of the Reincarnated Princess and the Genius Young Lady

Eeeeee estamos de volta para o primeiro yuricast de verdade de 2023! Claro que, para conseguir nos tirar da inércia, teria que ser um anime mais do que magnífico! 





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Yuri Café #27 - Por onde andamos

Alô Terra? Aqui quem fala é o Planeta Lírio! Estamos de volta com o Yuri Café após um ano inteiro!

Neste papo curtinho matamos um pouco a saudade, falamos sobre como andou a vida nesse ano e o que esperar para o futuro do podcast





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Posted by Mazaki89

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