Archive for 01/11/2014 - 01/12/2014
Um Bate-Papo com Ymir & Historia (Shingeki no Kyojin)
Essa é uma entrevista que está flutuando no tumblr, e acabou
indo parar por algum reblog na minha dashboard, e aí que resolvir traduzir pra
cá, também! É um daqueles extras especiais que fazem com personagens de uma
série, como ocorre muito em CD-dramas e Radio-dramas (com participação dos
seiyuus). Neste caso, foi uma entrevista fictícia que foi parar entre vários
materiais extras especiais no site de Shingeki no Kyojin. Pelo conteúdo, parece
ser material não muito recente, pois não acompanha os desdobramentos atuais da
história, mas possui várias partes bem amorzinho, que reforça o forte laço
existente entre Ymir e... Krista/Christa/Historia. No fim, confesso que fiquei
com os olhos molhados quando o entrevistador as convida para refletir sobre o
futuro, e Ymir se mostra tão vaga – se você está acompanhando o mangá e já
conhece os rumos tomados, e o jeito de Hajime Isayama de trollar e pender
sempre pra tragédia, certamente é uma passagem que soa mais melancólica.
__________________________________________________________
“Ela é como uma deusa”, dizem seus colegas de classe.
Condizente com seu apelido, a menina é pequena e encantadora
com um comportamento gentil, e parece fora de lugar na jaqueta militar.
E sempre ao seu lado está uma menina sardenta.
Disse ser capaz de alcançar o top 10, com os olhos sempre
olhando cinicamente para a realidade, ela é um grande potencial entre os novos
soldados.
Krista Lenz e Ymir.
O que une essas pessoas completamente opostas entre si? Para
descobrir, primeiro, foi realizada uma entrevista com as duas ao mesmo tempo –
Q: Prazer em
conhecê-las.
Ymir: *Suspiro*
Eu ia ignorar isso tudo, mas... Eu acabei vindo já que você disse que Krista
estaria aqui.
Krista: ...Uh,
você vai estar bem com alguém como eu?
Q: Vocês duas se
formaram com excelentes notas, e passaram a participar da Scouting Legion.
Creio que muitos estariam interessados.
Krista: O que...
Eu...
Ymir: Por favor,
não desperdice meu tempo com todas essas formalidades. Basta dizer logo a sua
pergunta e acabar com isso tudo rápido.
Krista: S-Sim.
Q: Tudo bem então.
Por favor, conte-nos sobre como e por que vocês duas escolheram a Scouting
Legion.
Krista: Eu... Queria
ser uma pessoa útil.
Q: Você chorou na
noite em que você teve que escolher a sua equipe, ou ao menos foi o que ouvi...
Krista: B-bem!
Porque os titãs são realmente assustadores, e me dói ver meus amigos
morrendo... Mas, alguém tinha que fazê-lo...
Ymir: ......Hmph
Q: Você quis dizer
alguma coisa, Ymir?
Ymir: Não
realmente. Entrando no top 10, obtendo a oportunidade de se juntar a Polícia
Militar, e, ainda assim, ela foi para a Scouting Legion, para ficar pulando em
um enxame de titãs. Eu apenas pensei que ela não deveria ter feito isso, sabe.
Krista: Tenho
minhas razões! Mesmo assim, Ymir, se você fosse séria no treinamento, você
poderia ter obtido melhores notas do que eu e entrado para a Polícia Militar...
Por que você se juntou à Scouting Legion?
Q: Falando nisso,
Ymir, eu ouvi que você estava completamente inabalável naquela noite.
Ymir: Isso é... Bem,
sim. Utilizando de sua palavra favorita... Isso é porque eu tenho alguém que eu
quero proteger.
Q: Isso é algo
pessoal? Ou é um termo geral que abrange, por exemplo, as pessoas que vivem
dentro dos muros?
Ymir: É óbvio que
é pessoal. Não vou proteger uma Deusa completamente estranha que nunca vi nem
conheci.
Krista: Ei, Ymir,
essa pessoa que você mencionou seria...
Ymir: Não se
preocupe com isso. Eu fiz essa escolha por mim mesma apesar de tudo.
Em inglês "Eu não consigo parar de te amar" |
***
Q: Agora, vamos
passar para os seus relacionamentos interpessoais durante seus dias de
treinamento. Como vocês duas se tornaram boas amigas?
Ymir: Amigas, eh...
Embora, inicialmente eu nunca quis um
relacionamento próximo.
Krista: Ela
simplesmente não está sendo honesta, como você vê. Vamos ver, falamos pela
primeira vez no primeiro dia de treinamento. Quando Sasha foi colocada para
correr, e desmaiou de fome...
Q: Certo. Eu ouvi
falar disso através de Sasha em sua entrevista. Ela disse que você a salvou.
Ymir: Eu não fiz
isso por bondade. Eu fiz-lhe um favor para que eu pudesse usar ela.
Q: Mas, você ainda
ficou com Krista depois disso...
Ymir: Isso é por
que... Nós temos um interesse comum ou algo assim...
Krista: Você é
tão teimosa, tem ideia disso? Você não precisa de um motivo para fazer amizade
com os outros, sabe.
Q: Então vocês,
incluindo Sasha, tornaram-se amigas assim mesmo, entendo.
Ymir: Bem... É
que muitas vezes treinamos juntas na mesma equipe também, já que nossas notas
eram próximas.
Q: Por falar nisso,
vocês tem quaisquer outros amigos íntimos entre seus colegas? Ou qualquer um
que deixou uma impressão forte em vocês?
Krista: Todos são
meus preciosos amigos. Passamos muito tempo juntos. Também tivemos muitos
momentos divertidos juntos.
Ymir: Você é
muito boa para todos. Aprenda a duvidar das pessoas um pouco, será que você
consegue?
Krista: Mas... O
mundo já é ruim o suficiente, graças aos titãs... É que me entristece ver... Companheiros
humanos duvidar, e lutando uns com os outros também. Pessoas... Devem tratar as
outras pessoas com bondade, e ajudar uns aos outros.
Q: Isso soa muito
você, Krista. É uma ideia maravilhosa.
Krista: Ah...
Desculpe. Eu não sou tão capaz, de modo que não deveria ficar dizendo palavras
vazias.
Ymir: *Suspiro* Você
é uma pessoa tão pecaminosa.
Krista: Eh?
Ymir: Não é nada.
Por favor, continue.
Sim, elas possuem um interesse em comum |
***
Q: Vamos continuar.
Falando das relações interpessoais, ouvi dizer que Krista é extremamente
popular entre os formandos.
Krista: EH ?!
Isso não é verdade! Por que eu...
Ymir: Oi oi. Você
não esta ciente dos olhares que recebe? Você é muito avoada, você tem
consciência disso?
Q: Será que alguma
vez alguém já foi além? Já se confessaram para você antes?
Krista: Não, não realmente...
Ymir: Sim, havia uns
caras que queriam que eu passasse suas cartas de amor, mas eu as rasguei, e
jogou fora no mesmo local.
Krista: Ehh?!
Aqueles coitados...
Ymir: Hmph. Eu
não vou sair entregando a minha Krista para perdedores covardes que não têm
coragem de sequer falar com ela.
Q: Ah, então Ymir
está cumprindo seu dever como um guarda-costas.
Ymir: Não seja
ridículo. Alguém tão gentil como ela pode facilmente ser enganada pelos
bandidos, não é? Eu só não quero que ela venha chorando para mim quando isso
acontecer.
Krista: Nossa...
Eu estou feliz que você esteja preocupada comigo, mas mesmo eu posso distinguir
entre os caras maus e os mocinhos.
Ymir: Idiota. Um
verdadeiro vilão que queira se aproximar de você, irá colocar uma cara muito
gentil. Você não poderia distingui-los.
(Nota: Ymir está implicando que Krista não é alguém que poderia
distingui-los)
Q: A proposito, Ymir,
isso já aconteceu com você?
Ymir: Não. Alguém
até me disse certa vez que “você não parece como uma pessoa que estaria
interessada em caras”.
Q: Falando sobre o
tipo de pessoas, vocês tem alguma preferência particular?
Krista: Hmm...
erm, uma pessoa amável... Eu acho?
Ymir: Como eu
disse, é por essas respostas vagas que você é facilmente enganada.
Krista: Ugh...
Mas eu realmente não sei. Eu não vejo muitos caras ao redor de qualquer
maneira.
Ymir: Eles estão
todos em torno de você e você nem os nota, hein... Isso é realmente uma coisa triste...
Q: E quanto a você,
Ymir?
Ymir: ......Alguém
que possa me entender... Não, isso seria impossível, hein...
Krista: Eu posso
entender você, você sabe.
Fim da parte 1 (agora serão entrevistas individuais)
***
Q: Em primeiro lugar
veremos uma visão de Krista por si mesma. Obrigado por ter vindo para uma sala
separada.
Krista: Eu não
acho que minhas respostas vão mudar muito sem Ymir aqui... Isso está bem?
Q: Bem, eu acho que
vale a pena tentar. Agora, olhando para o seu físico e personalidade, você não foi
feita para ser uma soldada. Por que você se alistou, apesar disso?
Krista: Você está
certo... Eu aposto que muitas pessoas se sentem da mesma maneira também. Mas,
eu... Sempre quis alguém que me aceitasse...
Q: Que aceitassem
você? O que você quer dizer com isso?
Krista: Um soldado...
Seja ele da Polícia Militar, ou Garrison, é alguém que ajuda os outros. Eu acho
que eu queria me alistar para que eu pudesse usar a minha vida para salvar as
pessoas.
Q: Isso é baseado no
que você falou anteriormente, “as pessoas têm que ajudar uns aos outros”,
certo?
Krista: Sim... Exatamente.
Ao me tornar uma pessoa útil... Eu poderia encontrar, talvez um pouco, do meu
propósito na vida.
Q: Então você está
mesmo preparada para jogar fora sua vida, entendo.
Krista: Sim! É o
meu desejo... Morrer salvando os outros.
Q: Vamos passar para
a próxima pergunta. O que você acha sobre Ymir? Você pode dizer o que você não
podia antes aqui.
Krista: Ela é
minha preciosa amiga. Como todos os outros colegas de classe...
Q: Então, ela está no
mesmo nível que o resto? Mas parece que muitos já perceberam que “Krista está
sempre com Ymir”.
Krista: Eh... umm.
Eu acho que ela é diferente, afinal de contas... Por fora, Ymir tem uma boca
suja, sarcástica, e egocêntrica... Mas ela realmente é amável. Além disso, ela
é forte no coração e é capaz de viver de forma independente... Então eu acho
que eu a admiro um pouco.
Q: Entendo. Falando
das relações interpessoais, alguém da Scouting Legion deixou alguma impressão
sobre você?
Krista: Meus
superiores diretos são todos bons rapazes, e eu confio neles. Mas, eu tenho um pouco
de medo... Daqueles que estão no topo.
Q: Por que isso?
Krista: Porque eu
não tenho nenhuma ideia do que eles estão pensando. Não dá pra evitar já que eu
ainda sou uma recruta nova, mas... Eles têm um monte de planos secretos de
batalha. No entanto, não importa qual é o plano, eu vou tentar o meu melhor no
que fizer.
***
Q: Então, eu chamei
você aqui sozinha Ymir.
Ymir: O que...
Você não disse que eu estaria com Krista?
Q: É apenas por um
curto tempo, então, por favor, tenha paciência comigo. Gostaríamos de ouvir
sobre sua impressão pessoal de Krista. Você pode dizer o que você não podia, na
frente dela.
Ymir: Ela é
excessivamente casta. Muito benevolente – você pode dizer que ela é uma idiota.
Q: É verdade. Ela
mostra uma determinação tão forte ao ponto de não se importar em sacrificar-se,
como disse em nossa conversa anteriormente.
Ymir: É por isso
que eu disse que ela é estúpida. Ela realmente acredita que seja louvado morrer
fazendo “coisas boas”... Se eu não impuser limites, é perigoso que essa menina
seja realmente morta.
Q: Agora eu entendo
como o pensamento dela é diferente do seu. Então você não acha que é uma honra,
por exemplo, sacrificar sua vida para o bem da humanidade?
Ymir: Isso nunca
passou pela minha cabeça. Eu estou... Simplesmente vivendo por minha própria
causa.
Q: Como membro da
Scouting Legion que se aventura fora dos muros, parece-me que o seu pensamento
é um pouco incomum.
Ymir: Sim... Mais
ou menos. Os soldados da Scouting Legion são, talvez, apenas “sacrifícios para
a humanidade”, mas não é bem assim comigo. Eu não vou sacrificar minha vida por
ninguém.
Q: Então, sua decisão
é apenas de viver para o seu próprio bem?
Ymir: Isso mesmo.
Eu só estou vivendo por minha própria causa. Mesmo que eu acabe morrendo como
resultado, é algo que não se pode evitar.
Q: Porque você pode
perder sua vida desde que seja protegendo o que você deseja proteger, certo?
Ymir: Exatamente.
Hey, eu posso voltar para onde está a Krista agora?
Q: Só mais um minuto.
Por favor, diga-nos se alguém na Scouting Legion deixou uma profunda impressão
em você.
Ymir: Hmm... Eu
ouvi alguns rumores de que o comandante é uma pessoa afiada e capaz. Para
proteger a humanidade dentro dos muros, ele não tem medo de sacrificar seus membros...
E isso inclui Krista e eu.
Q: Você ficou
desapontada? Ou você ficou com medo?
Ymir: Eu não.
Neste caso, eu acho que ele está realmente fazendo a coisa certa. Se eu não
quero acabar um cordeiro sacrificial, eu só preciso me proteger.
***
Q: Tudo bem, agora
que vocês estão juntas mais uma vez. Vocês duas possuem objetivos em curto
prazo?
Krista: tentar o
meu melhor e me acostumar com a Scouting Legion. E me esforçar para que eu
possa ser útil em batalha.
Ymir: Quanto a
mim, bem... Agir da melhor maneira, e sobreviver.
Q: Ymir, você é bem
forte.
Ymir: Se eu não
for, eu não vou ser capaz de sobreviver neste mundo. Se eu fosse otimista e agisse
como uma boa garota como Krista, eu ia acabar no estômago de um titã em muito
pouco tempo.
Krista: eu não
estou agindo como uma boa menina!... Então, isso é como parece para você, Ymir...?
Ymir: O-o que,
não fique tão triste! Isso foi apenas um exemplo, ok!
Q: Agora, olhando
para o futuro, “se a humanidade estiver livre da ameaça de titãs”, o que vocês
desejam fazer?
Krista: Um mundo
sem titãs...? Eu nunca pensei nisso antes...
Ymir: ... Huh.
Quando isso acontecer, o ser humano vai acabar lutando entre si em seguida. Uma
guerra sobre territórios, uma guerra entre os nobres e pessoas comuns... Todas
estas coisas estão acontecendo em todos os lugares agora. Está apenas escondido
sob o problema titânico conhecido como Titãs.
Krista: Então
é... Assim? Com os Titãs nos deixando, os humanos vão... Ainda continuar a
atirar pedras, e machucar uns aos outros?
Q: O que você fala é
de fato um problema da sociedade, Ymir. Mas bem, vamos falar sobre um sonho um
pouco mais feliz aqui, não é?
Ymir: Um... Sonho,
hein...
Krista: ...Isso
mesmo, Ymir! Nós poderíamos ir para uma terra distante juntas. Lembra-se que Eren
e os outros disseram? Sobre o quão grande e quão largo é o mundo além das
paredes...
Ymir: Juntas, em
uma terra distante, hein... Soa bem. E, ninguém diria que há coisas sobre o
nosso passado, e educação ou...
Krista: Sim.
Poderíamos viver em paz. Poderíamos voltar algumas vezes e visitar todos. Seria
bom... Se pudéssemos estar sempre juntas assim.
Q: Isso é um sonho
maravilhoso. Por fim, deixe uma mensagem para as pessoas que estão lendo a
entrevista.
Ymir: Eu sou ruim
nessas coisas... Krista, você pode fazê-lo.
Krista: EH ?! Nossa...
Erm, nós ainda somos novas soldadas, mas vamos tentar o nosso melhor, então,
por favor, nos dê seu apoio... Algo como isso está bom, certo?
Ymir: Isso é bom.
É razoável.
Q: Muito obrigado.
Num relance, Ymir e Krista parecem ser opostos completos com
seus pontos de vista e atitudes em relação ao mundo.
Krista, que demonstra a sua vontade inabalável de se tornar
uma pessoa útil, como ela diz, ainda está oscilando aqui e ali, e seu completo
oposto, Ymir, que fala sobre a sua não preocupação com as pessoas, ainda é
fortemente determinada a proteger o que ela deseja . Essa diferença é notável
nesta entrevista.
No entanto, no fundo de seu núcleo, elas são bastante
semelhantes, e isso é o que as une.
Elas são uma dupla profundamente interessante, por isso manteremos
uma estreita vigilância sobre suas ações futuras.
Veja Outros Posts Relacionado a Ymir e Christa
Clarisse e Alex pt6 - Final
Olá a todos! Cheguei para postar o último capítulo dessa minissérie que surgiu meio que de improviso mas que foi muito bem recebida aqui no Kono-ai-Setsu, MAS, antes de mais nada, um breve pedido de desculpas pelo atraso (XD)
Pois é, pois é, eu sei que estou umas duas semanas atrasada com esse capítulo. O pior é que eu corri que nem uma louca e consegui escrever a tempo naquela semana! Só que por pura falta de organização minha não consegui vir aqui para fazer essa postagem. Incompetência, eu sei, mas espero que vocês possam me perdoar diante do texto da parte final dessa história.
Sim, parte final, vocês já leram três vezes até chegar aqui. Tudo o que é bom termina (e o que é mediado também, vamos ser mais modestos né) então, até segunda ordem, a história de Clarisse e Alex vai chegar a sua conclusão nesta parte. Prefiro que seja dessa forma do que ficar alongando e dificultando as coisas para as personagens quando já havia traçado uma rota certa para sua resolução.
Espero que esta sexta e até então última parte dessa simplória história de romance seja do agrado de quem acompanhou o enredo até aqui. Da minha parte fica uma grande alegria em ter criado e trabalhado com personagens tão interessantes quanto as três mais centrais da trama (Alex, Clarisse e, é claro, Jeniffer [#teamJenifer]).
Tenho planos para, logo que esteja livre do original que estou escrevendo em maratona, volte a trazer contos para vocês aqui do KaS. Na real eu já tenho um material aqui, mas ele está reservado para projetos yurísticos um pouco mais ambiciosos (detalhes: no dia em que eu puder dar mais detalhes!)
É isso. Agradeço de coração aos leitores do blog, em especial aos leitores das histórias que trazemos com carinho a todos e, sem nunca esquecer, à equipe KaS, que me dá sempre oportunidade de dividir minhas loucuras ficcionais com vocês!
Boa leitura!
Outras opções de leitura:
Leitura online (mediafire)
Clarisse e Alex, final
por Lilian Kate Mazaki
A festa de final de ano na redação estava animada como sempre. Em
várias paredes posteres de versões ampliadas da capa da edição
especial de final de ano eram exibidos como um troféu simbólico por
todo o trabalho desenvolvido pela equipe no período. Era bem
verdade que o fato de aquela também ser a última tarde no
escritório antes das férias coletivas, que durariam até o fim da
primeira semana de janeiro, deixava todos mais descontraídos, mas
ainda persistia o sentimento de comemoração pelo dever cumprido nos
últimos meses.
Clarisse recebia mais cumprimentos do que o de costume naquelas
ocasiões. Seu trabalho como assistente direta do editor-chefe da
edição especial lhe rendera uma boa impressão mesmo entre seus
colegas mais distantes. A jovem jornalista havia conseguido cumprir
sua função dupla de supervisão e ainda produzir conteúdo sem
desfazer-se de sua simpatia habitual. Com clareza e tolerância na
medida correta Clarisse conseguira sair-se muito bem em um teste que
poderia lhe abrir portas apartir próximo ano.
― Clarisse, nós estamos combinando de depois dar uma esticada em
um barzinho da zona sul. Não quer vir conosco? ― perguntou Joana,
uma revisora baixinha que Clarisse pouco lembrava de ver pela
redação.
― Eu? Ah, não vai dar. Eu tenho outros planos. ― respondeu,
aproveitando a brecha daquele pequeno "corte" para
desvencilhar-se do grupinho formado quase que integralmente pelos
mais novos do departamento editorial.
A verdade é que a mulher de cabelos castanhos não estava no clima
de descontração da maioria. Pelo contrário, a mente da redatora
estava tensa como há algum tempo não ficava. Seus olhos percorriam
ligeiros as rodas de conversa, buscando uma figura familiar. Qualquer
vislumbre de cabelos pretos já lhe faziam o coração dar um salto
sutil no peito. Havia passado os últimos três dias reunindo toda a
coragem que jamais tivera durante toda a vida. Sua decisão estava
tomada e agora só caçava pela oportunidade de, enfim, esclarecer
tudo o que ficara pendente na sua vida desde a faculdade.
Por que logo quando mais queria não conseguia encontrar Alex em
lugar nenhum? Seria a Vida uma senhora tão irônica e desdenhosa
quanto a misteriosa Jenifer que, depois de aparecer no seu
apartamento para sacudi-la no conforto de seus medos, jamais dera
notícias novamente?
― Ricardo, você viu a Alex por aí? ― perguntou Clarisse,
chegando até o amigo, um dos poucos não envolvido em alguma
conversa. Sua atenção estava toda para a tela do smartphone, tanto
que ele demorou alguns instantes para perceber que estava sendo
chamado.
― Opa, Clari. Eu não vi a Alex não. . . Aconteceu alguma coisa
para precisar chamá-la? ― perguntou o homem, num tom
desinteressado nada convincente.
― Não. Apenas estranhei que a autora da capa não estivesse em
lugar nenhum. ― respondeu Clarisse, ansiosa.
― Conta outra. ― retrucou Ricardo, sorrindo. ― Tem alguma coisa
aí e eu quero saber de tudinho. Vocês nem tem se falado há semanas
e agora você está procurando-a? Sei, sei. . .
Clarisse tentou parecer irritada, mas a maneira debochada do amigo de
falar era demais para manter sua seriedade impecável. Porém a
impaciência não lhe permitia ficar naquela troca de provocações
típica dos amigos por mais tempo:
― Olha, Ricardo, já vai ser muito difícil falar tudo uma vez,
então não tente me fazer dizer tudo antes da hora e para a pessoa
que nem deveria estar se intrometendo nos assuntos de suas amigas! ―
chiou a mulher, num tom baixo, quase ríspido.
― O-oh. Uma resposta perfeita, Clari. ― debochou Ricardo, com
toda a cara de quem confirma as próprias suspeitas. ― Olha, já
faz um bom tempo, mas eu lembro de ter visto a Alex conversando com o
Valter lá perto da entrada.
Sem esperar nem despedir-se, Clarisse deixou o amigo e partiu na
direção que fora indicada. Como o esperado nem Alex nem Valter
estavam por ali, mas, sem desanimar, a mulher saiu do do ambiente da
redação e adentrou o primeiro corredor de salas individuais que
viu. Olharia um por um se fosse necessário.
Talvez ela estivesse exagerando na sua afobação, porém o medo de
que perder a coragem e jamais fosse capaz de dar seu passinho para
fora do armário que cercava sua vida lhe impulsionava.
Alex fechou a porta da sala de reuniões e suspirou. Estava um tanto
relaxada graças à dose mediana de alcool que já consumira em pleno
meio de tarde, porém uma leve chatiação insistia em bater no
cantinho da cabeça. Não era a primeira vez que passava por uma
situação daquelas, mas era sempre uma coisa ruim.
Valter era um bom homem e chefe, no fim das contas. Era uma pena que
as coisas tivessem caminhado daquela maneira.
Sem pressa e pensando em escapar da festa e ir direto para casa, Alex
atravessou dois lances de corredor até quase colidir de frente com a
última pessoa que poderia esperar ver naquele momento:
― Clarisse?! ― exclamou a fotógrafa, mais pelo susto.
― Alex! ― a jornalista pareceu tão aliviada com aquele quase
esbarrão desastroso que isso chamou a atenção da morena. ―
Estava te procurando a um tempão, sabe.
― Ah é? Eu. . . Eu estava tendo uma reunião de trabalho
inesperada. ― disse Alex, apontando para o corredor de onde veio.
― Com o Valter? O que pode ser na véspera das férias? ―
perguntou Clarisse, franzindo a testa.
― Não. Nada de urgente. ― desconversou.
― Ah, mas é ótimo que te encontrei. Eu queria muito. . . Falar. .
. Contigo.
― Falar? ― repetiu Alex sem entender por um momento e então ela
acordou para o significado embutido daquelas palavras. ― Falar?!
Ora. . . Eu te disse que podemos conversar a hora que você quiser.
― Sim. Por isso mesmo. ― disse Clarisse, balançando
afirmativamente a cabeça. ― Acho que precisamos conversar. Agora.
― Agora? Tipo, agora? ― perguntou a fotógrafa, surpresa. Por
instinto ela olhou para os lados e sobre os ombros, precavendo-se da
aproximação de qualquer pessoa.
― Isso. Por aqui. ― disse Clarisse, segurando deliberadamente o
pulso da outra e puxando-a para a sala de reuniões mais próxima.
Alex ficou sem reação diante daquela iniciativa e deixou-se levar.
Quando viu estavam dentro de uma pequena sala com uma mesa elíptica
ao centro. Clarisse trancou a porta sem fazer barulho.
As duas mulheres se encararam em silêncio. Clarisse abriu a boca
para falar, mas pareceu incapaz disto. Desviou o olhar. Alex puxou o
ar, pensando em quebrar o silêncio, mas desistiu antes mesmo de
começar. A cabeça desta estava borbulhando constantemente com
aquela situação inusitada.
Depois de dias de silêncio e de fossa para ela, agora estavam mais
uma vez cara a cara e parecia impossível que aquela situação não
se solucionasse enfim, para o bem ou para o mal. A noção dessa
realidade fazia as pernas da morena perderem um tanto das forças.
Quanto mais os segundos se arrastavam mais Clarisse parecia perder a
capacidade de tomar a iniciativa do diálogo. Percebendo isso Alex
decidiu que faria isto. Porém ao abrir a boca a redatora ergueu a
mão num gesto claro de pedir que a palavra fosse sua. Porém o tempo
voltou a correr sem que nada fosse dito:
― Clarisse. . . ― disse Alex, sem saber muito bem o que dizer a
seguir.
― Espera. . . Sou eu que preciso tomar uma atitude aqui. Eu. . . ―
começou a mulher de cabelos castanhos, nervosa. Seus olhos brilhavam
quando encararam mais uma vez o olhar insistente de Alex.
― Mas. . .
― Ah, que se dane também.
― O q-... ― tentou questionar a fotógrafa, porém sua ação foi
cortada por algo que mesmo que sentisse vibrar no ar, não acreditou
realmente que aconteceria.
Clarisse avançara para tomar-lhe os lábios. Um beijo suave, quase
amedrontrado e que logo se desfez. Alex sentiu seu diafragma se
tensionar absurdamente diante do toque, assim como seu ventre.
Demorou um par de segundos para que sua pulsação pudesse
correponder a um ato tão fugaz:
― C-Clari. . .
― Droga. ― xingou Clarisse, o rosto lívido e os olhos brilhando
como nunca. ― É. . . É difícil dizer alguma coisa assim, de
primeira.
― É. . . ― concordou a fotógrafa, acolhendo em seus braços a
outra que se aproximou de maneira quase inconsciente. ― Talvez. . .
Talvez as palavras possam vir depois.
E dizendo isso Alex pode enfim atender ao pedido que tanto tempo
morou dentro de si e inclinou-se sobre os lábios de Clarisse,
tomando o beijo que tanto povoara seus sonhos de todos aqueles anos.
Esta não resistiu. Tentou retribuir da melhor forma. Tremeu
evidentemente quando suas línguas se entregaram àquele momento que
no fundo ambas aguardaram com tanta ansiedade. Alex podia sentir as
mãos de Clarisse nos seus ombros e nuca. Teve que controlar a
respiração para não deixar seus sentidos levarem-se por completo
naquele instante.
Engraçado, Alex pensou em algum lugar distante da sua consciência
enfraquecida. Engraçado como aquele beijo parecia tão forte como se
fosse ainda o primeiro que experimentasse com outra mulher. Talvez
por ser aquele o primeiro com a mulher que sempre desejara beijar.
Alguns longos minutos depois as duas enfim findaram aquele toque.
Mantiveram-se unidas pelo abraço, encarando a expressão leve e
maçãs ruborizadas da outra, com leves sorrisos brotando
espontaneamente:
― Me desculpe ser tão idiota. ― disse Clarisse. ― Todo esse
tempo eu só compliquei o que poderia ter sido simples desde o
começo.
― Está tudo bem, Clari. ― respondeu Alex, extasiada com o
momento. ― Cada um tem seu tempo. Você tinha o seu.
Não precisavam dizer mais do que aquilo. Deixaram-se emudecer por
mais uma dúzia de beijos ternos e desejosos. Seus sentidos
completamente voltados para o momento.
Talvez tenha se passado metade de uma hora, tentou mensurar Alex
quando retornaram à realidade. Pouco a pouco, depois do momento de
êxtase, os pensamentos mundanos retornavam ao seu topor:
― Não parece certo. ― comentou Clarisse. Alex franziu a testa
com indagação. ― Não, não isso. Digo que não parece certo duas
colegas de trabalho tendo este tipo de comportamento em uma sala de
reunião da empresa. ― apesar do comentário pertinente, Clarisse
não tinha a expressão de quem realmente se preocupava com aquela
questão.
― Mas. . . ― começou Alex, lembrando de algo importante. ― Nós
não somos mais colegas de trabalho, Clari.
― Como assim? ― perguntou a redatora, sobressaltando-se. Antes de
responder, Alex indicou para que saíssem dali. As duas retornaram ao
corredor e começaram uma lenta caminhada sem muito destino.
― Eu pedi demissão hoje cedo. ― explicou a morena. ― Antes de
nos encontrarmos eu estava falando ao Valter pessoalmente sobre isso.
Achei que seria o certo.
― Mas por quê? Isso é por causa. . . Por causa de nós?
― Um pouco. ― admitiu Alex. ― Mas também é porque a Jenifer
me arranjou um trampo ótimo na editora onde ela trabalha. Ela
conseguiu uma promoção e com isso pode chamar alguém para
completar equipe.
― Jenifer. . . ― disse Clarisse, um tanto reflexiva. ― Então
você está indo para a editora concorrente. ― Eu não consigo
imaginar a Jenifer como diretora de arte.
― Pois é. ― concordou Alex, percebendo depois o que escutara. ―
Espera, você conhece a Jenifer?!
― Longa história, Alex. Outra hora te explico.
As mulheres tomaram o rumo dos elevadores, deixando a festa de
encerramento de ano para trás. Já na saída do prédio as duas
pararam, sem muito rumo:
― Será que você quer ir com calma? Eu posso te chamar pra almoçar
amanhã ou alguma coisa assim. ― sugeriu Alex, rindo-se. Estava tão
aliviada agora que o peso da incerteza se fora que seu senso de humor
melhorara muito.
― Você está achando que está lidando com uma lésbica do colégio
ou o quê, Alex? ― perguntou Clarisse, num tom cômico de
indignação.
― Nossa, já percebi que não. Lésbicas de colégio além de serem
ilegais de se ter algum envolvimento hoje em dia, não são muito de
falar abertamente a "palavra com L".
― Foi a Jenifer quem me disse que precisava começar perdendo o
medo de falar isso, se queria me livrar das "amarras". ―
explicou Clarisse.
― De novo a Jenifer. . . ― disse Alex, num tom meio enciumado.
― Nós podemos ir beber alguma coisa aqui perto e daí eu te
explico essa parte surreal dos acontecimentos. ― disse Clarisse,
ignorando a crise da outra, divertindo-se com a expressão de
assombro da outra.
― E. . . depois?
― Depois nós decidimos isso. Não é melhor assim?
― Concordo. ― disse Alex, com um sorriso de lado. Abençoando com
todas as forças o momento em que retornara para a capital.
[FIM]
Extra
A campainha soou pela terceira vez antes que enfim a porta fosse
aberta. Tiago Siqueira abriu a boca para falar, mas diante da imagem
que viu perdeu completamente as palavras no caminho:
― Pois não? ― perguntou Alex, que vestia uma camiseta desbotada
com tema de jogos da era 8-bits e um shorts.
― A-Aqui não é mais o apartamento da Clarisse? ― perguntou o
homem engravatado, sem conseguir desfazer-se da expressão
assombrada.
― É sim. A Clari está no banho agora. ― respondeu Alex. ―
Você é amigo dela? Pode entrar para esperar se quiser.
― Não, não precisa. ― respondeu Tiago. ― Eu só estava
passando e decidi dar um oi. Estou muito ocupado na verdade.
― Hm. . . ― gruniu Alex, olhando o homem de aparência impecável
de cima à baixo, como se o avaliasse. ― Seu nome é. . . ?
― Ah sim, desculpe. Tiago Siqueira, advogado. ― disse o homem,
extendendo a mão e sendo retribuído.
― Alex Mendes, fotógrafa e designer de vez em quando. ― disse a
morena. ― Acho que a Clari já me falou de você. . .
― B-Bom, é melhor eu ir andando! ― disse Tiago, cortando
deliberadamente o rumo da conversa. ― Foi um prazer, er, Alex.
Tiago atravessou o corredor de volta em movimentos um tanto
robóticos, rígidos. Alex ficou observando-o até desaparecer na
entrada do elevador:
― O Ricardo não pode estar falando sério sobre esse cara. ―
resmungou Alex para si, fechando a porta do apartamento.
terça-feira, 11 de novembro de 2014
Posted by LKMazaki
Lonely Wolf,Lonely Sheep - Os Iguais Se Atraem Mais

Kakimoto Imari é cute girl, baixinha e bonitinha; com traços
delicados, loirinha, branquinha e aparência com evocativa feminilidade – mais
parecendo uma boneca de porcelana daquelas que a gente manuseia com extremo
cuidado, pois ao menor choque poderia quebrar.
Kakimoto Imari é alta e moleca; morena, meio desajeitada,
fisicamente forte, ela tem um aspecto visual de fera selvagem – o fato de
gostar de pilotar uma moto enorme e pesada ressalta seu aspecto tomboy e viril.

Elas compartilham o mesmo mês e ano de nascimento, e ambas,
vitimas de um acidente, se encontraram no mesmo hospital e no mesmo dia em
busca de tratamento para lesões semelhantes.
Apesar de serem lesões físicas que acabam unindo e traçando
o destino das duas, são as lesões emocionais que as unem e faz com que elas se
tornem mais próximas do que talvez fossem se sofressem apenas de lesões
corporais.
Lonely Wolf,Lonely Sheep
Lobo Solitário, Ovelha Solitária

O título estabelece esteticamente a característica de cada
personagem, ressaltando a natureza romântica que enxergamos em elementos
complementares – e se você não leu este mangá ainda, com certeza estará
[corretamente] associando a cute Imari à ovelha e a tomboy Imari ao lobo, mas a
história vai além e promove uma inversão de papeis na personalidade de cada
personagem. Ambas possuem graves lesões emocionais que a aproximam, mas também
faz com que se repelem, com medo da não aceitação, por receio de não serem
compreendidas uma pela outra e principalmente vergonha de se exporem.
Tão próximo e tão longe. Quem nunca viveu ou sentiu isso? De
estar tão próximo a alguém ao ponto de escutar as batidas em seu peito, sentir
seu hálito; seu odor, mas ao mesmo tempo também sentir que há uma barreira tão
grande que parece intransponível ao ponto de inviabilizar que a relação atinja
um novo degrau. Lonely Wolf,Lonely Sheep é um drama lésbico-romântico não
explicito [infelizmente], que apesar de não ter largamente elementos de
comédia, é conduzido com tanta graciosidade pela autora Mizutani Fuka que rende
diversos momentos doces de pura ternura. Siiimmmm é muito, muito adocicado e
repleto de momentos meigos, é difícil se manter indiferente. A série consegue
transmitir muito calor e deixar o coração explodindo no peito. É de fato um
mangá yuri que se enquadra maravilhosamente bem no que se entende por
shoujo-ai; algo ingênuo, bonito, que faça o coração disparar, e com garotas
bonitas no centro da narrativa. Portanto, é altamente fantasioso e idealizado. E como a própria premissa sugere, há essa fantasia romântica de termos diversas familiaridades com a pessoa amada, por erroneamente sentir que quanto coisas tiverem em comum, mas chances tem de ficarem juntos.
Lonely Wolf,Lonely Sheep já se torna uma boa história ao se
enfocar nos conflitos da cute Imari e na aproximação da tomboy Imari, mas
cresce substancialmente quando se foca nos conflitos desta última; ela sendo
lésbica, se receia de manter uma relação – mesmo que seja apenas de amizade –
com outras mulheres, devido a um problema que ocorreu no passado. É então que a
cute Imari se mostra uma verdadeira loba e guerreira destemida, que não se
deixa derrotar pelas adversidades que se colocam no caminho que a levará até a
tomboy Imari. É uma trama açucarada e melodramática, inclusive há uma
personagem que é bem similar às clássicas vilãs mexicanas, com direito a jogar
a rival do amor escadaria abaixo (!!!).
O bagulho é doido. Não há um poço de profundidade aqui, é uma história simples
que se estrutura como um conto, curto e eficaz ao que se propõe, que é exatamente deixar o coração aquecido. A arte da autora é "redondinha" nem performática, é de linhas turvas e em alguns momentos de proporções imprecisas, mas tem seu charme e casa com o teor da história. As expressões que ela utiliza nos personagens são magnificas de hilárias e de amorzinho!
@beta_blood

Volumes: 01 (encerrado)
Ano: 2011
Autora: Fuka Mizutani
Serialização: Tsubomi (Houbunsha)
Demográfico: Shoujo
Estilo: Shoujo-Ai
domingo, 9 de novembro de 2014
Posted by Unknown