Archive for 01/03/2012 - 01/04/2012

Nostalgia KonoSetsu [Parte 01]

Olá pessoal!
Hoje, no Kono - ai - Setsu, estaremos falando do final da série que fez com que eu, Se-chan, criasse um certo blog e muda-se meu pseudônimo para uma das personagens mais carismáticas que já vi. Sim, Negima! chegou ao fim, mas não levou consigo o KaS, e muito menos meu amor pelo casal KonoSetsu ou meu carinho pela série (talvez um pouco pelos erros do final).

Nessa postagem, que será dividida em milhões de partes pela minha capacidade de exagerar no tamanho de postagens sobre algo que gosto muito, talvez não haja muito conteúdo para quem espera meus surtos que se tornaram normais aqui a cada épico capítulo onde KonoSetsu tivesse destaque, mas com certeza será cheia de nostalgia para quem é negimático, ou apenas alguém que gosta de me ver falando de séries que não conhecem (acho que tem uma quantidade razoável de pessoas nessa última opção =P).

A cada postagem que farei sobre o assunto, antes de falar propriamente sobre os volumes/capítulos, irei dar um pequeno relato de minha experiência com o casal, a série, e a importância dos dois em minha vida de otaku shoujo-ai ("viciada" ou "nerd" EM shoujo-ai, ou seja "viciada em séries de relacionamento entre garotas", NOT yuri, ou seja, curto é o romance, não aquelas coisas bizarras que só tem pegação XD).

Pois bem, que tal começarmos logo antes que pareça que estou chorando (fato que não aconteceu com o final da série, inacreditavelmente).

Boa sorte para quem irá realmente tentar ler essa postagem. (XD)
Para quem não sabe, o casal não é homenageado com o nome deste blog por acaso. Na verdade, Konoka e Setsuna foram minha primeira referência quando o assunto é shoujo-ai, e por muito tempo foi minha única. Quando comecei a ler Negima (no início de 2004, pelo velho scan ManKá), ainda nem tinham sido lançados os capítulos da lendária Saga de Kyoko, que dá destaque ao casal mais fofo (e praticamente único casal) da série.
Mas algum tempo depois, quando me atualizei sobre a série, e baixei vários scans americanos, tive meu amor aflorado, e além disso, fui apresentada a provável mais popular personagem de todos os mangás do senhor Ken Akamatsu. Eu, que já era fã da espadachim Shinmei Motoko, da série anterior do autor (Love Hina), já havia notado a existência de Setsuna pela lista de alunas que aparecia a cada final de volume da série pela "coincidência" com a antecessora espadachim, mas como nunca havia tido uma grande participação da mesma na série, acabou meio "esquecida" por mim, até o volume 4, onde ganhou grande perspectiva dos fãs pelas inúmeras cenas de resgate de sua Ojou-sama (ou Milady, para quem segue o padrão JBC).

Por outro lado, obviamente eu já tinha um carinho por Konoka, ela é uma personagem simpática e que fazia ótimas piadas. Porém, não havia imaginado nada parecido com o que seria o destino da futura (agora já) maga branca. Assim, a descendente dos magos de Kansai me conquistou após seu maravilhoso resgate a sua amiga de infância ainda no volume 5 do mangá, mas isso é assunto para algo mais adiante na postagem.

Por alguns anos, esta saga de Kyoto, foi minha única experiência com séries que continuam shoujo-ai (ignorarei Sakura Card Captors e sua Tomoyo stalker, pois não havia um casal shoujo-ai na série). A foto, os abraços, os apelidos, os resgates, tanto de Setsuna, quanto de Konoka, as asas de Setsuna, a frase épica de Konoka para Setsuna, tudo, simplesmente tudo o que aconteceu neste trecho do mangá, eram o bastante para mim. Poderia acabar naquele momento essas "indiretas", que para minha pessoa era o bastante de KonoSetsu, mas Akamatsu-sensei não parou, e eu agradeci.
Desde essa pequena amostra do que seria o casal KonoSetsu durante o andar da série, Konoka e Setsuna sempre foram minhas personagens favoritas da série, e por muitas vezes foram a razão de minha pessoa continuar a acompanhar Negima!. Além disso, foi o abre alas da minha experiência sobre shoujo-ai, e imagino que se fosse de outra forma, com outra série, não seria tão apaixonada por este estilo.

Depois dessa "pequena" introdução e de contar um pouco de como que meu amor sobre o casal despontou, gostaria que me acompanhassem por um leve histórico sobre ambas durante a série, e isso vai durar mais do que apenas esta singela postagem.
Ow yeah! Vamos relembrar coisas MUITO legais e começar logo a seção de surto, pois eu estava falando muito bonitinho e calmamente para uma postagem sobre KonoSetsu! (demorou pra cair a máscara de certinha XD)

Konoka Stalker...
Pois bem, esses três volumes, os melhores de Negima! (óbvio, eu gosto de KonoSetsu, portanto eu não consigo achar outros melhores). A melhor saga, a que contém quase todos os melhores momentos KonoSetsu, com certeza é uma surpresa para quem os lê a primeira vez. Acho que por eu não conhecer otakus na época, não participar de nenhuma rede na internet de conversa com frequência e, o essencial, não conhecer NINGUÉM que tivesse ouvido falar da série, esses volumes serem tão importantes para mim.
Setsuna esculachando o Negi. (XD)

Sério, quem não iria surtar logo no início do volume 4, com a Konoka perseguindo legal a Setsuna, ver pela primeira vez um rosto apreensivo da Konoka (e ser justamente por causa da Setsuna), ver Setsuna aparecer e desarmar facilmente Negi (com uma técnica que dá ligeira vergonha) e a ver salvar Konoka no banho termal. Com certeza, ali eu já gostava de Setsuna.
Primeiro resgate!!! (Todos vibra! \o/)
Já Konoka, com uma expressão mais séria, explica finalmente a enrolação entre ela e sua protetora (essa ainda nem sabia direito que era protegida XD) seu passado em comum com Setsuna, a amizade, o choro, a dúvida, com certeza, me tocaram. Nesse começo de saga, com certeza Konoka carregou o fardo de todos os sentimentos KonoSetsu. Mesmo que Setsuna se preocupasse excessivamente com sua Ojou-sama, ainda era em Konoka que os sentimentos mais profundos eram apresentados. Acho que isso se dá ao fato da Konoka ser uma personagem muito fofa e alegre, e que nessa saga se mostrou muito mais tensa do que o normal (além de ser uma personagem que estávamos mais acostumados a ver do que a Setsuna). Parabéns para o Tio Ken por ter feito eu prestar mais atenção na Kono-chan a partir desse momento.
Kono-Setsu eram muito fofinhas quando novas!
(Amor de infância, EU AMO!! *o*)
Mas como o tio Ken é muito legal, ele logo mostrou os sentimentos de Setsuna, a preocupação desta em proteger Kono-chan, mesmo de longe. Logo, Konoka é sequestrada e Setsuna em modo berserker (o mesmo modo que sempre fica quando alguém toca em "sua" Kono-chan) acaba com a festa dos vilões e tem sua primeira luta com a stalker profissional, Tsukuyomi. (XD)
1. Segundo regate/Setsuna Berserk mode.
2. Primeiros momentos da Tsukuyomi stalker na série.
Após o resgate cheio de raiva, o primeiro momento "doki doki" ("bate bate coração", se preferirem uma tradução escrota XD), que com a tradução feita pela JBC naquele momento, ficou bem menos legal na versão brasileira (afinal, trocar "Kono-chan" por "Konoka", muda MUITA coisa).
Primeiro momento "Surte até não poder mais" Kono-Setsu da série. (XD)
Fotoooo~! (*o*)
Se já estava bom, o melhor estava para vir. E como Akamatsu-sensei não é bobo, já começou a colocar piadas na parada, como a Konoka perseguindo a Setsuna na cantina ou dando uma "chegada" pra elas comerem juntas em um parque. Além, claro, da primeira fotinha delas juntas na série (a purikura - foto tirada naquelas máquinas que tem em play centers).

Já no volume 5 original, temos talvez um dos momentos mais fundamentais para entendermos o casal KonoSetsu: A vila cinema. Sim, aquele lindo lugar onde as duas ficam com roupas tradicionais lindas (e com direito a Setsuna vestida de Shinsengumi), onde vemos Setsuna pela primeira vez ter uma "quedinha" pro lado do arco-íris da força. Afinal, dizer que sua amiga de infância se tornou uma "belíssima donzela" não é nada comum (e todos adoramos isso).

Eu simplesmente AMO essa imagem!!!! (*o*~)
Entre algumas piadas, a maravilhosa, épica foto delas abraçadas, com pose mais do que surtante para os fãs, Konoka comentar que acha que as garotas que tiraram a foto acham que elas são um casal, além de fazer as garotas da turma pensarem também que elas são um casal, ter aquele momento tenso antes da luta contra a Tsukuyomi ser transformado em um momento lindo com a Setsuna falando ternamente para Konoka que não precisava se preocupar por que ela iria protegê-la não importasse o que acontecesse.
Todos surta com a Setsuna mostrando seu lado mais carinhoso e cavalheiro.
(Kyaaaaaa~ Sua LINDA! XD)
SÉRIO! Como eu não ia me apaixonar por uma personagem linda assim!? Além do mais, nesse mesmo capítulo ter Konoka tendo total confiança de que Setsuna iria salvá-la, com aquele sorriso maravilhoso dela, aiai, SÉRIO! Mr Ken acertou o meu coração com a flecha acertou a Setsuna nessa cena! (Surto 1 XD) Para meu total e pleno delírio, Konoka ainda saltou para salvá-la. De verdade, esse momento é lindo. Mesmo assim, a primeira cena que fui olhar quando comprei esse mangá 10 (versão brasileira), foi a foto delas. É uma imagem tão bonita, mas tão bonita, que por muito tempo para mim foi o sinal maior dos sentimentos entre as duas (essa imagem, e o voo no volume 6 original).
Setsuna com as asas (Sua LINDA! [2] *o*~)
Depois disso, no volume 6 (original), Konoka é sequestrada novamente, e Setsuna vai atrás de sua amada desesperada, junto com os protagonistas verdadeiros da série (fato que eu particularmente já muito ignorei XD), mostra sua verdadeira aparência, salva Konoka no maior estilão, e ainda recebe um mega-super-fofo agradecimento de Kono-chan sob o luar, escutando que ela estava parecendo um anjo. Após o resgate, (e infelizmente ver sua Ojou-sama fazendo pacto com a pessoa errada e ela mesma fazer o mesmo XD), Setsuna é convencia a ficar em paz em Mahora e deixar de ser medrosa e conviver normalmente com sua Kono-chan.
SUAS LINDAAAAASSSS~~~~!! É por isso que eu amo esse casal!! (Surtando geral *o*)

Bom, com isso terminamos o primeiro momento de reflexões, surtos e nostalgia Kono-Setsu.
Nessa postaem me esforcei bastante, tanto pelo meu amor Kono-Setsu e por vocês. O casal merece, e vocês também, seus lindos~! Obrigado por sempre comentarem tão fofos~!
A linha de postagens Kono-Setsu podem ser mais ou menos consideradas meu auto-exorcismo pelo final de Negima, afinal, acho que até agora não consegui entender que simplesmente a série que acompanhei durante 8 anos acabou.
Espero que todos tenham gostado e continuem me acompanhado nessa jornada até o fim dos capítulos Kono-Setsu dentro de Negima!.
E, é claro, continuem comprando o mangá pela JBC até o fim, pois o último capítulo tem um sabor especial para os fãs do casal! (\o/)
Até logo! o/
sexta-feira, 30 de março de 2012
Posted by Se-chan

Yuri Week Gallery #43

Olá pessoal!
Como estão? Passaram a semana bem?
Hoje teremos mais um turbilhão de imagens lindas e shoujo-ais! (\o/)


 Eu estava com saudade de fazer essas postagens mais "livres".
Afinal, com que assunto não repetido eu conseguiria colocar uma imagem
tão fofa da Konata com a Kagami?! (XD)
 Que tal essa imagem Haruka-Michiru??
LINDAS sempre!! (*o*)
 Essa imagem de Aoi Hana ficou bem fofinha né?
É uma série muito delicada e a imagem combina completamente
com o senso de estilo do mangá.
 Que tal um pouco de yonkoma yuri?
Yuru Yuri faz todos mais felizes, não?! (\o/)
E essa imagem de Sasameki Koto???
TODOS SURTA! (Not, só eu.... XD)
Mas eu achei essa imagem linda demais~
E esse título NADA discreto da reportagem na revista?!
Todos sabem que K-ON é uma série shoujo-ai... (XD)

E ai? O que acharam?
Simples, mas foi o que deu pra trazer essa semana. (desculpem....)
Comentem, por favor! (\o/)
Até logo! o/

Yuri Week Gallery #42


Ola pessoal!
Como estão?
Eu estou ótima, e como o único anime que estou vendo na temporada é Black Rock Shooter (e achei a série realmente muito boa), e como a série tem um teor realmente bom de shoujo-ai, resolvi que a postagem de hoje seria sobre esse título que tem me entretido muito! (\o/)

Vamos lá?

Mato e Yomi realmente são o ponto alto da série (desde o OVA fumado XD), com toda aquela amizade, dramas e afins.
Quem que acredita numa simples amizade entre elas? (XD)
Yu e Mato até que .... entendo. Mas  não gosto não. (XD)
Essa imagem eu vi no Tumblr e achei bem interessante.
Vai dizer que essa disputa da Mato com a Kagari não é SUPER demais na série?! (*o*)
Mesmo assim, tenho um medo sem limites da Kagari.
Sério, quem não tem medo dessa maluca possessiva? (XD)
No final, continuo achando Mato e Yomi as mais legais juntas.
Por mais que tenham outras combinações, as duas fazem um "casal" interessante.

E ai?
O que acharam?
Gostam da série? Não viram até agora porque o pessoal ficou assustando você falando que era ruim?
Eu achei muito boa a série. Esperei abaixar um tanto a poeira do pessoal falando mal pra ver a série e achei simplesmente ótima. (=D)
Comentem e
Até logo! o/
terça-feira, 20 de março de 2012
Posted by Se-chan

Clássicos #03: Maya's Funeral Procession


Eu estava querendo escrever sobre algo recente que eu tivesse acabado de ler. É mais prático e tudo ainda está fresquinho na memoria, pronto para passar para o papel. Com isso, recentemente eu peguei pra ler um clássico, para dar continuidade a minha série de postagens sobre mangás clássicos. Por mais que o novo soe “melhor”, eu defendo que todo fã de yuri deva conhecer um pouco mais das origens do gênero e acaba que independentemente da obra em questão ser boa ou não, ela é um excelente material de estudo, sobre um época. Então, acabei pegando pensadamente para ler, Maya no Souretsu (Maya's Funeral Procession), da mangaka Yukari Ichijo, publicado originalmente em 1972, um ano após Shiroi Heya no Futari (este que é datado como o primeiro mangá yuri a ser publicado).

E o que eu posso dizer? A história é fraquíssima, como não poderia deixar de ser, uma vez que para os padrões atuais, muitas coisas ali soam obvias demais e o fim da história, já se nota desde o primeiro capitulo. Por isso eu me pergunto se realmente é válido julgar Maya no Souretsu (ou qualquer outro clássico antigo), com os olhos críticos atuais, afinal, mesmo diante de um hit como o mangá sensação do momento, Prism, este parece conter ainda mais personalidade. Algo que o diferencia de muitos. O curioso é que a execução do roteiro de Maya no Souretsu é tão afiada, que você simplesmente devora todo o capitulo initerruptamente. E bem, é um mangá shoujo de 1972 – Como comentei na resenha de Claudine...!, os mangás destinados ao público feminino nessa época, tinham um tendência a serem bem mais melodramáticos. Acredito eu que muitas series, colocam as novelas mexicanas facinho no bolso, inclusive. Muitos, principalmente os homens, chamam isso de recursos baratos de roteiro, ao apelar para as lágrimas fáceis. Mas foi um momento conturbado, principalmente para a classe feminina. Fora que o fator emocional, sempre foi algo bem característico nosso, embora eu considere isso algo que independe de gêneros demográficos.



De qualquer forma, é algo que eu adoro. Principalmente se for um melodrama bem executado. Ou pode ser tosco também, desde que dê para rir. Maya no Souretsu é um shoujo com uma temática bem sombria. É classificado como terror psicológico, mas não espere imagens assustadoras ou algo do tipo. Na verdade, o terror se dá de forma implícita, na reação dos personagens a determinado fato ocorrido. Mas possui uma boa tensão psicológica e reviravoltas interessantes, embora algumas já fossem esperadas. A história começa com a personagem principal, Reina, e sua família, que vão passar as férias na casa de verão. Mas estranhos incidentes começam a ocorrer, como pessoas morrendo uma a uma e até animais de estimação viraram alvo de fúria de alguém. Em meio a tudo isso, Reina conhece a personagem título da nossa história, Maya, e fica completamente e instantaneamente (!!!) encantada pela misteriosa vizinha. Acontece que Maya está sempre vestindo roupas longas e escuras, e parece carregar uma dor imensa em seus olhos. Além do vasto conhecimento que demonstra ter sobre a família de Reina.

Bom, eu quero acreditar que mesmo que você não tenha lido, já imagine quem está por trás de tudo isso. Mas a grande questão nem é essa, mas sim, por quê? A Yukari Ichijo tem astucia, pois num mar de obviedade, ela ainda consegue surpreender com reviravoltas peculiares, assim como manter uma linha narrativa que consegue prender a atenção, por ser envolvente. Um ponto em que se nota uma certa forçada de barra, é no que diz respeito ao relacionamento entre Maya e Reina. Tudo bem paixão a primeira vista, mas faltou um desenvolvimento entre elas, que justificasse a intempestiva paixão que Reina sente por ela, quase que instantaneamente. Claro que não havia muito tempo disponível para isso, mas de toda a história, isso é algo que incomoda um pouco, uma vez que você não consegue sentir afeição por nenhuma das duas.





O fim é aquele de sempre: TRÁGICO! Fiquei com um certo nó na garganta, porque sou um pouquinho feminista e não consigo engolir bem certas resignações do universo feminino. Mas o melodrama é excelente. Não vai te fazer chorar, mas em alguns momentos você talvez sinta vontade de rir. É divertidamente OOOOOOVEEER MELO-DRAMATICO!!! O Yuri não é o forte aqui. Cai bem para o que conhecemos aqui no ocidente como shoujo-ai. E como tal, é muito bonitinho, principalmente porque a Reina é bem novinha e a Maya é um pouco mais velha. Digamos que a Reina tenha 14 anos e a Maya, lá com seus 18 (eu sei que yurifags tem fetiche com isso). E tem algo a mais, que eu prefiro não revelar, pra não estragar a experiência dos possíveis interessados no mangá.

Em 2005, Maya no Souretsu foi relançado pela Shueisha em um volume encadernado, trazendo junto mais 2 histórias. Ambas foram publicadas nos anos 70 na lendária revista shoujo, Ribon. Além da história de Maya e Reina, que contém incríveis 258 páginas em um único capitulo, temos "Otouto" (Little Brother) e "Kurisuchiina no aoi sora" (Christina's blue sky), mas com exceção da primeira nenhum das outras duas tem insinuações de shoujo-ai, portanto não há motivo para comenta-las. Outro ponto interessante nessa série, é que a Ichijo se viu amplamente influenciada pelo mestre Osamu Tezuka, algo notável pela presença de ilustrações que se assemelham às Xilogravuras. Mas se nota uma evolução do tipo de traçado que ficaria bem popular no fim dos anos 70 e anos 80. Algo mais arredondado, olhões brilhantes e expressões de choque. Para a época, o estilo de arte da Ichigo é sensacional. Os personagens agem como fantasmas e isso fica bem nítido para o leitor, com suas expressões tão dramatizadas, que mais lembram atores de uma peça teatral. Maya no Souretsu é um mangá que você vai se encantar ou ficar horrorizado pelo exagero dramático, mas de recomendável leitura. Principalmente, porque pra época, uma história tão sombria e envolvendo um amor proibido entre duas meninas, deve ter dado o que falar. Obviamente, com a cultura do Japão, onde o romance e/ou encanto entre/por mulheres é permitido até certo ponto/idade, o mangá se encerra de uma forma em que a mensagem é intrinsecamente clara: Você pode se encantar e até se envolver com outra garota, mas no fim das contas, você vai se casar com um homem e constituir uma família. 


Autora: Yukari Ichijo
Ano: 1972
Editora: Shueisha
Revista: Ribon
Demografia: Shoujo
Gênero: Tragédia, Shoujo-ai, Drama, Romance, Horror
Onde encontrar: Aino Scanlation
domingo, 18 de março de 2012
Posted by Unknown

Yuri Week Gallery #41

Olá pessoal!
Como estão?
Hoje, o Gallery tem um assunto meio difícil. Ontem, eu comprei a edição 2 de K-ON!, e vi a quantidade imensa de piadas shoujo-ai nos yonkomas, e fiquei me questionando: Seria tão bom ter mais mangás assim no Brasil (ou REALMENTE shoujo-ais).
Então, o que eu quero dizer é que hoje o Gallery é sobre os mangás shoujo-ais que eu gostaria que viessem para o Brasil!


Em primeiro lugar, EU gostaria que viesse para o Brasil o meu mangá shoujo-ai favorito né!
Sasameki Koto é meu amor eterno shoujo-ai e eu faria de tudo para vê-lo aqui no Brasil.
Com certeza, seria um sonho ter o mangá de Sumika e Kazama em mãos. (=D)
Mas como o mercado brasileiro é difícil, seria muito mais fácil vir a esse país uma série já conhecida do grande público, e como (imagino eu) Strawberry Panic é um título mais comum aos ouvidos dos leitores de mangás, presumo que seria um ótimo título para vir.
(apesar de não ter uma qualidade tão boa...)
Falando em série popular, seria uma grande jogada qualquer uma das editoras de mangá trazer a versão em quadrinhos da (provável) melhor série de yonkoma
que ganhou animação ano passado.
Yuru Yuri tem ótimas piadas como qualquer outro yonkoma, e como séries como K-ON! e Hetalia tem vindo para o país, por que não trazer um yonkoma com tema shoujo-ai?
Seria risos, surtos e shippagem na certa! (XD)
Se estamos falando de yonkoma,
temos que falar do mangá mais fofo shoujo-ai da atualidade.
Wife and Wife (Fu~Fu) é uma série muito agradável, e seria bom para não assustar os leitores com nenhum mangá yuri muito forte (como Shoujo Sect ou Kannazuki no Miko).
Ótima pedida, mas não tenho muita esperança (infelizmente).
Falando em mangás mais leves, Girl Friends seria um
dos melhores mangás para virem ao Brasil.
O público do nicho adora a série, tem um traço atrativo para os fãs de shoujo,
é leve e agravável para quem quer entrar no "meio".
Se um dia perderem o medo de trazerem mangás shoujo-ai, Girl Friends pode ser um dos carros chefes, com toda certeza.
Que tal um clássico vir para o Brasil?
Seria ótimo. É um mangá que tem uma grande fama internacionalmente, renomado
e interessante não só pelo cunho romântico, mas também por retratar personagens verídicos.

Que tal?
Há muitos outros mangás que seriam ótimos se viessem para o Brasil.
Qual o mangá que vocês gostariam?
Comente sua opinião, vamos sonhar juntos e reivindicar assinando o abaixo assinado (link na barra ao lado)
Até logo! o/

Yuri Week Gallery #40

Olá!
Como estão?
Pois bem, hoje o YWG é especial, e sabem por que? Por que resolvemos agradar uma leitora! (\o/)
Nossa leitora de longa data (e bota longa data), Manu, pediu uma postagem de um casal específico, e como pedido de leitor é uma ordem, vou obedecê-la com muito prazer!


Hoje, para felicidade dos fãs da série, teremos Nanoha e Fate (Magical Girl Lyrical Nanoha)!


Começando pelas imagens fofinhas, eu digo que a própria Manu que fez eu começar a ver a série, pois me contou um spoiler que eu não fazia ideia e me fez surtar demais.
(O spoiler vai ser mostrado na última imagem da postagem XD)
Eu pensava que Fate era Tsundere, mas pelas poucas cenas que vi dela ela é mais Kuudere...
(pulei para o último episódio da temporada para ver se tinha boas insinuações XD)
Mesmo assim, elas parecem realmente muito fofas juntas!!! (*o*)
Essas imagens oficiais são de matar! (XD)
Esses sorrisinhos, olhares e tudo mais..... Aiai! (*o*)
Que tal? É difícil não shippar elas certo?!
Elas mais velhas são muito interessantes juntas também!
É BEM legal mesmo~ (XD)
Essa imagem está muito boa.
Esse tom profundo, sério, ficou muito bem nelas!
Que tal shippar com mais força?!
Casamento!! Realmente ficam maravilhosas como noivas~ (*o*)

A próxima imagem (a última deste Gallery) contém spoiler grande, maravilhoso e surtante:

YEAH!!! Filha!! FILHA!!
Como eu não sabia que elas tinham uma filha!?
Poxa, ninguém além da Manu soube me falar desse
spoiler maravilhoso pra me convencer a ver Nanoha!?

 Assim, depois desse último surto, vamos terminar esse Gallery agradecendo nossa nova amiga e leitora de longa data Manu que pediu por imagens desse lindo casal!
Até logo! o/
terça-feira, 6 de março de 2012
Posted by Se-chan

Aqua Blue Cinema ~Gostinho de Amizade Colorida


Aqua Blue Cinema (Mizuiro Cinema) foi o primeiro mangá que eu li da Otsu Hiyori e engraçado que eu peguei ele, meio que sem esperar nada. Tanto que depois de ler o primeiro capitulo, abandonei a leitura, por motivos diversos e relutei a voltar a lê-lo por imaginar que fosse uma história sem substância alguma. O primeiro capítulo é basicamente a sinopse da história: “Aqua Blue Cinema é sobre uma atriz e uma menina que ela conhece por meio de circunstâncias incomuns.” – POAAAR, o que esperar de uma sinopse dessas? E já digo que nem foi à sinopse que me atraiu e sim o character designer bonitinho e as cores chamativas, além do título. Sou dessas.

Mas Aqua Blue Cinema é realmente sem substância alguma? Beeeeem, com relação ao enredo, sim. Yuri-chan é uma jovem atriz, ao que tudo indica famosa e vivendo num ritmo de idol, já que a garota não pode nem ao menos se bronzear ou se envolver em relacionamentos afetivos, com seu empresário a tratando como uma boneca de porcelana. Mas a história não se foca nisso – Otsu Hiyori até comenta sobre esse detalhe nos freetalks, que recebeu bastante material, mas que tinha dúvidas se realmente conseguiu recriar o universo das celebridades. A resposta é que ficou bem superficial, mas combinou perfeitamente com a história –, Yui-chan está do alto de uma pedra, observando o mar quando é interceptada por Tae-chan, que pensa que a garota está prestes a cometer suicídio, mas ela é tão desastrada que realmente acaba derrubando a jovem atriz no mar, a molhando completamente. A partir desse mal entendido, as duas passam a se relacionar como amigas.


Aqua Blue Cinema é a típica história onde a personagem demora a descobrir seus sentimentos, com uma atmosfera completamente shoujo-ai, ou seja, praticamente sem envolvimento romântico. Mas esse é o ponto forte da série de Otsu Hiyori, principalmente porque é basicamente um daqueles clássicos slice of life de raiz, onde somos levados a conhecer juntamente com a Tae-chan, um pouco mais sobre o cotidiano da Yui-chan. É realmente muito lindinho o modo como isso é retratado, fazendo qualquer um vomitar arco-íris com a gentileza e aparente inocência de Tae, que passa a ser a assistente pessoal de Yui, que a contrata com segundas intenções. Com isso, elas acabam indo parar em Tóquio, dividindo o mesmo apartamento e a mesma cama. Mas nada comparado a um Prism da vida, aqui a delicadeza é que fala mais alto e não há sequer nenhum momento romântico, porque a Tae-chan vive praticamente em outro universo.

E a história se encaminha assim, de forma leve e descompromissada, ressaltando a amizade entre as duas. Obviamente, há um fio condutor, que é a predileção de Yui pelo sexo feminino e o fato dela já ter namorado uma garota e sido abandonada. É um drama bem sútil. Isso tudo só faz crescer a ansiedade de ser ler o desfecho final de Aqua Blue Cinema em todo o seu clímax, mas infelizmente o resultado sai muito aquém do esperado, chegando a ser um pouquinho frustrante. Interessante é ler os freetalks da Otsu Hiyori ao termino do mangá, onde ela revela ter se arrependido amargamente de ter feito 6 capítulos e não os 5 previstos. E realmente, ela apenas confirma um sentimento geral, de que determinada situação empregada por ela na história, foi completamente descartável e talvez fosse bem mais pratico, ter se focado exclusivamente na dupla principal e sua relação.


Mas esse detalhe ainda não é o suficiente pra tirar o brilho e frescor de Aqua Blue Cinema. Uma leitura leve, bobinha e extremamente descompromissada, mas que te dá à impressão de que te faz levitar a cada página. Ao contrário de Morinaga Milk, que retrata as garotas de forma sempre delicadas e gentis, mas ao mesmo tempo, com tensão sexual a flor da pele. As garotas da Otsu Hiyori são bem mais idealizadas, sendo que dificilmente as verão sendo retratadas repletas de impulsos sexuais. Tudo isso é maximizado na sua principal série até então, o mangá Clover. A Yui-chan é retratada como uma garota determinada, que sabe o quão linda é e de um gênio forte. Mas ainda assim, não está tão distante da imagem de uma gatinha abandonada e solitária, a procura de um “dono”. A Tae-chan é incrivelmente gentil e meio ingênua, que sequer deve ter se apaixonada alguma vez na vida, mas não chega a ser uma Kuromuna Sawako, de Kimi ni Todoke. É completamente avoada e fico seriamente em dúvidas qual foi o momento onde ela realmente se descobriu apaixonada por Yui-chan. As duas personagens tem uma excelente química. Sabe, se tem uma super amiga e tem com ela, um relacionamento afetivo que soa quase como uma amizade colorida, certamente se verá um pouco nas duas. Não há muito o que falar sobre Aqua Blue Cinema. É como comer um pedaço de pudim. É delicioso, mas essa sensação de se estar flutuando e poder tocar as nuvens dura muito pouco, mas deixa um sabor doce e de contentamento, como resquícios de um beijo.

Autora: Otsu Hiyori
Volumes: 01
Ano: 2009
Revista: Comic Yuri Hime
Gênero: Drama/ Slice of life
Demografia: Shoujo
domingo, 4 de março de 2012
Posted by Unknown

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