5 Responses so far.

1. 

   maxwell says:

   8 de agosto de 2020 às 21:14

   Que bom que estão no spotify. Na real eu percebi que estavam quando buscava por um podcast sobre yuri.
   
   Sobre o fato das personagens nunca falarem sobre sua sexualidade, acredito que é complicado atribuir ao fator cultural, porque é sempre uma parada usada por weaboo para pintar o Japão como uma espécie de paraíso apolítico e sabemos que não é bem assim.
   
   Veja bem, eu acredito que sim, o fator cultural, tem um peso grande nessa questão, mas "our dreams at dusk" e "My Lesbian Experience" foram feitos no japão e esse assunto é discutido. O ponto principal aqui as autoras dessas obras são LGBT e a grande maioria dos autores de Yaoi/Yuri não são. Isso ocorre em todo lugar da cultura pop, por exemplo quantas centenas de filmes/séries existem no qual temos um elenco predominantemente branco com um "melhor amigo negro", esse cara nunca se questiona sobre sua existência como homem negro e nunca o tema racismo é levantado? Porque a sala de roteiro é dominantemente branca. Toda vez que essa galera "woke" tenta levantar essas questões o resultado são filmes como green book, the help e afins.
   
   Outro ponto que podemos ressaltar é que Yaoi/Yuri não é direcionado ao público LGBT. Eu lembro da época que comecei a ler Yaoi e a grande maioria das histórias tinha abuso, assédio ou estupro de fato. Nos Yuris basta lembrar do assédio que a Mei praticava na Yuzu no começo do mangá. As cenas de sexo de todo Yaoi que li é exatamente igual, segue uma serie de eventos protocolar que se assemelha a pornôs héteros, ou seja, o que rola é fetichização.
   
   Em resumo, acho que o fator cultural é importante, mas pra min, o ponto é que não são obras de/para LGBT. De cabeça eu consigo lembrar de 3 yaoi que tocam no assunto, já yuri só consigo pensar nos dois já citados e "So, Do You Wanna Go Out, Or?". A escassez de mangás com representação LGBT é tão grande, que uma fizeram uma tread no twitter e eu conhecia todos os mangás citado.

2. 

   maxwell says:

   9 de agosto de 2020 às 13:55

   Aproveitando a oportunidade, alguém tem recomendação de mangá LGBT? Eu tenho a impressão que já li todos os existentes.
   
   
   
   
   *Vi agora que tem um post no site "[Debate] Mangá Yuri não é o mesmo que Mangá Lésbico". Vou ler agora.
   
   **O legal do Spotify é que eu não preciso lembrar se já saiu podcast ou não.

3. 

   Verônica "Lillythu" Kajelani says:

   18 de agosto de 2020 às 15:51

   Olá, Se-chan-sama, Mazaki - sensei!
   Vários lançamentos nos EUA e eu só na esperança de pelo menos YagaKimi sair por aqui (e talvez, com muita sorte, a novel da Sayaka...)
   Quem dera o dólar não estar tão caro, encomendaria tudo sem dó! Mas vai demorar para essa realidade voltar...
   The Last of Us é um dos jogos que quero pegar assim que tiver condições, faz tempo que não me atualizo nos jogos, o último que realmente joguei, em termos de atualidade, foi o Rise of Tumb Raider...é, esse foi o mais "atual" que joguei...
   Eu não vejo problema nessa "onda" de isekais otome game yuri. Já tem toneladas de isekais shounen harém com protagonistas sem carisma que absolutamente TODAS as mulheres querem ficar por motivo nenhum, acho válido ter yuri assim, e em geral as personagens tem algum carisma (pouco, mas tem)...
   Eu tento evitar ler apenas scan. Claro que seria hipócrita dizer que não leio, até pelo fato de muita coisa só ter tradução por scan. Mas sempre que posso encomendo edição do exterior, faço, mesmo que fique meio caro (voltarei nesse assunto mais adiante)...
   Estou em dívida com algumas postagens aqui do blog, mas vou tentar reparar essa falha em breve...
   Precisamos falar sobre My Lesbian Expirience! Mas sem pressa...
   Eu vi os preços na Amazon, eu acho que posso comprar o digital. Não tenho kindle, mas é só pegar o app mesmo. R$40 por uma publicação digital me parece meio exagero, mas 70 no físico (fora frete, pode fácil bater 90!) é muito exagero para um único volume! vai o digital mesmo...
   Ainda aprenderei japonês, só para poder assinar as publicações oficiais (se bem que já fiz de assinar o oficial e ler pelo scan...eu sei, meio loucura, mas me fazia sentir menos cretina!)...

4. 

   Verônica "Lillythu" Kajelani says:

   18 de agosto de 2020 às 17:15

   Sobre Vandread, eu acho que se você puder passar pelo fato de ser um harém, consegue extrair coisas muito boas. Na série, são dois planetas separados, um só de homens e outro só de mulheres, e tem o grupo de piratas espaciais que são as protagonistas femininas. O cara acaba sendo prisioneiro dessas piratas e vai descobrindo mais sobre o mundo delas e como as sociedades acabaram divididas. Tem uma pegada meio sci-fi com um debate social até legal. Quando eles descobrem a razão dos planetas serem como são e tudo o mais, a coisa ganha outro nível. Mas sim, com bastante fanservice e o protagonista homem caindo de cara nos peitos das mulheres e tudo que o gênero harém tem (por isso é meio guilty pleasure para mim). Tem até uma personagem trans que eu considero muito bem colocada na narrativa, mesmo que o debate sobre a identidade dela tenha sido menos de uma cena da série, eu fiquei chocada na época como isso foi tratado de forma até respeitosa. Mas reforço, ainda é um harém, tem todos os problemas do gênero. Mas praticamente todas as mulheres da nave são lésbicas ou bissexuais...
   E as músicas são ótimas, as OPs e EDs eu tenho no celular sempre!
   Whispering you a love song está tão lindo, os últimos capítulos foram maravilhosos, mas agora que passamos a parte mais tensa, e pelo visto vamos entrar num arco de rivalidade de bandas, corre risco de dar uma caída na qualidade. Espero que não e que a Aki encontre um amor para si!(Sou dessas que torce pela felicidade das coadjuvantes)
   Eu não sei se shippar a Shirapon com a Momokino funciona, mas sou a favor também. Ambas têm casamentos garantidos pela tradição familiar, então eatarem em segredo juntas poderia ser interessante...
   Tentarei escrever essa fanfic, mas sem promessas. Estou em débito faz anos com a Mazaki - sensei, acho que ao menos uma coisa simples dessas posso tentar entregar...um dia...
   A questão da sexualidade das personagens será uma conversa muito longa, principalmente pela questão cultural que mencionaram. É só pensar o quão pouco os autores falam de si mesmos e de suas próprias sexualidades. Quantas autoras de mangá/manhwa já se declararam "algo"? De lembrar assim, agora, temos a Takemia Jin e a Ratana Satis, além da Kabi Nagata? No Japão essas questões ainda são muito complicadas, mas justamente por serem mangas "yuri", que não necessariamente refletem um público LGBTQ, era de se esperar um pouco mais de "ousadia", talvez até meio desmedida. Enfim, um assunto complexo...
   E sim, eu me referia as personagens secundárias de "Love me For What I am", as mesmas que a Se-chan, Mei (a menina trans) e Koto (a cis lésbica). Mas a garota trans talvez seja hetero, o que mataria o ship. Os últimos capítulos que li estavam meio tensos, e não muito bons, mas o mangá ainda me agrada, então vamos seguindo...
   (Cortando aqui, continua no próximo comentário)

5. 

   Verônica "Lillythu" Kajelani says:

   18 de agosto de 2020 às 17:18

   (Continuando)
   Ainda estou pensando se assisto ou não Fragtime, já li o mangá mas o anime não sei não...
   Harley Quin e Poison Ivy já é cannon faz muito tempo, nem tem o que questionar. Mas CatraDora eu não vi. Penso se vale a pena, mas não me anima...
   Ratana é tailandesa, não coreana. Eu tenho que voltar a ler o Soul Drifiters, mas ainda acho Pulse a melhor obra dela, dêem uma chance! Eu quero falar sobre Pulse, mas meus amigos são todos padrão chatice em leitura de mangá/manhwa...
   Mazaki sofrendo para falar de algo que nosso "excrementissimo" presidente posta no Twitter sem pudor nenhum foi hilário, duhuhuhuhu...
   Eu preciso ver esse mangá das militares...
   O mangá do Triângulo amoroso está me dando um pouco de medo, pois apesar de o primeiro capítulo ter dado a impressão de tratar de poliamor, o capitulo 06 fez parecer que vai ser triângulo mesmo. Se a Rin acabar ficando com as duas melhor, ela parece gostar da atleta também, mas a Akira parece que vai ser meio chata. O assunto de poliamor é sempre mal compreendido, queria ter mais espaço para debater essa questão. ..Enfim...
   O mangá das universitárias está mesmo incomodando...
   Eu AMEI os últimos capítulos de Whispering you a love song, simplesmente ótimos, em especial a conclusão da protagonista!
   Hana ni Arashi eu amei, vai demorar para ter outro beijo, mas a Mai talvez ganhe uma namorada também e assim dobramos a chance de beijos para um a cada 25 capítulos em vez de 50...
   E hoje li o capitulo finsl do Kanojo ni Naritai, final chatinho e sem muito a ser dito, infelizmente. A série poderia ter sido tão melhor...
   Bem, acho que é isso, tenho que correr e comentar os programas que pulei na época que estava sem internet, embora alguns assuntos ticaram para trás já...
   Até!
   
   P.S: parece que os limite de caracteres por comentário foi ampliado, mas mesmo assim eu preciso cortar...
   Por isso nunca criei perfil no Twitter...

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