Posted by : Se-chan terça-feira, 18 de setembro de 2007

Oii gente! o/
Desculpem eu tah demorando pra posta alguma coisa..
mas eh q eu to dando uma descansada pra ve se vem inspiração pra eu terminar o "Otome no Kokoro" ^^''
Entaum lah vai a cena 4 do fic da Mazaki!!
Tah mto bom!! Konoka rox!!
Adorei, viu Mazaki?? /o/

Comentários iniciais

Puxa, agradeço imensamente a todos que tem lido e gostado do meu trabalho nesse fic, cada letra desse texto é para vocês.
Nossa! Nunca pensei que a Setsuna-P fosse cair tão bem no gosto do publico!(ainda mais com um nome tão tosco!). Fico feliz que tenham gostado do jeito diferente da shikigami, pois garanto que esta não foi a única participação dela.
Sem mais embromação, vamos ao fic!


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CENA 04: SEGREDOS EM UM SORRISO KONOE

“O que é verdade em mim, afinal?”.

Konoka Konoe estava deitada em sua cama observando as sombras de seu quarto. Ainda devia ser cedo, muito cedo, Asuna ainda não havia levantado para ir entregar jornais. Ou poderia ser muito tarde do ponto de vista de quem não dormira ainda? A noite estava fria como toda noite de fim de outono devia ser, mas talvez essa desolação do clima não se comparasse com a devastação que havia no interior da garota de cabelos negros.

“Você está bem Ojou-sama?” perguntara Setsuna no caminho de volta a republica estudantil de Mahora no fim daquela tarde. Desde o incidente na Magicus Literatus Konoka não havia proferido uma única palavra, despertando a preocupação de sua guarda-costas.

“Eu...” estranhamente a garota não conseguia responder aquela pergunta. Olhou fundo nos olhos da espadachim que ficou ainda mais preocupada. “Se-chan... e se eu...”.

“O que Ojou-sama?”, mas não conseguia. Por mais que tentasse o medo que tinha dentro de sai a impedia de correr o risco.

“N-nada....nada mesmo..”.

Setsuna franzira a testa, mas as duas haviam continuado seu caminho seguindo Asuna e Negi que já iam mais a frente. Mais uma vez Konoka havia fugido de dizer a verdade, de revelar a sua Se-chan o quanto havia mudado nos últimos seis meses, mais uma vez o medo da rejeição a havia vencido e ela se resumia a esconder dentro de si seus sentimentos.

Mas....até quando? Até quando ela posaria como a inocente Konoka Konoe, com seu sorriso Kansai e sua inocência que não passava de fachada. Até quando ela se aproveitaria disso para nas horas de folga se divertir com os sentimentos confusos de Setsuna? Passaria a vida inteira fingindo que não reparava nos sentimentos da guerreira ou que ainda era muito criança para saber se também os sentia? Até quando esconderia-se atrás de seu personagem de menina de Kyoto?

Konoka se remexeu na cama. Sim, ela era uma farsa. E o pior que só fora capaz de perceber isso a alguns meses, só se dera conta do tamanho de sua falsidade quando.... bem, mas o fato é que depois disso tudo parecia conspirar para lhe esfregar na cara o quanto era apenas um sorrisinho sem conteúdo. Lembrou-se bem de um certo dia em que quase criara coragem para revelar quem era na verdade a sua Se-chan.




- Hoje foi um dia divertido, não foi Se-chan?

Konoka e Setsuna estavam no telhado da republica estudantil apreciando o anoitecer. Sentadas lado a lado admiravam o céu de um dia divertido como todos costumavam ser em Mahora:

- Sim....foi um ótimo dia Ojou-sama. – confirmou Setsuna sem tirar os olhos da primeira estrela que surgia no céu. Konoka por outro lado olhou para sua protetora com carinha de criança prestes a fazer birra. Setsuna percebeu o olhar da garota e olhou-a de volta levando alguns instantes para perceber a que ela se referia. – Ah......desculpe... er... foi um ótimo dia...Kono-chan... – Konoka notou a espadachim corar levemente ao referir-se a ela pelo apelido. Apelido este que apenas a guarda-costas podia usar.

- Você nunca vai deixar esse “ojou-sama” né? – queixou-se Konoka com cara de sofrimento.

- Ah....me desculpe é que.....

- He.... – Konoka nunca admitira, mas adorava desconcertar sua Se-chan. – Foi engraçado quando o Negi ficou nervoso e quase arrancou a roupa de todas, não foi Se-chan? – perguntou para desviar a conversa.

- .... foi uma tremenda confusão. – concordou Setsuna sorrindo ao se lembrar da baderna de mais cedo no refugio de Evangeline.

- Sabe, Se-chan.....queria ficar aqui a noite toda com você... – admitiu Konoka internamente temendo uma reação muito negativa de seu anjo, mas encostando-se na “amiga” e apoiando sua cabeça no ombro desta.

- Ah.... – Konoka pode sentir a temperatura de Setsuna subir escandalosamente ao ouvir estas palavras de Konoka, mas não se mexeu ao sentir a garota encostada nela.

Ficaram naquele clima durante vários minutos, ambas apenas se felicitando por ter a presença da outra tão próxima de si. Konoka sabia que sua Se-chan sentia o mesmo que ela naquele silêncio entre as duas. Um silêncio que pedia palavras, palavras que ela tinha medo de dizer.

Temia que seu anjo fugisse dela, que partisse por temer estar fazendo algo de errado. Que ideais mais tolos esses que tinha sua protetora! Mas nada podia fazer além de, pouco a pouco, mostrar a sua “amiga” o quanto era especial o que tinham entre si.

Passou-se algum tempo enquanto ambas mergulhavam em seus pensamentos até que Setsuna pareceu retornar a realidade e olhar seu relógio de pulso. Konoka observou triste por ter certeza do que a espadachim diria a seguir:

- Já é tarde Kono-chan.....você de vê voltar para seu quarto. – disse a garota de cabelos negros amarrados. Por um instante não conseguiu disfarçar a insatisfação de perder sua protegida, mas rapidamente recuperou o tom quase formal.

Konoka, por outro lado, não precisava ser formal e decidiu que era um bom momento para tentar mais uma vez quebrar as barreiras entre elas. Atirando os dois braços ao redor do pescoço de Setsuna perguntou baixinho:

- Tenho mesmo que ir? – Setsuna pareceu perder a fala por um instante. Não esperava aquela quase irresistível resistência da quase-maga. Mas, reunindo todo o seu controle, respondeu.
- Sim, Kono-chan. Está tarde, é melhor voltar.

Konoka olhou no fundo dos olhos de sua guardiã, aquele castanho não conseguia esconder que Setsuna estava se segurando para não fazer algo que pudesse ser considerado como desrespeitoso.

A quase-maga percebeu que sua protetora não perderia o controle de si própria e decidiu arrisca-se. As duas se levantaram e Setsuna preparou-se para entrarem. Konoka perguntou subitamente, se atirando para cima da espadachim novamente:

- K-Kono-chan?! – Setsuna se espantou com o novo ataque da “amiga”.

- Me dá um beijo de boa-noite, Se-chan? – pediu olhando-a fixamente.

- Quê?!

-Por favor...

Setsuna corou intensamente diante do olhar da garota. Um beijo de boa noite não era nada de especial, mas no atual contexto, aquilo era bem mais que algo comum. Konoka não desviou o olhar e Setsuna sentiu-se na obrigação de atendê-la. Aproximou seu rosto do de Konoka e esta sentiu o coração disparar. Será que sua Se-chan ia esquecer da baboseira de “garotas não devem beijar garotas”? Será que ela ia se ver livre da responsabilidade de ter que dizer com todas as palavras o que sentia por seu anjo? No fundo tudo o que Konoka queria era que Setsuna tomasse a iniciativa, assim não teria como ela ser rejeitada. Covarde, mas era essa sua estratégia.

Setsuna aproximou-se mais até que ficaram a dois centímetros. Parecia dividida entre as possibilidades. No ultimo instante porém, desviou e beijou-lhe carinhosamente no rosto.

- Hm?

- Boa noite, Kono-chan. – disse a espadachim, frustrando mais uma vez os planos egoístas de Konoka.




“Por que eu não disse daquela vez?”

Konoka sentiu um lagrima escorrer pelo seu rosto. Não era a primeira da noite. Não podia evitar se sentir um lixo humano ao perceber que forçava situações a Setsuna para tentar livrar-se do dia em que teria que contar seus sentimentos e arriscar-se a ser rejeitada. Tudo o que fazia era pura e simplesmente medo, medo de ouvir “não”.

Sabia que Setsuna também sentia o mesmo amor diferente por ela, mas também sabia que a espadachim colocava seus valores acima de seus sentimentos e que era muito capaz de afastar-se definitivamente para não fugir de seus dogmas.

Se já não bastassem esses problemas, ainda havia os omiais, com seus pretendentes pomposos e sem graça. No fundo, a garota tinha certeza de que nunca se agradaria por nenhum deles. Seu coração já havia feito sua escolha e não voltaria atrás. Mas sua família não parecia se importar com isso e continuava lhe impondo omiais e mais deles. Quem sabe não tivessem mesmo como evitar magoá-la se esta não lhes dizia que já havia escolhido a pessoa que amaria por toda a vida.

Mais uma vez o medo a fazia sofrer.

O ultimo golpe que sofrera fora ao falar com Setsuna-P. talvez tivesse sido a gota que faltava para que ela transbordasse seus medos e culpa.

“Todas as suas vontades”.

Aquilo a fizera perceber o quanto agia de maneira diversa a que realmente desejava. Tudo o que queria era poder abraçar sua Se-chan e dizer-lhe o quanto a amava cada dia mais por ser exatamente como era. As palavras da shikigami haviam entrado no fundo de sua alma.

Enquanto isso continuava fingindo ser a mesma Konoka de quando Negi chegara ao Japão à dois anos, com seu sorriso Konoe e sua cuca fresca e sem preocupações. Pura ilusão. Até onde ela poderia fingir ser o que não era mais? Queria muito mostrar a todos e principalmente a sua Se-chan o quanto crescera e mudara naquele tempo, mas........ havia ainda o medo, o medo, sempre o medo....

- Cê tá acordada, Konoka?

Asuna a olhava na penumbra, acabara de levantar e Konoka nem tinha notado o despertador tocar ou ser espatifado:

- É....acordei um pouco cedo. – respondeu simplesmente.

Permaneceu em silencio enquanto a amiga se trocava para ir trabalhar apenas com uma luz de abajur para iluminar. Lembrou-se da vez em que Asuna tivera coragem para encarar de vez o professor Takahata. Claro que ficara arrasada depois, mas lá estava ela, inteirinha mais de um ano depois indo entregar jornais. Era uma mulher muito mais corajosa que ela própria.

Ao terminar de se vestir Asuna voltou-se para Konoka que estava quieta em sua cama e sentou-se na beira desta encarando na escuridão o rosto da amiga. Olhou-a séria por um instante:

- O que você tem? – perguntou.

- N-Nada....só falta de sono... – respondeu Konoka tentando ser evasiva.

- Hum.... é algo com a Setsuna?

- Ãh? - como a bakaranger podia adivinhar? Será que tinha algum dom de vidência ainda não descoberto?

- Olha, se não quiser conversar, eu entendo. Mas não fique guardando esses sentimentos só pra si. – disse a ruiva surpreendendo a quase-maga. – Olha, sei que parece estranho, mas...que tal se conversasse com a Eva? Sei que ela é uma vampira sem coração, mas pelo menos é uma pessoa mais experiente. Tenho certeza que, mesmo que do jeito esquisito da velhaca, ela vai saber te dar algum conselho útil.

- ...

Asuna levantou-se, catou sua carta de pacto e rumou até a porta sem dizer nada. Antes de sair olhou mais uma vez para a cama de baixo do beliche:

- Pelo menos, bons conselhos sempre vêm quando agente menos espera. – e saiu deixando uma Konoka estupefata sozinha novamente.

Alguns minutos depois ela se levantou e decidiu tomar um banho para começar mais um dia. Os pensamentos sobre seus medos e culpas haviam ficado um pouco de lado quando ela refletiu sobre o comportamento surpreendente de Asuna. As pessoas crescem e amadurecem mesmo.

Talvez estivesse mesmo passando da ora dela crescer também. Conseguiu até sorrir pensando que conversar com Evangeline talvez não fosse mesmo tão mal. Quem sabe as palavras rudes da vampira lhe mostrassem uma saída.

“As Bakarangers são mesmo surpreendentes”.



Comentários finais

Bom, um capitulo mais sério nesse fic. Acho que sentia muito a necessidade de mostrar como a Konoka se sentia com toda essa estória. Que tal a minha versão para a jovem Konoe? Agradei? Fugi completamente da personagem? Mas todos tem que crescer um dia, não?
E que tal a Asuna versão Mazaki com 16 anos? Eu me surpreendi com ela nesse cap, e também no da conversa entre ela e a Setsuna. Será que a Baka Red ficaria assim quando amadurecesse mais?
Não se preocupem que o próximo capitulo não será tão tristonho assim. Um cap com participação mais intensiva de Setsuna e Negi para descontrair um pouco o clima, mais lendas sobre a Árvore Mundo e mais, ainda neste fic, nos próximos capítulos.
Espero que estejam lá pra ler!
Teh!

5 Responses so far.

  1. LKMazaki says:

    valew por postar se-chan!
    ue? eu mudei "Set-chan" por "Se-chan" e nem percebi!!!! no fim da na mesma mas....eu heim?!
    devo agradecer novamente por publicar meu fic! e ainda fazer propaganda dele na comu, valew mesmo!! naum tenho tido como acessar direito...
    bom, espero que o pessoal(incluindo vc) esteja gostando, afinal a pros outros que escrevemos para os outros, certo?!

    he he he...espero ver logo o resto do seu fic heim!? e pra mim, cap 5 soh semana q vem....
    teh!!!

  2. Anônimo says:

    caraca mazaki a cada cap so melhora vei xD
    to amando continue assim \o/
    esse cap foi rox
    *fã nº1 da fic*

  3. Anônimo says:

    Mazaki o seu fanfic esta melhorando cada vez mais!Achei muito legal você mostrar os pensamentos da Konoka neste capítulo!

  4. Anônimo says:

    Olá, não sei se você já viu, mas já saiu o novo trailer do Negima Live Action.
    http://www.youtube.com/watch?v=5l2hnujeQFY

    Encontrei por acaso seu blog.
    Vou começar a ler sua fic pois sou uma konosetsu fã.

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