Archive for 01/10/2015 - 01/11/2015

Cuidado com o Ship Bait! [Parte 02] - E não é que tava Certo?!

Essa postagem é uma continuação de uma série que começou há um mês. Para quem quer se situar, nela eu falei sobre alguns casais de anime onde os fãs de séries yuris caem como patinho no shipbaiting. Ou seja, você olha a interação entre as duas garotas de um anime jurando que vai dar em algo, mas infelizmente o autor só queria te prender na série e você vê as vezes as meninas até acabando a série com um homem, em vez daquela outra garota que jurava que era o parzinho perfeito dela.

MAS, nessa postagem não queremos relembrar esse desgosto de errar o ship, e sim, da felicidade de ver algo se concretizar, mesmo não sendo totalmente aberto o jogo no anime. Pode parecer confuso ficar feliz por algo que muitas vezes não mostra nem um beijo, ou uma declaração aberta dos sentimentos. Porém, com os exemplos que vou deixar a seguir, vocês deverão concordar que esses sim são casais dignos e muito legais que evoluíram de uma simples "impressão" que algo vai rolar, para algo bem mais definitivo.

Aviso, nessa postagem haverá spoilers, pois não dá pra dar exemplos só com "Ah, elas parecem só fofas juntas, mas na verdade rola altas coisas legais no anime, mas não posso falar por que vai estragar a série". Seria mancada né?


1º Exemplo:

Revolutionary Girl Utena. Yeah, Utena e Anthy são lindas, maravilhosas e perfeitas juntas. Porém, acredita que há gente que pense que elas não são um casal de verdade ou que é só "idealização japonesa" de uma relação de amizade entre mulheres? Sim, tem.

Porém, eu não preciso usar muitas forças para mostrar que elas sim, evoluíram sim sua relação de amizade, e são um casal no final da série.
O vídeo acima resume bastante a história de Utena e Anthy, mas mostra vários momentos que eu queria citar aqui. Mesmo no início da série, vemos como Utena já sente um tipo de laço diferente com Himemiya, quando a salva na cena de dança do baile (e os feels da dança?! *o*). Além de que, apesar de serem adolescentes meio curiosas (com aquelas cenas com o Akio e/ou Touga) e possivelmente bissexuais, Utena e Anthy sempre mostram seus sentimentos verdadeiros com detalhes delicados. Por exemplo, a promessa para tomarem chá em dez anos e todos aqueles momentos pré luta final. (nossa, quantos feels..)

O sentimento é tão forte, que apesar da impressão de que Utena "morreu", Anthy tem certeza absoluta que irá encontrar a garota fora da escola no final da série. Para alguns, R.G. Utena deve ter um final triste, mas para mim, isso é algo que depende do olhar da pessoa. Para mim a história do filme e da série original terminam de modo bem parecido. Em ambos, em minha interpretação, as garotas se livram das garras daquela sociedade que as prendiam em regras absurdas que não as deixavam fazer o que desejavam e, agora livres, estão prontas para se reencontrar e serem felizes.

Bonito não?


2º Exemplo:

Magical Girl Lyrical Nanoha StrikerS e Vivid. Pois é, acho que não é nenhum segredo que Nanoha e Fate são um dos meus casais favoritos dos animes (e provavelmente só perdem pra Konoka e Setsuna). Mas muita gente tenta dizer que elas são só amigas.

Bom, eu até entendo quem diz que elas são amigas nas duas primeiras séries de Nanoha, já que elas são muito novas e nem eu shippo elas nessa idade (tenhamos um pouco de sanidade gente..). PORÉM, o jogo é outro quando falamos das séries onde as duas garotas já estão mais velhas. Nanoha StrikerS é uma benção, trazendo VÁRIOS momentos onde elas claramente são um casal e se apoiam totalmente.
Além de dividirem uma cama de casal, começarem a criar uma criança (a lindinha da Vivio~~) que chama as duas de mamãe, elas tem cenas onde se preocupam uma com a outra de um modo que não há como negar que elas são um casal. A cena do terraço, principalmente. Dá para ver no vídeo acima. A Fate dando forçar para a Nanoha, o abraço, elas prometendo que vão salvar a Vivio. Só não declaram que são um casal, e ainda por cima dizendo que são amigas. Mas como o pessoal do fandom diz, "escondidinho" é mais divertido. (XD)
Ah, e quem diz que não é casal, diria que é totalmente se fosse um casal hétero, tenho certeza. (^.~)


3º Exemplo:

Hibike! Euphonium ou Sound! Euphinium. Talvez esse seja o anime mais contestável da lista. E ao mesmo tempo, por ter fala tão francas, é também o contrário.

Quem é contra achar que Kumiko e Reina serem um casal, deve estar dizendo enquanto lê "Mas a Reina disse que gostava do professor! E que era um gostar tipo AMOR.". Eu sei, eu sei disso. Por isso que digo que elas são as mais controversas. Afinal, assim como a Reina disse que gostava do professor, a garota fez uma declaração de amor à Kumiko. E não diga que aquilo não foi uma declaração de amor. Foi sim. Estava apaixonada e curiosa com a personalidade problemática da protagonista da série.

O que podemos tirar disso é que tanto Kumiko, quanto Reina, são adolescentes e, como tal, estão com os hormônios e sentimentos à flor da pele. Tanto, que no momento que o anime acaba, você não sabe a sexualidade das garotas. Sim, ambas tem algum rolo tanto entre homens e mulheres, então eu acredito que sejam bissexuais.
Porém, no final da série, eu acredito que a ligação entre elas está ao ápice. Kumiko se declara (no vídeo acima), e Reina aceita isso. A alivia da pressão que está sentindo quanto à disputa com sua veterana, e apesar de não ter um beijo na cena, ela acaba com uma sensação de que houve tal. Um beijo na alma, eu diria.

É um anime muito interessante de ver, e se não viu, corra! Aconselho todos a darem uma olhada no Crunchyroll, pois ele o trouxe em português.



O que acharam da postagem? Concordaram sobre os casais? Não? Dê sua opinião! Vou adorar saber seu motivo!
Será que eu esqueci um casal desse tipo? Me digam nos comentários!
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[Notícia] Trailer de Freeheld, filme com Julianne Moore e Ellen Page

Pois é, o KaS está aqui se reinventando e saindo só do conteúdo de "yuri" japonês. E por isso, queria aconselhar o pessoal a ficar de olho em um filme que já estreou nos Estados Unidos, mas que só ano que vem irá aparecer nos cinemas brasileiros. Estou falando de Freeheld.
Contando com um elenco de peso e protagonizado pelas talentosas e já conhecidas por serem ativistas LGBTQ (sempre gosto de colocar o Q pra ampliar a denominação) Julianne Moore e Ellen Page, a história é baseada em um caso real que aconteceu nos EUA (que tem mesmo nome e foi ganhador do Oscar de melhor documentário, dirigido por Cynthia Wade). No filme, Laurel Hester (Julianne Moore) uma detetive da Polícia de New Jersey é diagnosticada com um tipo avançado de câncer, e luta para deixar os direitos de pensão à sua esposa, a mecânica Stacie Andree (Ellen Page). Porém, as autoridades do condado tentam lhe impedir. E assim começou uma luta pela igualdade de direitos.
Além do elenco super conhecido, a música tema do filme ser cantada pela (polêmica) Miley Cyrus. (sim, essa música bem bonita ao fundo do trailer é cantada pela doidinha...)

Enquanto nos Estados Unidos o filme estreou dia 2 de outubro, aqui no Brasil irá somente entrar em cartaz no ano que vêm, em 11 de fevereiro. Portanto, fiquem ligados nos cinemas de sua cidade, para ver em que sessão irá passar o filme, por que parece imperdível! (e imagino que irei chorar LITROS!)



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quinta-feira, 29 de outubro de 2015
Posted by Se-chan

[Notícia] Trailer de Almost Adults

Você abriu esta notícia sem entender nada. Eu sei. Mas a Se-chan aqui é uma pessoa antenada nas novidades do mundo de Girl Love e traz umas coisas bacanas de vez em quando (e juro que vou trazer mais seguido, ok? ^.~).
A Natasha é assumida, mas daqui a pouco vou começar a desconfiar da Elise fazendo tanto projeto lésbico e... (brinks~~ XD)
Para quem lembra da minha postagem sobre a web série Carmilla, pode ter reconhecido os rostinhos que apareceram na imagem acima. Sim, as interpretes da série contracenaram de um filme. Almost Adults, financiado pelo Kickstarter, é um projeto do The Gay Woman Project, canal canadense bem popular e com foco em assuntos lésbicos.

A comédia gira sobre Mackenzie (Elise Bauman, Laura da série Carmilla) e Cassie (Natasha Negovanlis, Carmilla da mesma série), que são melhores amigas e estão no último ano de faculdade, querendo mostrar experiências delas enquanto estão passando para a vida adulta. Uma delas abraça sua real sexualidade e tenta recuperar o atraso em tudo o que ela perdeu durante seus anos de adolescência, enquanto a outra termina um relacionamento de longo prazo com o namorado e descobre que sua vida não está indo como planejado. Ambas lutam para manter a amizade, mas estão começando a crescer separadas uma da outra. (sinopse retirada do site original)
Eu já conhecia o The GW Project, então fiquei muito curiosa quando elas anunciaram o filme. Estava esperando o trailer ser lançado há tempos. Não se preocupe, tem legendas em português liberadas! Achei muito leve e fofo, mas mesmo assim explorando coisas bem interessantes.

O que nos resta agora é torcer por um milagre doido no Universo que nos permita ver o filme! Oremos por Godoka, Kumaria-sama e o que for! Que tal fazermos uma campanha?



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Bate-Papo #05: Lidando com Emoções

Como eu posso decidir o que é certo com você confundindo a minha mente? Esses versos iniciais da música Decode do Paramore, de repente conseguiram decodificar o turbilhão de processos e emoções que meu cérebro está tendo que lidar com determinada situação no qual me vi envolvida aqui fora.

Ao contrário do que possa parecer, eu não sou tão boa em transmitir em palavras o que estou sentindo. Não quando tento transformar isso em palavras orais que façam sentido. A tendência é que me expresse mal e cause uma tremenda confusão. Mas sou boa em escrevê-las no papel, elaboradamente. Quando mais nova, frente à minha dificuldade em expressar certas coisas profundas que sentia, minha psicóloga me aconselhou a escrever. Mas como escrever algo sobre como me sinto se não consigo transmitir isto de uma forma que faça sentido para outras pessoas? Foi então que ela me disse; “gosta de poemas? Escreva poemas”. Realmente, a poesia não te exige uma abordagem direta. Você pode ser turva, indireta, rebuscada, abstrata, utilizar de uma variedade de figuras de linguagem, e ainda fazer o arranjo textual ter sentido estrutural, ainda que tudo o que esteja ali estampado seja pouco lúcido. Assim, escrevi diversos poemas, alguns surgidos de altas febres. 

De uns tempos para cá ando precisando repetir a experiência, mas escrever poemas não me atrai como antes. A poesia sim, e esta pode estar em tudo. Eu queria escrever sobre determinada pessoa que faz parte do meu convívio aqui fora, no qual me relaciono com certa intimidade. Como não gostaria de me expor a tal ponto para ela, estruturar um romance ou conto foi a melhor ideia que me surgiu. Talvez eu faça isso! Sinto que é a maneira para deixar de me sentir sufocada. Não sei se vou conseguir, ou se acharei interessante o suficiente para compartilhar, mas é algo que me excita pelo simples fato de para mim – que não crio nada há anos – representar um desafio. 

***

O que me fez ficar pensando nessa doideira de escrever algo foi o filme Clouds of Sils Maria. Em sentido amplo, falho naquilo que se propõe, mas ainda uma experiência divertida e com ideias tão interessantes. O que importa nele mesmo é conflito lésbico que se desenvolve entre uma atriz (Juliette Binoche) e sua assistente (Kristen Stewart, sim, aquela do Crepúsculo). Depois de vários anos, ela decide reinterpretar uma peça que viveu durante a adolescência, só que agora ela está na casa dos 40 e se vê no desafio de viver uma personagem mais velha que é atormentada pelo charme e sedução de uma garota adolescente, que agora será vivida por uma outra atriz mais jovem (Chloë Moretz). 
Ensaiando para a peça, as duas personagens soam como o estereotipo clássico da "garota-príncipe/cavalheiro"

-"Helena tem 40 anos. É dona de uma empresa. Ela cai de amores por uma garota que não a ama. Ela é suicida. Ela é casada. Com filhos. Uma ótima vida social. E sacrifica tudo por uma garota. Ela é destrutiva".

-“Não há antagonismos. É a atração entre duas mulheres com a mesma ferida. Sigrid e Helena são a mesma pessoa. É uma história simples.”

-“Uma mulher madura se apaixona por uma garota traiçoeira, que a tem na palma da mão. A garota se aproveita dela, tira dela tudo o que pode, e a abandona. O amor de Helena por Sigrid a deixa idiota e cega para tudo que outras pessoas de foram enxergam de cara.”

-“Mas ela tem tudo o que sempre desejou. Ela fica fascinada pela própria queda.”

Sigrid é o inferno e o céu de Helena. Na história, a atriz e a assistente devem ensaiar o texto dessa peça onde uma mulher madura se vê presa na teia sedutora de uma garota menor, e não bastante apenas o fato de ter que lidar com uma recém-descoberta homossexualidade tardia, também precisa encarar o escândalo da relação e o tormento causado por uma garota ambiguamente misteriosa que não deixa o suficientemente claro o quanto é sinceridade do que é apenas um jogo de interesse – mas essa peça, revela também a face inexperiente e imatura de uma menina. Em meio aos ensaios, o texto emerge diversos fantasmas e conflitos não resolvidos na vida desta atriz, além de uma intensa e tempestuosa atmosfera de tensão sexual entre essa atriz e a assistente, também uma garota jovem misteriosa que parece esconder algum segredo, jamais confesso em voz alta. O cerne da história é que essa tensão nunca chega ao gozo de fato, fica sempre naquela provocação. O que por um lado é sensualmente envolvente, ver ambas travando um enlace psicológico de tesão e longas preliminares, mas por outro chega a ser um tanto decepcionante que isto não receba o seu clímax. 

Todo esse enredo é bem clássico na literatura lésbica e inclusive em yuris/shoujo-ai, especialmente os clássicos dos anos 70 a 80, com toda aquela provocação eclodindo e levando a um desfecho aterrorizantemente trágico. Os mangás yuris atuais não possuem mais essa característica pungente, a não ser através de um olhar mais leve, romanticamente idealizado – embora sim, existam alguns exemplares contemporâneos. 

***
Transit Girls, autointitulado primeiro dorama lésbico japonês

O aspecto proibitivo de uma relação entre duas mulheres era algo bastante comum nos anos de 1970, devido ao contexto cultural. De lá pra cá muita coisa mudou, felizmente. Os padrões culturais da sociedade também, embora ainda convivamos com o choque conflitivo de gerações, o que faz com que socialmente se identificar como LGBT seja como matar um dragão por dia. Mas certamente as coisas estão melhores que antes. Ainda assim alguns tropos que dizem respeito a certas características anteriores continuam seduzindo leitores. Se a literatura lésbica é ampla o suficiente para abranger uma variedade imensa de temas sem criar uma moldura em torno de si, o mesmo não se pode dizer de mangás voltados a este nicho. 

Parece algo incrível o anuncio de uma novela japonesa inteiramente lésbica, algo inédito até mesmo no Japão, afinal novelas são um meio muito mais maistream. Mas defensores dos direitos LGBT parecem preocupados com a abordagem, digamos, caricatural do tema. O que preocupa é a alusão ao relacionamento proibido entre duas mulheres (que a história justifica através de uma frágil ligação familiar existente entre as duas, no entanto, o que continua em voga é o velho clichê proibitivo da sociedade), além de reafirmar estereótipos do gênero, tais como uma das garotas de cabelo mais curto sendo representada como o “homem” da relação com trejeitos masculinizados, enquanto a outra, feminina em essência. 
O beijo real da soldada americana em sua mulher após retornar da guerra
Oh, bem. Qualquer um que leia yuri mangá sabe que este é o estereotipo mais clássico, que as garotas e os garotos mais amam e suspiram, e por isto o mais popular. E também sabem que o yuri mangá está muito longe de fazer uma boa representação acerca da comunidade lésbica. É contos de fadas, fantasia, em sua essência, ainda que se possa sim encontrar materiais que traduzam bem os conflitos reais de uma garota lésbica, mas não é suficientemente popular (mesmo porque, nem só lésbicas consomem yuris. Fora homens, existem um mar de garotas heteros japonesas que o consomem por ser fofo). Esse pode ser um assunto bastante polêmico, até mesmo para quem consume este material, mas é verdade que nem mesmo filmes conseguem escapar destes rótulos. Pensando por este viés, não parece justo que a comunidade lésbica japonesa reaja fortemente sobre isso? 

Você pode saber mais sobre isso em postagem aqui mesmo no KaS.

***

Em Clouds of Sils Maria este estereotipo de gênero não se mostra idealizadamente, apesar de a personagem de Kristen Stewart ser claramente avessa ao padrão clássico idealizado da mulher (ainda assim, o texto da peça que elas ensaiam é bastante clássico neste sentido). 
esse ainda é um blog respeitável, então fiquem apenas na curiosidade
Mas isso pouco importa neste filme e sim o quanto a personagem da Kristen Stewart faz uma lésbica maravilhosa, mesmo que ela jamais confesse isto – oh, mas você sabe, há algumas mulheres que a verdade está refletida no olhar. E eu não sei o quê, mas ela está tão linda e expressiva neste filme, sem falar que extremamente sensual e naturalmente provocativa. Vou confessar que ela me deixou subindo pelas paredes. Yeah, no maior tesão.

Agora, não que seja bonito fazer fofoca da vida alheia, mas talvez o fato de Kristen convencer tanto como lésbica no filme é que na vida real, apesar de não declarar, ela já ter sido flagrada nos altos amassos com uma mulher, ao qual justificou ser “sua amiga”. Amo. 

***

Em tempo, sei que estou sumida, mas tantas coisas aconteceram na minha vida neste ano de 2015 que foi impossível de manter o controle, até mesmo meu blog principal sofreu bastante com isso. Mas finalmente parece que estou conseguindo reaver o controle desta carroça. 


domingo, 25 de outubro de 2015
Posted by Unknown

[Notícia] Fuji TV Anuncia Primeira Novela Lésbica do Japão

Pois é, por essa ninguém esperava!

Como o título diz, a renomada Fuji TV anunciou a produção de uma novela com o foco central em um casal lésbico. É a primeira no Japão a trazer o foco aberto sobre o tema. (esqueçam a enrolação meio bait de Last Friends! XD) Transit Girls terá estreia no Japão no dia 7 de novembro, e conta com as atrizes Sairi ItoYui Sakuma como protagonistas.

Mas você está é curioso com o enredo, imagino. E ai que está rolando a reclamação (desde já!) dos grupos LGBTQs (sigla para Lésbicas, Gays, Bissexuais, Transgêneros/Transexuais/Travestis e Queer) japoneses. Tudo por que se passa de um enredo já manjado e antiquado (eu pensei o mesmo quando soube do plot).
Pelo menos nessa imagem, as meninas estão fofíssimas! (*o*)

Resumindo, é um Citrus em Live Action. (e não oficial XD)

A história gira em torno de duas mulheres de 18 e 21 anos, que se conhecem após seus pais se casarem. Elas de início não se dão bem, mas depois vai dar o climinha. (Yep, totalmente como Citrus) O problema, é que isto martela naquele velho drama de "amor proibido". Não basta ser difícil por serem lésbicas, eles jogaram elas na pior situação possível. Achei desnecessário e acho que é um pouco nisso que as entidades estão implicando (por ser algo bem antiquado).

Vamos torcer para que não fique tão forçado quanto o mangá popzinho da galera (o qual já cansei faz um tempo). Pelo menos falta bem pouco tempo para ir ao ar. E melhor ainda, vai ser quase um presente de aniversário para a Se-chan aqui (faço aniversário em novembro... XD).

O que acharam da novidade?

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quinta-feira, 22 de outubro de 2015
Posted by Se-chan

[Review] Bloom into you - Volume 01

Você já se apaixonou antes? Sim? Não?

E se você achasse que nunca conseguiria se apaixonar por alguém? Será que o problema seria com você ou somente não encontraria a pessoa certa?

Talvez você já sentiu, ou vá passar por algo parecido com o que as protagonistas passam em Bloom into you (Yagate Kimi ni Naru, no original japonês / Florescer em você, em uma tradução para português), de Nio Nakatani.
Yuu Koito (dir.), a protagonista da série, ao lado de Nanami Touko.
O mangá, serializado na Comic Dengeki Daioh (a mesma de Venus Versus Virus, Shirobako e Otome wa Boku ni Koishiteru), está para ter seu primeiro volume lançado nas bancas japonesas e conta a história de Yuu Koito, garota do primeiro ano do ensino médio que ainda não decidiu em que clube entraria, e acaba sendo convidada por um professor para ajudar nas atividades do conselho estudantil. Ela nunca se apaixonou, nem se interessou por ninguém, e acha que nunca irá se apaixonar.

No caminho para a sala do conselho, ela se perde e acaba se deparando com uma menina recebendo uma declaração de amor de um garoto (daquelas bem tradicionais de mangás). Porém, a garota de cabelos escuros responde para o outro que "Ela não estava interessada em sair com ninguém, qualquer pessoa que seja.".

Após o garoto ir embora, a menina que recebeu a declaração chama Yuu, pois percebeu que ela estava ali e apenas pediu para Yuu não falar para ninguém sobre o ocorrido. A menina se apresenta como Touko Nanami, integrante do conselho estudantil que está passando para o terceiro ano, e a leva até a sala que a menina procurava.

A virada da trama se dá (no primeiro capítulo) quando Yuu pede um conselho para sua senpai. A menina recebeu uma declaração de amor de um amigo durante sua formatura, mas não sabe como responder para o garoto, que irá ligar para ela nesse dia. Depois de escutar sua senpai, ela recebe a ligação de mãos dadas com a garota, e consegue dar uma boa resposta ao jovem. Ela só não esperava que Nanami, após a menina desligar o telefone, a diz:

"Nós somos iguais.. Não, isto não está certo. Por que... eu acho que posso estar me apaixonando por você."

Sim, a menina que aparentava ser igual a Yuu, não é tão parecida assim. Acabou de se apaixonar pela nossa protagonista e nos dá um angulo totalmente diferente do normal em uma história amorosa. Estamos visualizando, a partir deste ponto desta história, um enredo onde a nossa visão é da pessoa que está sendo desejada, e não a que está amando. Isso foi um choque gigante, incrível que eu levei. Realmente eu não esperava por esta mudança. Pensava que elas iam se aproximar aos poucos. Não, Touko se deixou levar pelos seus primeiros sentimentos amorosos e se declarou imediatamente.

A partir deste ponto, temos neste primeiro volume algumas evoluções muito interessantes. Como são capítulos compridos, o desenvolvimento da trama é bem feito, com calma e delicadeza. Vemos uma menina que não sabe como responder a declaração, e a outra não querendo desistir de seus sentimentos, mas mesmo assim não querendo "pedir para sair" com a outra, pois sabe que será rejeitada e tudo acabará muito rápido. Por isto, Touka tem movimentos muito interessantes para não deixar escapar sua amada. E isto me prendeu demais na história.

Personagens:

Sobre Yuu Koito:

A protagonista de nossa história nesses 5 primeiros capítulos teve uma curva de evolução muito pequena, mas a enxerguei. É delicada, mas pude vê-la, assim como a irmã de Yuu em um dos últimos capítulos traduzidos pelo Dynasty Scans. Apesar de meio "fria", Yuu tem sim um carinho por sua senpai. Para mim, ela apenas não enxerga isto. Além do mais, no capítulo onde ela faz o discurso de recomendação para Nanami ser a presidente do conselho estudantil, o que fez pela garota não era qualquer um que faria, como ela disse. Ninguém mais poderia apoiar a garota, daquele modo, e também trazer a calma de volta para ela. Somente ela, a garota que a conhece mais de perto, apesar de se conhecerem há tão pouco tempo.


Sobre Touko Nanami:

Nanami é, apesar de sua postura profissional e madura, uma garota normal. Está assustada e animada pelo seu primeiro amor. E não é em todo mangá que vemos isto sendo abordado de modo tão inteligente. Pode parecer bobo, mas tudo o que ela faz condiz de um modo fantástico com os seus sentimentos. Beijá-la, segurar sua mão (e suar de nervoso), pedir apoio, fazê-la estar perto. Esse egoismo que Yuu relata, é perfeitamente explorado. Sim, o amor as vezes é egoísta. Mas, apesar disso, vemos o modo como ela trata a protagonista. É lindo vê-la sem desculpas por ir à loja da família de Yuu somente para dá-la um presente. Esse lado fofo e inseguro, mostrado pelo outro lado da história, é o que me chamou a atenção na obra.

Admito, a garota me conquistou fácil. E espero que a Yuu também seja.


Espectativas:

Infelizmente, temos somente o primeiro volume da história até agora. Mas aparentemente ele está indo bem com o público e caminha bem para ter seu segundo volume tranquilamente. Se a história irá demorar para ter uma evolução amorosa com relação ao lado da Yuu, eu não sei, e me deixa muito feliz, por que isso te deixa com uma insegurança muito interessante.

Meu único medo é que Yuu dê uma de Ah-chan (Aoi Hana / Sweet Blue Flower) e fique com a Touka só por impulso, e não corresponda exatamente os sentimentos da outra. (estou apavorada quanto a isto... XD) Porém, acredito que mesmo que seja isto o que ocorra, a autora saberá como lidar com o fato, e fará um bom trabalho neste foco.



Espero que tenham se interessado pela obra como eu fiquei. Pode ser poucos capítulos, mas leiam. Vale muito a pena! Já está colocado como meu mangá atual favorito! (Sim... sou facinha~~ XD)

Por favor, comentem na área de comentários abaixo, ou pelas nossas redes sociais. Ficarei agradecida em saber se mais alguém quis ler a obra!

Até logo! o/
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CD Drama de AnoKiss!

Olá pessoal!
Pois não é que a Se-chan dá sorte?!
Será Ayaka e Yurine ficaram feliz com o CD Drama?! (\o/)

Fiz há uma semana a postagem de A Kiss and White Lily for my Dearest Girl e descobri a pouco menos que será lançado no Japão um CD Drama do AnoKiss junto com o 5º volume (CARACA) do mangá. E o melhor? Está sendo lançado hoje (5 de outubro), então estou até que sendo bem pontual. (XD)

Não se espalhou muita coisa na rede (e praticamente tudo é em japonês, o que complica), mas o que posso já adiantar é surpreendente e bem otimista. Segundo o blog Seiyuuri, o autor de Sono Hanabira está envolvido com a produção, junto da autora (? - Não se sabe se é mulher) original do mangá. Ou seja, o nível de qualidade de áudio vai ser no mínimo, boa.

Também já sabemos que temos quatro dubladoras envolvidas, e que correspondem as quatro personagens que falei sobre na postagem do primeiro volume de AnoKiss. Abaixo as informações sobre as mesmas:
carinha das dubladoras....

Shiramine Ayaka (protagonista do cabelo escuro) será dublada por Terui Haruka

Kurosawa Yurine (protagonista do cabelo claro e curto) será dublada por Mizuhashi Kaori

Senoo Mizuki (a corredora de cabelo curto escuro) será dublada por Uchiyama Yumi

Nikaido Moe (a administradora do clube de atletismo) será dublada por Numakura Manami

A única dubladora que conheço mais é a que faz a Yurine, e achei super legal conseguirem a dubladora da Mami (Madoka Magica) para fazer o papel. Acho uma voz super interessante, que pode caber muito bem na personagem. Porém, todas as integrantes já fizeram algo envolvido com o estilo shoujo ai. Tanto a dubladora da Ayaka, quanto a da Mizuki fizeram Yuuki Yuuna is a Hero (a Kaori fez a própria heroína da história!), e a interprete da Moe já fez a mina das tesouras de Akuma no Riddle (sabe? aquela louca do cabelo roxo).
O que dá para ver é que temos um elenco de potencial, o que deixa uma pulga atrás da orelha. Será que a Comic Alive, uma revista que rende boas adaptações para anime como as de Sasameki Koto e Maria Holic, estaria apostando que AnoKiss tem proporção o bastante para virar anime? Como o mangá já está em seu quinto volume (!!), acho que realmente está na hora de eles apostarem.

Tanto que já foi anunciado que este CD Drama terá continuação!

Portanto, vamos torcer para que tudo dê certo para AnoKiss, e que ele venha com uma nova leva de animes yuris!



O que acha? Vai vingar? Não? Lembre-se de sempre dar sua opinião. Estarei esperando.

Até logo! o/


Referências:


Curiosidades sobre Entre Lírios

Olá a todos!

Entre Lírios, o famigerado “mangá do Kono-ai-Setsu”, foi um projeto que levou alguns anos para sair da teoria para a realidade (quase se achou que nem aconteceria). Atualmente ele está sendo publicado no formato de minissérie em 3 capítulos na Revista NUPO, já tendo sido lançados os dois primeiros capítulos e com o terceiro previsto para a quarta edição da antologia, a ser lançada em novembro.

[Aliás, se vocês ainda não deram uma conferida, acessem as edições 1 e 2 da Revista NUPO e leiam! Links EDIÇÃO 1 - EDIÇÃO 2]

Apesar de ter nascido como um projeto autoral do Kono-ai-Setsu, pouco falamos do mesmo desde sua derradeira estréia. Chegou a hora de começar a corrigir isso, afinal, Entre Lírios é um orgulho da casa!


A criação

Entre Lírios surgiu de uma proposta bastante ousada e foi construído através do esforço e cooperação de três das redatoras do Kono-ai-Setsu: Se-chan (nossa Big Boss de sempre), Doggy (estamos com saudades!) e LKMazaki (essa que vos escreve). Uma minissérie de 3 capítulos a ser produzida por três pessoas que jamais haviam feito mais do que uma ou outra tirinha na vida (em particular eu tinha já o projeto do Bouken-Ni, uma série em tiras, na época, mas nem havia iniciado a produção). Óbvio que as coisas não saíriam um mar de lírios como se esperava. Foi assim que o projeto caminhou na sua concepção, mas engasgou de vez na hora de colocar a mão na massa.

Problema esse que apenas alguns anos depois, já quase tendo esquecido daquele projeto maluco, foi solucionado. Foi assim que aquela ideia sem nome tomou corpo definitivo e um nome sonoro.

Curiosamente o título da trama foi decidido apenas alguns dias antes da publicação da mesma. Encontrar uma combinação de palavras que soem bem e sejam simples foi um dos desafios na etapa final de produção do primeiro capítulo. Colocar “lírios” foi uma opção bastante óbvia, seguindo os moldes do gênero e seus eternos trocadilhos e usos dessa palavra como representação do estilo.


Por uma franja tão chatinha, Kaori?!
Personagens

Antes mesmo da ideia de Entre Lírios ter surgido já havia a questão das personagens-mascotes para o Kono-ai-Setsu. Foi assim que Kaori e Shizuka nasceram para carregar uma série de referências e clichês que representaria o próprio KaS e, posteriormente, alguns dos clichês de pares românticos do mangás shoujo-ai.

Kaori e Shizuka, foram nomes escolhidos para dar as mesmas iniciais do blog (K-a-S) e consequentemente do casal Konoka e Setsuna. Shizuka também é uma referência direta à Shizuka Ito, uma famosa seiyuu que por um certo tempo ostentou o fanservice yuri como algo significativo para sua carreira (depois ela casou e quebrou o coração do fandom de shippers, mas...). O nome “Kaori” é uma referência bem mais sombria, pois trata-se de uma personagem com destino bastante trágico de Strawberry Panic (quem assistiu pode acabar recordando…)




Maya e Yuka não tem nomes escolhidos por algum objetivo, mas foram concebidas com um protósito: imitar o esteriótipo do casal Haruka e Michiru. Claro que é impossível fazer uma concepção tão carismática quanto as citadas, mas foi a maneira que encontramos de fazer uma homenagem à um dos pares mais importantes dentro do fandom shoujo-ai. Como todos os personagens minimamente aprofundados, elas acabaram ganhando características próprias durante sua composição final.




Um detalhe é que a Yuka é a única que usa o uniforme masculino do Instituto São Francisco. Uma outra ponta de referência à inspiração original da personagem.




Por fim também temos alguns personagens secundários que já apareceram na trama, mas que não são fundamentais como o treinador do time de vôlei do colégio, as duas amigas de time de Shizuka, o vice-representante da turma da Kaori e a professora Sandra (que vai aparecer no começo do terceiro capítulo).

Alguns easter-eggs dos capítulos 1 e 2

  • Banner do Bouken-Ni

No primeiro capítulo, temos uma piada interna na cena de Shizuka está no seu quarto, sofrendo por causa de suas dúvidas. Apesar do cenário pouco detalhado (que é tudo o que sou capaz de fazer) temos um poster na parede com alguns contornos que, se pararmos para analisar, faz uma referência ao Bouken-Ni. Vejam:




Não que o BN seja alguma coisa, mas gosto de colocar essas pequenas dicas de conexões entre as histórias, para enriquecer o pano de fundo.

  • Mangá de A Rosa de Versalhes

Apesar de aparecer sem qualquer detalhe, o mangá que Kaori consegue comprar em um sebo no primeiro capítulo é o primeiro volume de A Rosa de Versalhes.


  • Relógio de Yurikuma

Na última cena do segundo capítulo terminei por adicionar um detalhe microscópico (graças ao poder de zoom dos editores gráficos), vejam só pq estava escondido ali no relógio da Kaori:




E, citando Yurikuma, me faz lembrar que tem um easter egg muito mais visível da série no terceiro capítulo. Fiquem de olho!


O cenário: Instituto São Francisco e a cidade

Uma curiosidade de Entre Lírios é com certeza o seu cenário: O Instituto São Francisco e a cidadezinha do interior chamada Santa Iná. Como, na época da concepção do plot, nada havia sido definido de exato sobre a localização da trama, quando fui assumir a responsabilidade por executar o enredo, decidi pegar um atalho e localizar Entre Lírios em um cenário meu, já utilizado em várias tramas não-publicadas que tenho escritas ou esboçadas. Uma escola super conhecida numa cidadezinha insignificante do interior de algum estado brasileiro que não existe.




Apesar dos pouco panoramas da instituição (agradeçam mais uma vez à minha falta de talento), temos alguns pontos que já foram mostrados várias vezes, como o pátio central entre os blocos de salas de aula, o ginásio e a igreja.




O formato e as possibilidades

Shizuka e suas mil caras (todas engraçadas, por sinal).


Entre Lírios foi concebido como uma minissérie de 3 capítulos com final em aberto e assim será executado. Porém, é claro que Shizuka e Kaori poderiam desenvolver muito mais coisas. Um dos planos mais sólidos que temos na equipe KaS é, daqui a um ano, quando o acerto de publicação exclusiva com a Revista NUPO expirar e pudermos lançar o quadrinho também aqui, é fazer uma quarta parte, com acontecimentos fatídicos que ficarão apenas subentendidos ao final da minissérie (aguardem e leiam). Existindo retorno, outros especiais também não estão fora de cogitação.

Não vou negar que Entre Lírios é uma obra bastante limitada (especialmente pela qualidade artística dessa que vos escreve) e que dá um grande trabalho para ser realizada (quadrinhos são algo trabalhoso, amiguinhos, por isso valorizem os maravilhosos mangakás japoneses e sua disposição!). Porém, o maior limitador da série sempre será a quantidade de feedback que a mesma gera. Por isso também a nossa preocupação em trazer mais informações da mesma para o blog.

Afinal, não adiantaria nada produzir os capítulos, não divulgá-los e depois lamentar que não deu tão certo por culpa dos leitores, não é mesmo?

ENFIM. . .

Espero que tenham curtido saber um pouco mais sobre esse projeto tão antigo e querido da equipe KaS. Se não o leram, fica a recomendação. Não é uma obra-prima, mas tem seu valor próprio. Ainda iremos falar de Entre Lírios por aqui e também esperamos que ele seja um passo para realizações ainda mais importantes para o blog e para o nosso discreto nicho, que é o yuri.

Até breve!


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