Archive for 2015

[Assistindo] Transit Girls - Episódio 03 (Dorama)

Olá pessoal!

A Se-chan está correndo aqui para trazê-los mais comentários sobre Transit Girls, aquele dorama com plot de Citrus só que com menos tensão sexual! (XD) Em compensação, ele é mais fofo também...

Vamos parar de enrolação, venham ver o que rolou no episódio!!

Transit Girls
Episódio 03

Como sempre, começamos com aquele minutinho de reprise, com a Yui admitindo que talvez esteja começando a gostar de Sayuri. A protagonista aparece tentando se concentrar nos estudos após o ocorrido, mas desiste.
No dia seguinte, café da manhã com a tradição de Sayuri mal humorada e negando aquele clima familiar. Enquanto seu pai está super feliz elogiando os simples ovos fritos da nova esposa, Sayuri dá uma mordida e vai embora, falando que está só se sentindo meio resfriada. Yui leva um corte da garota, mas a segue (que stalker!).

Sayuri vai caminhando (com a stalker atrás, eu teria medo dela.. credo! XD), e enquanto isso Mirai e Aoi conversam sobre a relação de Sayuri e Nao, com a garota apaixonada dizendo que não gostaria de ser chamada de manju que nem a Sayuri e que sabe que não deveria ter problema em os dois amigos continuarem sua relação, que é clara que eles não tem nada além de amizade.

Aoi pega o celular de Mirai e começa a digitar pedindo ajuda na questão que o garoto não sabia responder no dia anterior. A garota apaixonada pega o celular de volta, troca a frase por uma mais formal, e continua a 'teclar' com o garoto, combinando de ele ajudá-la mais tarde. Ao mesmo tempo, o garoto está mandando mensagens para Sayuri, sabendo que ela está doente. (mas a garota segue na rua..)
Sayuri continua a andar pela rua, até que chega no templo, reza e depois se senta, vendo Yui se aproximar. A colegial tenta espantar a moça, e pergunta se a outra vai mandá-la ir a escola. Porém, Yui apenas responde que não é mãe dela para fazer isto, e além, diz que também não a vê como irmã. Esse foi o limite para Sayuri, que diz que desde que a outra chegou, ela sente o corpo pesado, a garganta queimar e até sente dor de cabeça. Yui percebe que a garota está mal, e a leva para casa.

Já em casa, Yui cuida de Sayuri, e elas tem uma conversa sobre os ovos do café da manhã (no final, isso é apenas para falarem das diferenças que Sayuri sente entre sua mãe e Madoka, a mãe de Yui). A garota mais velha explica que mal lembra de seu pai, que abandonou a família quando ela ainda estava no primário. E, por fim, Sayuri deixa a entender que Madoka não é uma má pessoa.
Algumas horas depois, Nao chega na casa de Sayuri e o pai da garota e sua esposa ficam falando como ele seria um bom partido para a menina (omg, que desnecessário...), e o garoto vai até o quarto de Sayuri para ver se a garota está acordada para receber algum doce que ele trouxe para ela. Chegando lá, ele vê que Sayuri está sim dormindo, mas de mãos dadas com Yui, que também dorme apoiada na cama. O garoto sai, desce, guarda o doce e fica com uma cara bem preocupada.
Após mais algum tempo, Yui acorda e arruma as cobertas de Sayuri, que ainda está dormindo. A mais velha para, a observa, e lhe dá um novo beijo (sério? qual o problema dos japoneses?! XD). Ela sai do quarto e, para a surpresa de ninguém (imagino) Sayuri abre os olhos de modo que deixa claro que ela estava acordada quando recebeu o beijo (HMMMM!).

E assim termina o episódio~~


O terceiro episódio da série foi mais calmo, até por que, o anterior tinha sido mais carregado de informações e draminhas. Os pontos fortes foram os personagens secundários, ao meu ver. Nao vendo Sayuri dormindo com a mão junta a de Yui foi interessante, já que o menino ficou bem encucado e preocupado com a situação. Gostei da atuação do ator.

Já no caso de Mirai, o ciúmes de Sayuri e a conversa com Aoi foi o melhor momento do episódio. Ela está consciente que não precisa ter ciúmes com relação a Sayuri, mas tem aquela pulga atrás da orelha quanto aos sentimentos do garoto. A menina o observou o bastante para ver por detrás daquela esfera de "Sou o amiguinho de infância que quer só incomodar a garota". Ela sabe que Nao gosta de Sayuri e isso a deixa incomodada. Gostei muito da interação dela com a colega de classe, sendo encorajada a falar por mensagens com Nao.
Outra coisa que gostei é que como foi um episódio mais calmo, eles resolveram fazer cenas bem mais compridas, menos apressadas, então desenvolveu alguns diálogos bem mais interessantes. Achei ótimo, já que a pressa do primeiro episódio me deixou bem nervosa. Parece que agora que os personagens já foram apresentados, eles estão começando a tirar o melhor deles. Vamos torcer para que continuem assim!


Agora é esperar para ver o que acontecerá. Nao ficará quieto quanto ao que viu? Mirai irá dar algum passo na sua relação com Nao? Vamos ver o que teremos logo logo, já que o AION trouxe dois episódios seguidos em uma única postagem!!

Esse foi um presentinho de Natal da Se-chan para vocês, espero que tenham gostado e desejo a todos um ótimo feriado! (comemorem com muito yuri~~ \o/)

Até logo! o/

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[Notícia] NTR: Netsuzou Trap será lançado na América do Norte

Pois é, não deu nem tempo de eu trazer essa maravilha de mangá no KaS e a América do Norte já está com os direitos de Netsuzou Trap. A novidade é trazida pela editora Seven Seas, uma queridinha dos fãs de girls love.
Para quem não conhece, NTR conta a história de Yuma, uma garota que está receosa em ficar a sós com o namorado Takeda, então chama sua amiga Hotaru e o namorado dela para um encontro duplo. Após Hotaru começar a fazer gestos, tocar e roubar um beijo de Yuma, a garota fica agitada e confusa do por quê ela estaria gostando mais do beijo de sua amiga do que do seu namorado. (retirado do Baka Updates)

É uma trama de traição, de auto-entendimento e de violência contra mulher. Muitos comparam o mesmo ao Citrus, por que tem aqueles climas quentes entre as protagonistas, mas a verdade é que acho Netsuzou Trap muito mais interessante do que Citrus. Ele abrange assuntos mais adultos e de uma forma muito franca, enquanto Citrus continua a se enrolar em um único tema, praticamente. Se não conhecem, aconselho muito a leitura.
A Seven Seas irá lançar NTR: Netsuzou Trap na América do Norte em volume maiores que tanko. Pelo que entendi, deve ser um formato parecido com o de Girl Friends, também lançado pela editora, e que pode ser comparado ao volume Big da Editora JBC. Além do acabamento maior do que o normal, o volume conterá algumas páginas coloridas. O primeiro volume de NTR: Netsuzou Trap será lançado em 20 de setembro de 2016 por $13,99 nos EUA e $15,99 no Canadá.

Para quem não sabe, a Seven Seas é conhecida por levar à América do Norte muitos mangás yuris, eu contei 10: Girl Friends, Kisses, Sighs and Cherry Blosson Pink (também da Morinaga Milk), Akuma no Riddle, Gakuen Polizi (Morinaga novamente), Strawberry Panic, Kashimashi, Venus versus Virus, Voiceful, The Last Uniform, First Love Sisters. Entre esses, eu nem conhecia os dois últimos citados! Além disso, eles publicam muitos mangás que o pessoal shippa personagens, como Railgun, Gunslinger Girl, Strike Witches, Mouretsu Pirates, Hayate x Blade.
Quem ficou curioso com Netsuzou Trap, pode achá-lo para leitura no Gokigenyou Fansub, nosso querido parceiro de jornada por mais yuri no Brasil. Ah, eles estão fazendo esse projeto em parceria com o AION Scans, que eu particularmente adoro também.

Minha única observação é: por favor, Seven Seas, venha pro Brasil salvar o yuri~~ (XD)

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[Assistindo] Transit Girls - Episódio 02 (Dorama)

E não é que a Se-chan voltou com Transit Girls aqui no KaS? Pois é, depois de tanta procura pelo dorama, e minha curiosidade sobre a série, estou aqui para contar para vocês o que aconteceu no segundo episódio da série, além dizer o que achei.

Este episódio eu também consegui no AION, agradeçam a eles por estarem trazendo a série em português para nós!

Transit Girls
Episódio 02

Depois de aparecer um pequeno resumo do episódio anterior, vemos Sayuri expulsar Yui de seu quarto depois de ter um beijo roubado. A garota fica chocada sentada na cama. No dia seguinte, Sayuri acorda (ou melhor, parece nem ter dormido direito) e vai tomar café da manhã e rola um clima chato com Yui. O pai dela percebe que há algo errado e tenta saber o que há, mas ela foge.
Sayuri está conversando com suas amigas depois das aulas, sobre ter terminado com seu namorado e como uma das garotas está precavida caso haja um "algo mais" com o namorado. A outra, que sabemos que gosta do Nao, conta isto para Sayuri, já que ela é lerda e não percebeu. Além disso, pergunta se a protagonista não sente nada pelo garoto. Sayuri nega, enfatizando que a garota não precisa a ver como uma rival.

Eles vão para a casa de Sayuri para estudar, e Yui chega em casa e diz que irá preparar algo para eles comerem. A protagonista nega e diz que fará, e Nao, querendo ficar junto de Sayuri, vai ajudar (o cara não se liga que ela não gosta dele...). Yui somente fica observando a situação, vendo Sayuri e Nao se dando bem (e ele pegando o rosto da garota brincando), e a garota que gosta do menino com ciúmes. As garotas acabam conversando sobre o que Yui faz, e Nao faz insinuar que o chefe da moça também é seu namorado (eu vi o teu plano, chato). Eles comentam que ele parece ser espanhol (o que?! aquele cara é super japonês....).

De noite Sayuri vai até a porta do quarto de Yui, e a outra a pega parada na frente da porta quando volta do banho. Ai vai a cena "constrangedora". Sayuri entra no quarto junto da Yui (só de toalha), e a espera vestir algo antes de conversarem. A garota pergunta se ela faz aquilo com qualquer pessoa (beijar né), mesmo tendo namorado (JÁ DISSE QUE NÃO É NAMORADO, MENINA PENTELHA), e sai voando do quarto.
No dia seguinte, há uma cena de conversa entre Yui e seu chefe, ele comentando como Sayuri está dificultando as coisas, e como Yui dificilmente demonstra seus sentimentos. Depois disto, aparece uma cena de Sayuri e suas amigas, comentando sobre se Nao tem ou não namorada (Sayuri enfatizando que ele com certeza não tem), e que a garota deveria perguntar sobre os planos dele para o Natal, para os dois sairem juntos (para quem não sabe, Natal no Japão é uma data bem estilo "Dia dos Namorados").

Sayuri e Aoi tentam sair para os dois ficarem juntos, dando desculpa que elas já haviam terminado de estudar, e que Mirai queria tirar uma dúvida com o menino. Só que a garota mostra o exercício para ele e o menino diz que também não sabe a resposta, e ele convida ela para irem comer algo juntos. Ela tenta negar de todos os jeitos possíveis, mas ele simplesmente pega a bolsa dela e vai. E rola um clima ruim entre as garotas.

Sayuri fica jogada na cama, com luz apagada e tudo, até que Yui chega no quarto e acende a luz dizendo que logo será hora do jantar. Ela senta na cama e pergunta se é algum problema com os amigos dela. Sayuri nega, e pede para a outra sair. Yui fica parada, e pergunta se Mirai gosta do Nao e presume que aconteceu algo quanto a isto. Sayuri continua parada, portanto Yui acaba fazendo o mesmo gesto que Nao fez antes (segurando as bochechas de Sayuri), e que não irá parar até que a outra fale.
Sayuri desabafa, achando que foi sua culpa, e não faz ideia do que fazer, por que não quer que sua relação com Nao fique estranha, por que são amigos de infância. Além disso, diz que acha que seria bom se Nao e Mirai começassem a namorar. Yui aconselha então que a garota diga o que acabou de falar para Mirai. Quando ela está indo embora, Sayuri faz a mesma pergunta que antes. "Você faz aquilo com qualquer um?", mesmo que ela tenha namorado (JÁ DISSE QUE NÃO É), a outra responde que não tem namorado.

Então Sayuri pergunta se beija outras mulheres, e recebe a resposta que foi a primeira vez e que não estava debochando da menina e pede desculpas. Sayuri continua o "questionário", perguntando se Yui gosta dos dois, a outra apenas diz que não sabe. Pergunta se a garota já saiu com outras mulheres, a outra nega. Mas a outra diz, que sempre sentiu que havia algo preso em seu coração, e que agora finalmente não se sente desse modo.
Ela pede desculpas por não conseguir explicar direito, mas ela mesma não entende direito, e fala que a única certeza que tem é que quer saber mais sobre Sayuri. Que sempre que a vê, quer tocá-la. E diz que talvez goste de Sayuri. (AEEEEEE~~)


Eu gostei muito mais desse episódio. As cenas são mais conectadas, além de que o desenvolvimento das personagens é melhor mostrado. Yui deixou de aparentar ser apenas uma garota calada e misteriosa, para se mostrar uma jovem recém-apaixonada, descobrindo sua sexualidade. É sútil, mas há uma evolução, e dá para ver que gosta de Sayuri na cena que ela está vendo a garota preparar o lanche junto de Nao.

Já Sayuri deixou de ser só uma garota problemática com o novo casamento de seu pai. Ela está rodeada de sentimentos e confusões amorosas que obviamente nunca haviam passado por sua cabeça. E, principalmente, está curiosa sobre Yui, e o por quê do beijo. Está óbvio que ela ainda não entendeu seus próprios sentimentos, mas está em busca de resposta.

As atrizes parecem mais expressivas (ou o roteiro tenha ajudado, talvez), e gostei também da evolução dos personagens secundários. Fico com pena de Mirai ficar com ciúmes da Sayuri com o Nao, mas sei que é normal. A garota não faz ideia do que se passa com a amiga, então é complicado realmente não achar que os amigos de infância tem algo.

No final do episódio, fiquei muito satisfeita. Achei infinitamente melhor que o primeiro capítulo da série e estou muito curiosa para o que vem. A verdade é que acabei vendo ele sem legenda até o episódio 5 após ver esse episódio, de tão animada que fiquei. Agora espero as legendas (por favor AION, traga para nós!) para saber exatamente o que está rolando em algumas cenas e poder fazer as próximas postagens!


Espero que tenham se animado com o dorama como eu. Será que continuar as análises com um resumo do episódio inteiro seguido de uma opinião está bom? Ou será melhor só opinião? O que acham?

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Fontes:
Anime News Network
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sexta-feira, 11 de dezembro de 2015
Posted by Se-chan

[Notícia/Análise] Vaza "concept movie" do novo projeto de Madoka Magica - ATUALIZADO

Pois é, há algumas semanas houve um evento chamado de Madogatari, comemorando os 40 anos da SHAFT (produtora das animações de Madoka Magica, série Monogatari, Maria Holic, entre outros) e muita gente estava tentando entender uma imagem da Madoka vestida de bailarina que estava em uma das imagens promocionais do evento.

Nesta semana, acabou vazando um vídeo de alguém filmando um "concept movie" (vídeo conceito, provavelmente para conseguir financiamento e/ou marketing para o projeto) de um novo projeto envolvendo a série Puella Magi Madoka Magica. E neste vídeo, sim, há esta Madoka dançando com roupa de bailarina.

Não posso dizer que entendi o vídeo por completo, até por que não sei muito de japonês, mas há uma fala perguntando "O que é felicidade?" (usa a palavra shiawase). Não sou lá tão boa para identificar as dubladoras, mas me parece ser a voz da Aoi Yuki (dubladora de Madoka), então combinando com o que vejo no vídeo, imagino que se passa não em uma nova linha temporal, mas nessa época onde ela está sob controle da Homura.

Não, não dá para ter 100% de certeza, mas é o que me parece. Se não é a mesma realidade que vemos ao final do filme Rebelion, acho que é outra linha neste mundo. Mas o que me pergunto é: nesse mundo pós Godoka e Homucifer, será que Homura ainda controla o tempo? Pois quando ela era garota mágica na linha de Godoka, ela tinha só o arco e flecha (ou será que ela não utilizava o poder de parar tempo por que não era necessário?).
E um último comentário sobre esta parte da conversa sobre felicidade, a voz da Madoka as vezes parece estar unida há outra, em um coral. Para mim, essa voz é do Kyubey, o que me dá muito medo. (eu sempre tive a teoria do final de Rebelion mostrar o Kyubey virando "quase bruxa" - olhem seus olhos enquanto a Homura dança) Na pior das opções, Madoka pode estar virando uma bruxa, já que ela virou Godoka quando virou garota mágica.

Também vemos por alguns instantes Kyoko e Octavia. Não sei se a Octavia está sob controle da Sayaka ou o contrário, o que me deixa apreensiva (o câmera não ajudou nessa parte). Também temos um tempinho pequeno mostrando a fofinha da Nagisa.

Mas temos um destaque muito interessante para a Mami. Primeiramente ela sob um monte de lava (aparentemente sob seu controle?), depois aparecendo no topo de uma estrutura muito estranha (parece coisa de bruxa) que vai até o espaço.
Além disto, vemos uma Madoka fugindo de corvos. Talvez de Homura, quem sabe. Só sei que o vídeo é muito interessante, e me deixou muito curiosa sobre o que acontecerá na série. Ainda não há confirmação de que o projeto é filme, série ou OVA.

Apesar das poucas informações, sabemos que todas as dubladoras da série foram chamadas para trabalhar neste concept movie. Também sabemos que Yuki Kajiura continua criando as músicas para o projeto, assim como Akiyuki Shimbo foi o diretor do curta (assim como da série original). O único problema é que não se sabe se o roteirista original, o amado Gen Urobuchi continua na série (até por que dizem que o final com Homucifer não era a ideia original dele, mas sim a Godoka buscando a Homura e elas ficando felizes no final).

Quanto ao resto, só nos resta esperar por novas informações.

Atualização

O parceiro Kiyoteru Fansub legendou o vídeo, e a Se-chan está aqui de volta para informá-los mais um pouquinho! (vejam o vídeo aqui)

O começo do vídeo eu acertei mesmo com meu japonês precário. Madoka e Homura estão conversando sobre o que é a felicidade. E que a Madoka, no céu (chamada de "Deusa"), não tinha felicidade, e por isto que Homura (chamada de "garota-lagarto"), com pena da "Deusa", decidiu dividi-la em duas iguais e trazer uma para a Terra.

Já com Kyoko em ação, alguém fala (não parece ela, talvez seja a Nagisa) que estão aparecendo muitos gatos, e que eles estão se confundindo com os mortos. "Mas como diferenciá-los?" ela fala. Nessa cena, aparece a Kyoko enfrentando algo e depois aparece a Octavia, mas não parece que elas estavam se re-enfrentando. A garota fala que não irá perder, e que "essa pessoa" não permitiria essa situação acontecesse sem explicação. Tenho a impressão de que ela fala da Madoka, mas me pergunto o por quê, se elas nunca foram muito ligadas (na série original).

O cenário parece ser até depois da Walpurgis Night (sabe, quando a Homura sempre voltava no tempo), e tem algo brilhando no canto da tela quando falam "Isso é impossível, não é?", mas não consigo identificar o que é.

Depois disto, Sayaka diz que consegue ler os símbolos das bruxas (inicialmente achava que era a Hitomi, mas pelo que me concentrei a entender a voz, é a Eri Kitamura). Depois disto, Hitomi diz que falar sobre isto é segredo, e que se não mantiver a magia em segredo, pode ser que ela perca efeito.

Nesse momento, aparece a Sayaka meio que adormecida com parte da roupa de Octavia. Nagisa (acho) diz que sente cheiro de conspiração (ISSO! Vamo acabar com isso!). E Kyubey diz "Por que eu? E também, não tem nenhum benefício nisso, tem?". Lá vem ele querendo controlar as meninas das idéias de acabar com o negócio!

Ai as coisas ficam confusas. Mami diz que alguém é ela mesma, e que mantém em segredo (não sei o que) o tempo que passou com as outras. Com quem ela está falando? Madoka ou Homura? Talvez até a Hitomi. Difícil, mas aposto na Madoka mais consciente do que ela estava ao final de Rebellion.

Depois disto aparece algumas coisas que parecem bruxas e Homura perguntando se vai ficar no seu caminho (quem? Mami de novo?). Além disto, aparece o laço que a Madoka dá para a Homura ao final da série (e que a Homura devolve em Rebellion) preso em uma árvore. Também Madoka está fugindo dos corvos, e falando que alguém não precisa ter ressentimentos de ninguém (com certeza a Homura!). E pergunta se as fadas irão salvá-la (?).

E assim, com a Mami em cima do negócio doido das bruxas, acaba o Concept Movie. Complicado entender, mas que tal pensarem comigo?

Além do vídeo, fui pesquisar simbologias de "lagarto", para saber o por quê da Homura se chamar assim. E vi que, aparentemente, um dos significados é "um intercessor entre os deuses e os homens", o que remete realmente à Madoka Magica e um pouco do que a personagem fez em Rebellion.

O que acham?


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Fontes:
Anime News Network
Página Kill Witches, Get Bitches

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[Assistindo] Transit Girls - Episódio 01 (Dorama)

Acredito que se lembrem de minha postagem há pouco mais de um mês, sobre o dorama que estava para estrear no Japão sobre um casal lésbico, não?

Pois é, Transit Girls já começou, e eu estava esperando sair uma versão legendada para trazer uma opinião mais correta sobre ele aqui no blog. E não é que tive a ótima surpresa do AION ter traduzido primeiro do que os gringos o programa?!

Então, agora que vi com legendas em PORTUGUÊS, que tal mostrar minha opinião aqui no KaS?

Transit Girls
Episódio 01
Bom, o episódio começa com uma fotografa tirando fotos de pessoas na rua, até que chega em um templo e vê uma menina fazendo um pedido (sabe, aqueles que eles sacodem a corda com o sino?), e tira uma foto da menina. A única dúvida que eu tenho é por que ela está (aparentemente) usando uma câmera de lente fixa (aquelas que não trocam), Será que ela é tão iniciante assim?

A cena troca e aparece a menina do templo em casa, passando roupa e conversando com seu pai. O senhor senta ao lado da filha, trazendo um chá e fala, receosamente, que encontrou uma nova pessoa na vida e irá se casar novamente. (ele é viúvo)

Corta cena novamente, está lá o pai da menina com duas mulheres, a mais velha e mais nervosa obviamente é a que irá se casar com ele, a outra, é a fotografa. Ele chama a garota para apresentá-la as duas. O nome da protagonista (que também chamo de "tsundere chata") é Sayuri. A mais velha se chama Madoka (bom sinal?! XD) e a mais nova, Yui, que tem 21 anos (Sayuri tem 18 anos). A filha do homem, braba pela nova família imposta, sai da sala. A outra garota, vai atrás, dizendo que não tem nada contra morar com a outra garota. A tsundere sai pela porta da casa. (quero ver eu ter paciência com a menina)


Passa o dia, estão todos arrumando o ... café da manhã? (deve ser), e nesse momento sabemos que Sayuri ainda é estudante. Já Yui, é assistente de um fotografo e já largou os estudos formais. A mais nova fica só com cara de emburrada. Troca cena, Sayuri está estudando com alguns amigos, e entendemos que ela tem um namorado. Além disso, somos apresentados a Nao, amigo de infância e vizinho da protagonista. Ele fica incomodado quando vê Sayuri sair para ficar com seu namorado, Takeshi.

Os dois vão para a casa da garota e estão olhando fotos no Instagram. Sayuri para e curte uma foto de duas meninas dando um beijo. O garoto então tenta se aproximar para beijar a garota, e ela vai negando até que Yui chega em casa e interrompe, oferecendo algo para tomarem.
No dia seguinte (aparentemente), Sayuri está saindo da escola e encontra Nao, e ele fica puxando assunto para tentar sair com a garota. Pergunta se quer estudar, se quer comer algo. Até que ele se cansa e pergunta por que começou a namorar um cara que ela nem gosta. Ela fica fugindo do assunto, dizendo que ele não tem nada haver com isso, mas no final diz que já terminou o namoro. No final, eles acabam indo comer algo juntos. Quando estão chegando em casa, eles vêem Yui chegando do trabalho com seu chefe (japonês que fala inglês?!). A garota mais nova ignora e entra em casa sem cumprimentar. O garoto reverencia de modo envergonhado e vai até sua casa.
Após algumas cenas de enrolação que deveriam ser meio dramáticas, como Sayuri espirando com cara de braba Yui conversando com seu chefe do lado de fora, e a outra olhando as fotos que tirou no início do episódio da garota mais nova, Yui vai até o quarto da menina e pergunta se tem algum problema, se não queria que seu pai tivesse se casado e fosse feliz com isso. A outra, braba, sai empurrando, expulsando-a do quarto. Yui se nega, até que encurrala a outra na porta do quarto e a beija. E assim termina o primeiro episódio de Transit Girls.

Apesar de ter uma boa trilha sonora (que apesar de repetitiva, soa muito bem e impacta bastante durante o episódio), o episódio não foi lá tão bom, em minha opinião. A atriz protagonista (da Sayuri) não conseguiu mostrar tão bem as emoções em alguns momentos, principalmente o sentimento que acho que era essencial nesse episódio: confusão de sentimentos sobre a outra garota. Ela obviamente tem uma dualidade de sentimentos quanto a sua irmã forçada, mas os olhares da atriz não ajudaram.

Enquanto isto, apesar de não conseguir também chegar num nível de atuação tão bom, nos poucos momentos que apareceu, a atriz da Yui fez sempre caras mais tristes que foram totalmente opostas ao sorriso que mostrou quando fotografou Sayuri na primeira cena. Pelo menos isto foi interessante.

Faltou um pouco de roteiro também, imagino. As cenas pareceram muito soltas, sem muita conexão. Eles tentaram montar o episódio mostrando todos os personagens da trama, mas não foi muito efetivo. Será que o namorado da Sayuri era útil? Ele vai aparecer novamente na trama? Se não, para que aquelas duas cenas que ele aparece? São totalmente inúteis para o desenvolvimento do episódio.

E nem vou me prolongar muito na cena do beijo. Sério, como assim? Beijar TOTALMENTE do nada? Não deu para aceitar muito. Muito forçado. Mas quero ver como vai acabar a cena, se terá uma tensão, a Sayuri vai empurrar, xingar, a outra só vai sair e ela ficar em choque. São várias opções. Estou no aguardo.
Mesmo achando o episódio meio fraco, vou continuar vendo. Não é qualquer dia que temos a oportunidade de ver um romance lésbico na televisão japonesa (e mundial, vamos colocar assim). Então, não desistam se essa resenha lhe deu uma visão pessimista. Vamos torcer para que eles tenham menos pressa nos próximos episódios!

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[Resenha] Watashi no Muchi na Watashi no Michi: Quando a filha protegida se descobre Lésbica!

Não sei se vocês (garotinhas lésbicas e menininhos gays) passaram pela fase do armário (popularmente conhecido como Nárnia), onde seus pais super acham que vocês são héteros, cis-normativos e ficam atirando vocês para seu melhor amigo(a). Mas eu passei e, olha, o mangá que estou trazendo para o KaS hoje tem tudo haver com essa fase da vida!

Mesmo se você não passou por isso, venha aqui comigo ver o que rola nesse mangá super interessante que o AION está trazendo traduzido lindamente e que não tem nem em inglês! (só tem o 1º capítulo)

Watashi no Muchi na Watashi no Michi
(ing. My Ignorance of a World Yet Unknown /pt. Minha ignorância de um mundo ainda desconhecido)
de Moto Momono
Vamos ver a situação inicial da trama: Minato é uma garota que está iniciando em uma empresa, como Office Lady (secretária, meio "faz tudo" sabe), tem 22 anos, foi criada por sua mãe divorciada, e sempre foi cuidada por ela e seu amigo de infância Haruto (4 anos mais velho). Como novata, ela está ainda se acostumando com suas funções, cometendo alguns erros, e sua supervisora mais velha, rabugenta, chata, está lá incomodando nossa heroína e chega essa colega misteriosa, de cabelos curtos, pretos, com uma cara de mal encarada e salva nossa protagonista das garras da outra. Enquanto essa colega a ensina como concertar uma máquina de cópias, vai falando que a protagonista deveria se rebelar um pouco contra esse tipo de pessoa.
Nesse momento, chega seu amigo de infância e estraga tudo (néee! XD). A garota sai, e ele fica falando como ela é meio invocada (com cara de malvada e tals), mas Minato diz que tudo o que a outra fez foi lhe ajudar.

Após o trabalho, a protagonista está trabalhando no restaurante de sua mãe e o amiguinho está jantando lá (nossa cara, desgruda da menina!). Nesse momento, é explicado que Minato conseguiu arrumar o emprego parcialmente por ser indicada pelo Haruto, e os dois (a mãe e o amigo da friendzone) ficam falando como ele quer seguir cuidando da menina para sempre, meio que claramente empurrando a menina para um pedido de casamento. E depois do jantar, o cara realmente faz um pedido de casamento para Minato! Pobre menina que tenta ser perfeita e é lésbica. (e obviamente não sabe.. XD)

A garota passa a noite pensando no assunto, e que sempre viu Haruto como um amigo, um irmão mais velho, mas a menina não quer desapontá-los, então pensa em aceitar a proposta. No dia seguinte, a supervisora chata enche nossa protagonista de trabalho, e a misteriosa colega de trabalho (Asami) vai ajudá-la, mas avisa que Minato terá que mudar de comportamento se não quiser "dançar" na mão dos outros. Quando a garota ia respondê-la, Asami diz que a protagonista sempre parece estar se contendo, mas elas são interrompidas pelo Haruno (o cara é stalker profissional né...), que chama Minato para uma conversa particular, e a pressiona sobre a resposta, falando até em ter uma conversa "a três" com a mãe dela (tenso, que isso! tá demais esse negócio o.o). A garota não consegue responder, mas Asami chega para dar uma desculpa pela assediada, dizendo que as duas já haviam combinado de sair para beber juntas ("noite das garotas", para o chato não ir junto).
Depois de irem para a casa de Asami, beberem um pouco e discutirem sobre as atitudes nada incisiva da protagonista e como a garota deixou coisas para trás e escondeu seus sonhos para não incomodar os outros, acaba rolando uma coisinha um tanto curiosa. Asami a beija, falando que a garota poderia ter as novas experiências.

Esse é o primeiro capítulo do mangá, mas o AION já traduziu três e estou louca para ler o resto!
Minato: Eu realmente me identifiquei com ela. Se lê-se o mangá há uns 5 anos, estaria super na situação dela (sorte que não estou mais). Senti toda a agonia da garota, vendo-a cometer os mesmos erros que eu. É chato dizer, mas sair deste "vício" de agradar os outros é algo muito difícil de desvincular. E isso me dá medo sobre como será o desenrolar da história.
Asami: Acho que ela é tudo o que a protagonista precisava. Alguém firme, que não tem medo do que está por vir, já bem decidida e que pode protegê-la de alguns ataques, mas principalmente, instigá-la a não depender dos outros. É uma personagem muito interessante, que não mostra de primeira quem é ou o que quer, mas que aos poucos se mostra muito sensível.

Haruto: Sei que ele só quer o bem da Minato, mas o fato de ele não enxergar o que ela quer de verdade o faz cometer muitos erros. Pressioná-la não vai fazê-la gostar mais dele. Talvez ele só quisesse que ela decidisse logo para ele não ter a oportunidade de perdê-la. (quem sabe..) É um bom cara, mas acho que vai ficar pra friendzone (por favor, que o final não seja trágico! XD)
Que não seja sério de mais ao ponto de no final a gente pensar "É, nem sempre as coisas dão certo". Afinal, se a Minato passar por todo o sofrimento de tentar sair do armário para depois se enterrar de novo nele, não faria sentido. Então, reso para que não haja nada assim no futuro da série.


E ai gente, o que acharam? Eu adorei, o clima da série é fantástico. Adulto, tenso, inteligente. Quero mais AION!
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Até logo! o/

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[Web-série] Circunstância parte 3 e 4 [+18]

Olá a todos!

Cá estamos com a terceira e quarta parte da história de Diovana e Amanda. Fiquei muito feliz pelo retorno das primeiras duas partes dos textos. Ainda não tinha visto um post de literatura alcançar números bons tão rápido quanto este último, então só tenho a agradecer.

Vamos direto ao ponto aqui: mais duas partes da história e, um ponto importante, temos uma cena adulta na quarta parte. Sintam-se avisados e não queiram matar essa que vos escreve por trazer um romance lésbico tão explícito assim ao blog.

Em frente!


Circunstância
por LKMazaki – 2015

Parte 03 – Passo adiante


Como sempre o vai-e-vem de gente no centro da cidade era intenso, ainda que o sol já tivesse desaparecido a algum tempo.

Amanda caminhava sem muita pressa, tentando desviar-se dos maiores aglomerados de pessoas. Seus fones brancos, sempre nos ouvidos, não tocavam nada naquele dia. A verdade é que, a despeito da sua tentativa de parecer desatenta, ela estava mais observadora do que normalmente seria. Estava mais ou menos uma duas horas mais tarde do que seu horário padrão e sua cabeça não conseguia deixar de pensar nas possibilidades.

Seu passo vacilou quando seus olhos enfim a encontraram. A figura alta e magra, apoiada a um canto próximo à entrada da estação de metrô. A mulher de cabelos negros longos e lisos tragava um cigarro como se usasse uma bomba de ar depois de um afogamento, tamanha sua vontade. Amanda tentou não demonstrar sua ansiedade quando caminhou propositalmente mais próximo da do lado onde estava a outra.

Pode ver pela sua visão periférica perfeitamente quando esta denotou sua figura e como manteve fixo seu olhar enquanto se aproximava. Amanda se esforçou para parecer olhar casualmente em sua direção e deteve o seu sorriso que quase foi maior do que deveria:

— Ora. — disse Amanda em cumprimento. — Indo tomar o R10? — perguntou, com certa intimidade. A morena sorriu e tragou mais uma vez o cigarro antes de responder.

— Talvez. Eu não estou com muita pressa.

— Eu também não.

O silêncio acabou se prolongando por um momento, gerando certo desconforto:

— Se não está com pressa não quer tomar alguma coisa? — perguntou a morena. — A verdade é que eu não tenho nenhum colega de trabalho que preste para dividir uma cerveja.

Amanda sorriu e tossiu uma risada para disfarçar:

— Por que não? Parece uma boa. — concordou, tirando os fones mudos dos ouvidos. As duas se encararam de cima à baixo.

— Diovana. — apresentou-se a morena.

— “Di”? Com “dê”? — perguntou Amanda, surpresa.

— Isso mesmo.

— Prazer, Amanda. — respondeu a primeira, esticando a mão para um cumprimento. Um tanto desconfortável Diovana aceitou e as duas apertaram as mãos.

— Então. . . Eu conheço um barzinho tranquilo aqui perto. É por esse lado.

As duas mulheres recém apresentadas caminharam em um silêncio pontual até o bar. Uma salinha com meia dúzia de mesas, no terceiro andar de um edifício comercial. Amanda nunca encontraria local mais tranquilo e aconchegante no centro da cidade se quisesse. O barman cumprimentou Diovana com entusiasmo quando entraram e lhe ofereceu a mesa mais ao fundo. A morena pediu um chopp e Amanda ficou com uma bebida Ice.

Amanda podia sentir o cheiro de cigarro misturado ao perfume já pouco evidente de Diovana. Uma fragrância agradável que deveria se destacar quando não misturada à nicotina. A franja comprida desta cobria-lhe parcialmente a expressão, despertando uma constante de curiosidade. Era possível ver o rosto magro e comprido de Diovana através das madeixas, mas era como se houvesse um segredo ali que era incapaz de descifrar a não ser desvelando aquela cortina de fios tão lisos que quase ocultavam por completo as sobrancelhas finas da morena.

Talvez Diovana tivesse percebido o quanto era encarada, pois decidiu quebrar o silêncio estabelecido assim que tomou o primeiro gole de sua bebida:

— Então, o que você faz da vida? — perguntou.

— Bom, eu sou Gerente de Projetos de uma multinacional com sede brasileira aqui em Silveria. — respondeu Amanda, sem muito entusiasmo. — É mais fácil de entender se eu disser que sou uma programadora que manda nos outros programadores, não?

— E que deve ganhar uma nota. — comentou Diovana.

— Esse negócio de salário não faz muita diferente depois de um tempo.

— Tenho certeza que não. — disse Diovana, num deboche evidente. Amanda riu-se daquela atitude.

— E você?

— Nada demais. Auxiliar administrativo num escritório que terceiriza telemarketing. Uma coisa para quem não quer escolher o que fazer da vida.

— Pelo menos você não volta pra casa no horário de pico. — tentou amenizar Amanda, conseguindo tirar um sorriso da outra.

— Talvez. Mas também não tem nenhuma outra vantagem.

— A vantagem atual do meu emprego é me fazer sair tarde o bastante para encontrar pessoas diferentes nas ruas. — contrapôs Amanda, sabendo estar sendo um tanto piegas.

— Essa foi terrível, garota de programas.

As duas continuaram a conversa introdutória por mais ou menos meia hora, quando a segunda rodada de bebidas terminou. Diovana insistiu para que partissem e as duas retornaram ao metrô, onde tomaram a linha R10. Para a surpresa da morena, Amanda insistiu para desembarcar junto na sua estação:

— É um tanto perigoso para uma mulher alcoolizada e sozinha depois do anoitecer. — disse esta, fazendo um trejeito pomposo na voz proposital.

— Como se não estivesse acostumada a estar fora até mais tarde ainda. — retrucou Diovana, apesar da visível diversão com o comentário descabido.

As duas desembarcaram e saíram da estação, tomando uma rua lateral que levava a uma área cheia de condomínios prediais. Subiram uma rua comprida e fizeram uma curva por uma passagem bem iluminada, enfim chegando nas proximidades do prédio que Diovana indicara ser onde residia:

— Viu só? Tem um táxi ali no ponto. Não precisa se preocupar comigo. — disse Amanda, apontando par ao veículo.

— Está certo. — concordou Diovana. — Então. . .

As duas mulheres se encararam. O que havia sido aquela noite, afinal? Parecia que ambas tentavam responder aquela questão internamente enquanto tentavam ensaiar uma despedida de algo que não havia sido nada, mas ao mesmo tempo poderia ter sido muita coisa.

Amanda tinha um sentimento de frustração entalado na garganta. Não podia acreditar que iriam acabar daquele maneira. Sequer haviam trocado telefones, sequer haviam aproveitado aquela noite como se fosse uma única. Não haviam avançado quase nada, apesar de terem tido todas as oportunidades. Decidida a não levar aquele sentimento de derrota consigo, a programadora deu dois passos na direção de Diovana, que por um momento pareceu se surpreender, mas que não fez qualquer resistência quando foi levemente puxada pelo colarinho da camisa para o beijo que ambas desejavam.

Um toque harmônico e incontido no desejo graças às doses de álcool no sangue. Diovana  deixou suas mãos segurarem Amanda pela cintura, aproximando mais seus corpos. O desejo aflorando rápido em meio a toque das suas línguas. Quando enfim se se separaram, seus olhares permaneceram unidos enquanto retornavam à realidade.

Diovana foi quem abriu os lábios para quebrar os silêncio, mas Amanda levou os dedos para silenciá-la. Com a outra mão catou no bolso do jeans um cartão de visitas, entregando-o para a morena. Sem dizer mais nada Amanda tomou o caminho do táxi, sem ser capaz de conter o sorriso de satisfação. Haviam dado todos os passos necessários naquela noite.



Parte 04 - Aproximação



“Espero que o R10 não tenha atrasado hoje cedo. No meio da tarde estava um caos”. Foi com essa mensagem singela que Diovana havia estabelecido o contato eletrônico entre ela e Amanda, no final da tarde do dia seguinte ao reencontro das duas. Logo aquele sinal havia se transformado em uma longa conversa, que se estendeu pela tarde, e toda a noite.

Amanda mal viu o caminho pra casa. Sabia que Diovana estava trabalhando, portanto sua atenção ficou toda voltada para as mensagens que chegavam apenas alguns minutos depois das suas. Talvez o metrô tivesse de repente decidido funcionar como o esperado, pois ela sequer se incomodou com a lotação do horário do rush. Mesmo com o sinal oscilante, ainda conseguiu enviar meia dúzia de pequenos conjuntos de palavras cheias de significado.

Falavam de trivialidades. Sobre o clima, sobre o trabalho, sobre o quanto as atrações televisivas eram nocivas para pessoas de boa mente. Era como se tivessem sentadas ainda na mesinha do bar, agora sem pressa, se conhecendo com menos receio.

Amanda ficou grudada no aparelho celular até quase uma da manhã. Diovana foi quem encerrou a conversa, não antes de deixar mais um dos vários comentários mais explícitos que haviam pontuado o bate-papo até então:

“Vou dormir. Tenha bons sonhos. Os meus com certeza serão.”

A programadora soltou uma risada alta, já deitada em meio aos seus travesseiros e edredons. Não ousou responder à provocação, apenas despediu-se. Colocou o smartphone no carregador e tentou voltar sua atenção para o filme na televisão. Era difícil, um sorriso idiota persistia na sua cara, ainda que soubesse que ninguém o veria.

Diovana, uma pessoa que poderia passar como comum aos olhos estranhos, mas que lhe fascinava em vários sentidos. Seu pensamento astuto e sarcástico, sua tendência para humor sombrio. Sua beleza contida, quase camuflada em uma vitrine de insipiência. Lembrar das suas formas esbeltas e das sensações dos beijos trocados na noite anterior faziam o corpo de Amanda fervilhar. Estava ficando completamente encantada, como a muitos e muitos anos não ficava. Ria de si mesma por sentir-se quase uma adolescente outra vez.



Os dias foram passando e a rotina de mensagens tornou-se parte do cotidiano. Amanda sabia que Diovana acordava apenas depois das dez e fazia questão de enviar uma mensagem excessivamente animadora de cumprimento. Não fazia isso para parecer uma boa pessoa, mas sim porque Diovana parecia capaz de criar as mais variadas formas de expressar desprezo pelo positivismo de forma irônica, sempre arrancando-lhe risos na sala de café da empresa.

Mesmo que tentassem parecer sóbrias, a cada dia ficava mais claro o quanto as mensagens eram limitadas. Cada vez havia mais ansiedade e menos espaço para pudor nos textos. Especialmente à noite, nas últimas mensagens trocadas enquanto Diovana fazia o caminho para casa. Parecia que a morena fazia questão de perturbar a libido de Amanda, mas esta sabia que o efeito era mútuo, então apenas desfrutava dos benefícios daquelas trocas finais de palavras.

Pareceu que uma eternidade se passou até que enfim chegou a sexta-feira. As duas marcaram no barzinho depois das dez horas. Amanda ficou fazendo hora no centro comercial até perto do horário e então foi para o local. Levou apenas o tempo de ela tomar a primeira Ice até que Diovana chegasse até a sua mesa:

― Olá. ― disse a morena, encarando Amanda que lhe sinalizou para sentar. Ela tinha um tom de divertimento no rosto que a outra sabia também estar carregando. ― Espero que não tenha bebido demais para trocar meu nome logo na largada

― Não. ― riu-se Amanda. ― Eu tenho lembrado do seu nome demais para esquecer fácil, Diovana.

As duas beberam e conversaram. Seus tons de voz eram um tanto baixos e a troca de provocações era constante. Elas não eram mais tão desconhecidas assim. A sensação de intimidade já crescente estava atingindo seus tons mais evidentes enquanto trocavam olhares e toques sutis das mãos sobre a mesa, e de tornozelos e pés por baixo do tampo.

Amanda decidiu parar de beber depois de apenas três doses tomadas com toda a calma. Não era tão resistente ao álcool e temia que aquilo pudesse entorpecer seus sentidos. Diovana pareceu em nada se alterar mesmo depois de quatro chopps. A essa altura a morena já acariciava o antebraço e mão de Amanda sem disfarçar, causando arrepios constantes na outra. Pediram a conta e tomaram um táxi para o condomínio de alto padrão onde Amanda morava.

Amanda destrancou a porta e as duas entraram:

― Nossa, que belo lugar. ― comentou Diovana, admirando o espaço amplo valorizado pelos móveis planejados.

― Minha mãe foi quem ajeitou esse lugar. Eu tenho um péssimo senso pra essas coisas. ― comentou Amanda, trancando a porta e jogando as chaves em algum lugar do balcão que havia na parece adjacente à entrada.

― Eu poderia pegar algumas dicas com a sua mãe sobre o assunto. Quem sabe conseguisse transformar meu cubículo em algo habitável. ― disse a morena, rindo-se, aceitando o enlaçamento dos braços de Amanda nos seus ombros e passando suas mãos pela sua cintura.

― Não viemos pra cá falar de decoração, não é mesmo? ― comentou Amanda, recebendo um beijo no lóbulo da orelha como resposta.

― Decoração pra depois, já entendi.

Apesar de saber ser mais experiente que Diovana, Amanda se viu completamente entregue à sedução desta. Diovana acariciava suas costas de cima a baixo, com um toque firme, mas ainda sensual, instigante. Suas bocas trocavam beijos longos e suas línguas se entrelaçavam com desejo. Era impossível para Amanda conter seus suspiros e ficou bem claro que Diovana não iria deixar sua “vantagem” escapar. As duas foram aos tropeços para o quarto e arrancaram as roupas com ansiedade. Diovana levou Amanda para a cama e se colocou sob ela. Sob seu controle.

O jogo de experimentações era delicioso. Diovana beijava e mordiscava cada parte do corpo de Amanda buscando as melhores reações de excitação. Pescoço, ombros, seios e abdômem. Amanda era incapaz de conter os murmúrios crescentes. Diovana demorou-se nos seus seios, chupando seus mamilos e se deliciando com os primeiros gemidos incontidos da outra.

Descendo mais Diovana beijou as coxas de Amanda, subindo dos seus joelhos até chegar à virilha. Amanda se contorcia, desesperada, sua voz descontrolada:

― Diovana, me fode. Eu quero que me coma, agora. ― pediu, quase chorosa. A morena fintou o olhar cheio de tesão de Amanda e sua própria excitação se tornou quase insuportável. Sem mais esperar atendeu ao pedido e a sua própria luxúria, levando a boca ao sexo da amante, sentindo o corpo inteiro desta reagir ao toque da sua língua sobre o seu clitóris.

Diovana teve que segurar as pernas de Amanda enquanto sua língua e lábios acariciavam. O gosto tão forte e tão característico inebriavam todos os seus sentidos. Amanda tentava controlar os gemidos em vão e a morena sentia como se ela mesma estivesse transbordando de prazer, ainda que seu próprio sexo estivesse apenas tocando de leve as cobertas. Beijou, chupou e acariciou os lábios e clitóris de Amanda, experimentando suas reações próximo a entrada vaginal. Amanda pareceu adorar aquilo e Diovana não teve dúvidas em fodê-la com a língua por algum tempo para depois se concentrar na parte mais sensível.

Amanda tentou segurar o orgasmo o quanto pode e sentiu claramente o quanto Diovana também queria lhe prolongar aquele momento. Porém foi impossível conter-se muito depois que a morena passou a se concentrar em pressionar-lhe com a língua. O toque tão quente, forte, incessante que terminou por levar Amanda ao êxtase.

Diovana percebeu com facilidade a explosão da outra e lhe acariciou apenas o bastante para que aproveitasse até o fim a sensação. Logo o sexo de Amanda ficou sensível em demasia e ela teve que admitir que a diversão do momento terminara. Tentou inutilmente limpar o queixo, mas estava completamente ensopada pelos fluídos da parceira. Atenciosa, Diovana subiu e beijou Amanda com ternura, sentindo a satisfação da posse sexual também espalhada pelo seu corpo. A morena deitou-se e acolheu a outra no seus braços, com afeto:

― Isso foi ótimo. ― disse Amanda, com a voz fraca.

― Obrigada. Você também estava ótima. ― elogiou Diovana, com um sorriso.

― Quero que diga isso depois que eu mostrar o que posso fazer.

― Ei, calma aí. Eu te deixo respirar um pouco antes disso. ― riu-se a morena.

― Eu estou ótima. Quer ver? ― perguntou Amanda, levantando a cabeça para encarar a amante, um sorriso felino nos lábios.

Não demorou para que fosse a voz de Diovana que enchesse o aposento, escapando para o restante da casa e até mesmo para o ar noturno. Uma vez, duas vezes. Aquela primeira noite de sexo das duas foi uma batalha longa e que iria se repetir quase na íntegra na tarde do dia seguinte.

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