Posted by : Se-chan quarta-feira, 29 de agosto de 2012

Hello garotada!
O KaS tem muita fofura, surto e shippagem, mas a postagem de hoje é para lembrarmos algo muito importante: a disseminação de produções sobre o lesbianismo.

O Kono-ai-Setsu não utiliza normalmente palavras como "lésbica", "homossexualismo", mas eu acho que não só eu, mas como a Mazaki e a Doggy vemos o KaS não somente para divertir (a nós mesmas e a vocês), mas também como um meio de poder mostrar e partilhar essa juízo de que casais lésbicos (e de toda comunidade LGBT) são tão felizes quanto os héteros, podem ter romances e vidas como qualquer outra pessoa.


Afinal, NanoFate é um casal super feliz com sua filhinha Vivio!! (XD) Sim, a postagem estava séria demais para o KaS, não é mesmo? Pois é, o KaS é muito amor, e casais lésbicos canons da yurilândia do mercado de mangás não faltam! Eles são muito lindos, especialmente quando fazem esse retrato muito fidedigno da realidade. Os haters ficam dizendo que NanoFate não é canon, que a Vivio não é filha delas e tal, mas o que são filhos de homossexuais no mundo real? Vivio representa uma das tantas maneiras de casais terem descendentes. (você hater querendo ou não ^.~)

Eu acho ótimo ver o pessoal gostar de séries yuris (falando de modo geral, englobando shoujo-ai e suas variações) e yaois, mas espero que eles também parem para pensar na profundidade da realidade que estas séries mostram. Acho muito bom quando séries tentam fugir um pouco do comum, como Wife and Wife, que mostra a realidade de um casal canon em sua casa, cheio de fofura e amor. Essas amostras de cotidiano lésbico são importantes não somente para mostrar as pessoas o quanto é comum e normal um casal homossexual, mas também um amparo e refúgio para os gays que precisão de um bom exemplo em mídias que eles tenham afinidade.

Esse Dia Internacional da Visibilidade Lésbica, deve sim ser muito comemorado pelo fandom yuri, senão seria vazia a existência de sites, blogs e fansubs que falassem sobre o assunto. Seria como um santo do pau oco, uma pessoa que só vê, mas não entende a mensagem.


Por isso meus queridos, vamos comemorar o finzinho do dia para ler ou ver algo muito bonitinho e fofo~!

Viva o yuri, viva o Canon!! (dêem uma olhada nessa reportagem em inglês sobre um casal lésbico otaku que fez um casamento praticamente de cosplay de Utena e Anthy!)

Até logo! o/

6 Responses so far.

  1. Saudações

    Serei muito suspeito para afirmar tal coisa, mas a Testarossa Fate é linda de qualquer forma, não há jeito desta situação mudar...

    Ao menos, não para mim...


    Até mais!

  2. Muito bem, Se-chan, suas palavras são precisas e espero, sejam ouvidas para além do KaS. Farei minha parte, divulgarei por ai.

    Casais lésbicos (e gays também) podem ser inclusive mais apaixonados que muitos casais hétero, e a felicidade desses casais, em geral, só não é plena, por muitas vezes terem de se esconder, e é uma vergonha isso ainda ser assim, passados tantos anos discutindo o assunto. Outro fator que atrapalha são as famílias desses casais, que muitas vezes não aceitam o relacionamento, e se eles não encontram amparo na própria família, em quem irão confiar? E nossa sociedade hipócrita, que se diz tão livre de preconceitos e aberta ao novo, mas que ainda vira os olhos como se um casal homossexual aparecendo na tv fosse um atentado a humanidade. Agem como se um casal assim sendo mostrado para o público fosse transformar todos que assistem em homossexuais, fazem mobilizações contra a apresentação de personagens gays, e vetam as demonstrações homo-afetivas de todas as formas possíveis. E, quando vêem esses casais sendo felizes, e percebem que toda essa imbecilidade não leva a coisa alguma, tratam-os como escória. É triste admitir, mas ainda falta muito a se evoluir nesse aspecto.
    Já citei aqui, mais de uma vez, minhas amigas, Cátia e Laura, que fizeram todo o possível para ter reconhecimento. Hoje elas são casadas, inclusive, viajaram recentemente a Europa, para casar de fato, na Bélgica, um dos poucos (se não me engano, são seis) países que aceitam esse tipo de casamento. Foi como resolveram comemorar dez anos juntas, sete como casadas. Elas têm uma filha de seis anos, Sophia, que a Cátia teve por inseminação artificial, e a menina, ao contrário do que essas mentes pequenas pensam, é muito bem criada e cuidada, uma criança comportada e feliz, e que sabe, ter mães lésbicas não significa que ela também tenha que sê-lo. Se uma criança de seis anos tem essa consciência, como pode haver, ainda, tantos problemas para esse grupo?
    Claro, não foi por falta de problemas que elas estão juntas. Cátia teve mais sorte, sua família aceitou, ainda que a contra-gosto, e principalmente, quando aos dezoito ela saiu de casa para morar com a Laura, o medo de a filha não os visitar os fez aceitar de vez o relacionamento. Já para a Laura, isso foi muito pior. Desde que se assumiu lésbica, o pai não a vê, e isso a machuca, mais do que ela admite. A mãe aceitou, e como é divorciada desde que a Laura era pequena, acaba não tendo problemas com isso, embora tenha demorado a aceitar que era a sogra de uma mulher, sendo mãe de outra. Além desses problemas com a família, tiveram problemas na escola, no trabalho, em muitos lugares elas tiveram de lidar com olhares desaprovadores e ofensas, e mesmo com isso tudo, elas ainda sentem-se como privilegiadas, se comparadas a tantos casos que se vê de preconceito, em que os danos são muito piores que simples ofensas verbais...

  3. (tive de dividir em dois, ultrapassou o limite, sumimasen!)

    Particularmente, elas me inspiram, pois são um casal muito apaixonado e feliz, e eu tento, na medida do possível, ter um relacionamento com minha namorada que seja assim, tão feliz como o delas. Quem as observa juntas, não precisa que elas se declarem, pois é fácil notar como se amam, e como tratam uma a outra como carinho e respeito. Os religiosos podem criticar o quanto quiser, mas não há casal hétero abençoado pela igreja, que seja tão apaixonado e sincero como elas, e eu pretendo ter um casamento assim, que não precisa de mais que um olhar para saberem como nos amamos.
    Isso me leva a mais uma coisa,algo que talvez eu não tenha citado aqui antes, mas minha namorada, Catharina, é bissexual. Não como algumas que eu conheço, que o são apenas por cunho sexual, mas que no tocante a sentimentos (como se sexo não envolvesse nenhum, né...) preferem homens. Ela de fato já esteve apaixonada por uma garota, na adolescência, que foi a primeira pessoa com quem namorou, e só se percebeu bissexual mais tarde, antes achava-se lésbica. Foi muito surpreendente quando ela se declarou, pois eu a conheci pouco depois de ela terminar com a namorada, e ela nunca fez questão de mentir sobre suas predileções. De lá para cá, já passaram-se seis anos, e ainda juntos, espero que por um bom tempo, porém ela não mente que sente falta, as vezes, de afeto feminino. Bem, isso é outro assunto, que eu devo resolver com ela, mas entendo o ponto, sei que podemos nos entender com isso...
    Veja, eu tenho muito contato com pessoas homossexuais, principalmente lésbicas, visto que tenho mais amizades entre mulheres, e sei bem o que eles passam, por isso, e por tantas coisas que vi e ouvi sobre o assunto, acredito que sim, deva haver uma maior visibilidade, não só de um, mas de todos os grupos que sofrem com esse preconceito. Espero que veja, um dia, isso acontecer, afinal, se mesmo a África do Sul, chamada por nós de subdesenvolvida, aceita casamentos homossexuais, por quê as assim chamadas nações desenvolvidas não conseguem dar esse passo? Será mesmo assim tão difícil aceitar algo que já se provou, de diversas formas, natural? Tentar impedir o homossexualismo é como tentar fazer parar de chover-só acabando com a água você conseguiria isso. Um absurdo...

    Agora que já falei, e talvez menos do que devia, pois tenho muito a discutir sobre isso, vou me despedindo por aqui. Darei uma conferida no outro post, deixarei meu comentário por lá, e depois, ligarei para minhas amigas e as parabenizarei, novamente, por serem como são. Elas certamente merecem que eu as parabenize hoje...

  4. E que história é essa de que NanoFate não é canon, e a Vivio não é filha delas?!? Mesmo hater tem limites! Por favor, né, elas são um casal, aceitem isso, e suas vidas serão muito mais felizes!

  5. Unknown says:

    Yahooooooo! Tu bem? Bom, é a primeira vez que comento por aqui não é? Na verdade, conheci o blog de vocês por influência do Fellipe (que já deixou um comentário acima) quando tivemos uma conversa sobre o assunto.

    Mas sem enrolação, venho de cara com uma proposta, seria uma parceria entre nossos blogs.

    Meu link é o seguinte http://www.ninha-paz.blogspot.com.br/. Desde de já, vou adicionar o link de vocês lá no meu. Fico no aguardo, até! ;)

  6. Anônimo says:

    Ararara... Passei de relance aqui... E imagina o meu susto...?
    Mas como assim haters dizem que a Vivio não é filha delas..??? Mas é claro que é...! Até no anime ela chama as duas de Fate-mama e Nanoha-mama...! Mais verdade que isso? Impossível...
    Eu acho que mais indireto que isso não existiria... Só se a Vivio tivesso o outro olho da cor do olho da Nanoha... Aí sim não teria como escapar... mas mesmo assim a Vivio chama as duas de mãe, então não tem como escapar assim mesmo...

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