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- [Fanfiction] Destiny Extras
Posted by : LKMazaki
quarta-feira, 1 de agosto de 2012
Olá pessoal! Olha eu aqui novamente para trazer um último material de Mastered Negima antes da estréia da próxima série de fanworks do Kono-ai-Setsu! Como o prometido eis aqui os extras do terceiro arco de Mastered Negima.
Já avisando aos curiosos de plantão que estes extras (que na verdade são duas cenas intercaladas) vem para esclarecer e acrescentar informações sobre o misterioso assassino Claus Witchmore, vilão deste arco, e também para colocar algumas perguntar curiosas em nossas mentes. Apenas um pouco de maldade para deixar todos nós (eu também!) mais curiosos para saber o que vem por aí em Mastered Negima Shadow!
Como sempre, trago o link do arquivo em pdf e sempre recomendo que baixem para ter a história num formato prático a qualquer momento para uma leitura mais tranquila.
Boa leitura e até breve, com uma nova história aqui no Kono-ai-Setsu!
Elaborado e
escrito por: Lilian K. Mazaki - http://twitter.com/LKMazaki -
http://lkmazaki.blogspot.com
Aviso legal:
Mahou Sensei Negima não me pertence, essa é uma obra de fã sem
fins lucrativos.
Mastered Negima
Destiny – Extras
EXTRA 1: RAZÕES PESSOAIS, PARTE 1
O apartamento tinha um leve odor de produtos químicos que remetiam a
laboratórios de ciências. Estava tomado pelo breu da noite e os
pertences do seu ex-habitante estavam espalhados e revirados por
todos os cantos. Tudo era silêncio, tirando os passos cuidadosos da
estudante.
Asuna Kagurazaka sabia que não deveria estar ali. Tinha plena noção
de que entraria uma grande enrascada se algum mago descobrisse que
estava dentro do apartamento de Claus Witchmore na noite subsequente
à sua captura, antes mesmo do criminoso ser removido de Mahora.
Seria acusada de cumplicidade com o lendário assassino, ainda que
isto não fizesse qualquer sentido. Mas nada disso lhe importava
enquanto observava o pergaminho que estava amassado e com partes
rasgadas à um canto.
Ela precisava de uma resposta. Não conseguia aceitar a falta de
explicação para as ações do Ice Soul. Ainda que ele fosse um
assassino a centenas de anos, o que levava suas origens para longe de
onde ela poderia investigar, Asuna sufocava por não conseguir
entender os motivos das ações de Claus.
A jovem não aceitava pensar que o ex-professor não teria um motivo,
ainda que talvez absurdo, para cometer aqueles crimes.
A cada cinco minutos a lembrança do olhar hesitante de Claus no
momento decisivo da batalha retornava à mente da bakaranger trazendo
consigo a culpa. Nada lhe tirava a impressão de que havia alguma
injustiça escondida no meio daqueles fatos e, acima de tudo, Asuna
tentava ignorar quando uma voz na sua consciência lhe dizia que
estava apenas defendendo o segundo homem pelo qual se apaixonara na
vida.
A ruiva pegou uma das pontas do grande pergaminho e o ergueu à
altura da cabeça. Era realmente uma listagem numerosa. Eram
centenas, talvez milhares, de nomes riscados, nos mais diversos
idiomas. Não saberia dizer ao certo o quão antiga era aquela lista,
mas imaginava que deveriam ser uns trezentos anos, como os magos
diziam. Um calafrio percorreu a espinha da garota ao pensar em como
uma pessoa poderia ser capaz de assassinar tanta gente. Recordou-se
da máscara e do olho azulado de Ice Soul e teve certeza de que a
imagem encaixava.
Mas ainda assim não fazia sentido quando lembrava de Claus
Witchmore.
Asuna continuou refletindo em silêncio, deixando seus olhos vagarem
por diversos nomes desconhecidos. Porém sentiu um aperto no peito
quando um som veio das suas costas. Virou e vislumbrou uma silhueta
sombreada pela cortina da janela da sala:
― Quem. . . ― disse ela com a
voz fraca, afetada pelo aspecto fantasmagórico da silhueta. Para seu
assombro a figura se aproximou, sem fazer quaisquer sons de passos,
saindo das sombras da cortina. Porém sua imagem era tomada por
completo por um pesado manto que lançava sombras sobre o que seria
seu rosto.
― Kagurazaka Asuna. ― sibilou
a figura com uma voz que parecia quase um sopro de ar. ― Eu sabia
que iria encontrá-la aqui esta noite.
― Quem é você? Um aliado do
Ice Soul? ― perguntou a garota tentando disfarçar o temor que
sentia. A ponto do pergaminho escapou de seus dedos sem que
percebesse, indo parar novamente amarrotado no chão.
― Não. Eu sou alguém que pode
lhe dar as respostas que necessita. ― disse a figura,
aproximando-se um pouco mais. Asuna recuou instintivamente,
tropeçando no braço do sofá e quase caindo.
― Mas. . .
― Você quer saber o que move o
Ice Soul, não é mesmo, Kagurazaka Asuna? ― disse a figura de voz
fria e quase sussurrada ― Se me permitir, irei contar-lhe como esta
lista começou.
EXTRA 2: A HISTÓRIA DE CLAUS
Num
passado
distante
os
magos
já
viviam
em
paz,
em
meio
as
pessoas
comuns,
sem
por
elas
serem
descobertos.
Aquele
era
um
mundo
medieval
ainda,
onde
as
histórias
de
magos
e
dragões
acabavam
as
vezes
por
escapar
e
a
povoar
as
lendas
de
aldeões
como
contos
de
bravura.
Muitos
Magister
Magi
tiveram
suas
jornadas passadas
de
geração
em
geração
como
histórias
infantis
e
alguns
tinham
muito
orgulho
de
poder
inspirar
pessoas
que
não
sabiam
verdadeiramente
da
existência
de
magia.
Nessa
época existiu
um jovem
mago corajoso
e sonhador.
Seu nome
era Claus
Witchmore. Ele
esforçou-se a
vida toda
para aprender
mais e
mais magias
e assim
tornar-se um
lendário
Magister Magi.
Sonhava que
seu nome
fosse conhecido
em todas
as partes
do mundo,
seja oriente
ou ocidente,
mundo comum
ou Mundus
Magicus. Porém
o poder
de Claus
não era
tão
extraordinário
para que
esse feito
pudesse ser
alcançado, ele
era sim
um mago,
mas para
ser uma
lenda era
preciso nascer
com algo
muito maior
do que
ele possuía.
Claus
tinha um bom
coração, porém
os anos
e os sonhos de
que nunca
realizaria
começaram a
feri-lo de
modo profundo.
Sentia-se revoltado,
frustado, incapaz
de viver
por não
ser capaz
de cumprir
a única
meta que
possuía na
vida. Pouco
a pouco,
os fracassos
e as
constantes
censuras irônicas
dos outros
magos quanto
a sua
ambição criaram
uma dor
imensa, sem
igual no
coração do
rapaz.
Quando
ele abandonou
a escola
de magia
e a
sociedade arcana
para tentar
esquecer a
sua dor,
o jovem
encontrou um
velho mestre
que escondia-se
em um
pequenino
vilarejo comum.
Aquele velho
ancião cativou
a amizade
do coração
ferido, porém
ainda puro
de Claus.
Ele contou-lhe
sua ambição
de tornar-se
uma lenda
e o
mestre contou-lhe
um segredo:
havia sim
uma magia
que poderia
lhe conceder
uma fonte
de magia
muito maior
do que
a que
possuía. O
garoto animou-se
e o
mestre jurou-lhe
que realizaria
a magia,
porque via
nele uma
bondade que
o mundo
necessitaria em
momentos de
dificuldade.
E
assim os
dois iniciaram
os preparativos
para a
magia tão
esperada por
Claus. O
mestre lhe
pediu algo
fundamental para
a magia:
que lhe
trouxesse os
10 maiores
magos brancos
que existissem
no mundo,
não importa
como. Apesar
do pedido
estranho Claus
entendeu aquilo
como uma
convenção de
magos brancos
onde todos
juntos
ajudariam-se para
enfim realizar
a magia
tão antiga
e secreta
que lhe
concederia o
poder. Afinal,
se fosse
algo comum
aumentar desse
modo o
poder de
alguém o
mundo já
teria entrado
em caos
devido a
quantidade de
gente aumentando
sem parar
seus poderes.
Incrivelmente
apenas usando
sua sinceridade
ele conseguiu
levar um
a um
os magos
brancos para
o mestre,
estava tão
feliz por
estar construindo
o seu
sonho que
deixou a
cargo do
mestre cuidar
da hospedagem
e alimentação
dos magos.
Em 1
ano ele
havia completado
o objetivo
de reuni-los.
Pobre
Claus, estava
completamente
cego pelo
seu sonho.
Apenas
após reunir
os magos,
mais exatamente
no dia
em que
o ritual
tão esperado
seria realizado
que o
jovem atentou-se
de perguntar
ao velho
mestre onde
estariam os
magos brancos
todos. Com
um sorriso
simplório o
mestre revelou
a prisão
onde todos
os grandes
curandeiros
estavam
aprisionados
naquele ano
inteiro. Claus
ficou em
absoluto choque
enquanto o
mestre revelava
que ele
fora apenas
usado, porque
a magia
verdadeira que
ele executaria
seria para
sacrificar a
vida de
todos aquele
curandeiros como
oferenda para
a evocação
de um
monstro milenar,
o mais
poderoso de
todos, capaz
de destruir
o mundo
inteiro em
apenas uma
noite.
Claus
sentiu um
ódio como
nunca conhecera
na vida,
fora
completamente
enganado, fora
ingênuo ao
extremo, usado
para realizar
algo terrível.
Tentou lutar
com todas
as suas
forças contra
o ancião,
mas foi
facilmente
derrotado, o
homem era
um experiente
mago negro
e subjugou
os poderes
de Claus
da maneira
mais humilhante
que conseguiu.
Uma
vez derrotado,
nada pode
impedir o
mago negro
de sacrificar
um a
um os
curandeiros. A
cena repleta
de sangue
daquele ritual
macabro ficou
marcada na
mente do
jovem que
teve que
assistir a
tudo sem
conseguir
mover-se de
tão ferido.
O sangue,
os gritos,
as ultimas
palavras que
cada mago
deixou a
ele, o
garoto que
tinha sido
usado e
completamente
enganado pelo
seu sonho
tão cheio
de ambição.
Ao fim
daquela cena
grotesca, o
gigante infernal
surgiu, uma
criatura sinistra
que só
pausou a
destruição que
causava quando
o feiticeiro
que o
invocou
controlou-o com
o livro
negro que
surgira no
rito.
As
batalhas que
se seguiram
daquilo pareciam
não ter
fim. Claus
teve que
presenciar a
morte de
dezenas, centenas
de Magister
Magi que
tentaram impedir
o feiticeiro
com sua
criatura de
tomarem aquele
reino da
Europa. Parecia
que em
breve o
mundo inteiro
cairia aos
pés daquele
homem insano
que brincava
de boneco
com o
monstro mais
poderoso já
criado pela
magia negra
secreta.
Porém
Claus, mesmo
sendo apenas
um mago
cretino ainda
manteve a
vigiar todas
as ações
do feiticeiro
com seu
monstro de
estimação. No
que aquilo
o ajudaria
não fazia
ideia, mas
tinha que
tentar ao
máximo, porque
o mundo
acabaria
sucumbindo de
fato pela
sua burrice.
E o
tempo provou
que isso
traria resultado.
Vigiando
secretamente ele
pode ver
como não
era tão
simples assim
para o
feiticeiro manter
aquele monstro
sob o
seu controle.
O mago
e o
monstro chegavam
frequentemente a
momentos de
tensão onde
a criatura
quase saia
do controle
do outro
e destruía
tudo, incluindo
o mesmo
que o
invocara. Quanto
mais o
tempo passava,
mais indomável
ficava a
criatura
terrível, a
ponto de
começar a
atacar o
feiticeiro nos
momentos de
fúria, não
o matando
por falta
de tempo
fora do
controle.
Em
uma noite,
quando feiticeiro
e monstro
estavam em
um novo
castelo que
haviam
conquistado no
Oriente Médio,
Claus pode
presenciar em
segredo uma
batalha feroz
entre mestre
e monstro.
A batalha
destruiu mais
da metade
do castelo
e a
criatura
conseguiu atingir
de modo
fatal o
homem pra
só então
entrar novamente
sob controle
do livro
misterioso que
o impedia
de destruir
o mundo
inteiro. O
feiticeiro rumou
cambaleando de
modo frágil
para dentro
do que
sobrou da
construção, o
sangue pingando
pelo chão.
Estava condenado.
Aquela era
a chance
que Claus
passou todos
aqueles meses
esperando!
O reencontro de
Claus com o feiticeiro foi tenso, afinal o homem que o jovem mais
odiava no mundo estava ali, caído aos seus pés, impossibilitado de
qualquer defesa. Porém se ele se levasse pelo ódio o mundo inteiro
pagaria, porque uma vez o mestre do livro que controlava o monstro
destruído, este poderia vagar livremente, com o único objetivo de
cumprir seu destino. Realmente Claus respirou profundamente para
lembrar-se de tudo isso que era o que ele queria impedir, para então
perguntar ao homem o que podia ser feito para impedir o fim do mundo.
O feiticeiro não
estava conformado com aquele destino, mas estava mais do que claro
que ele morreria em breve, não havia cura para aquele ferimento
causado pela besta. Relutante ele abriu o livro negro que controlava
o monstro e jogou-o aos pés do mago. E ali havia uma instrução de
feitiço. O único feitiço capaz de deter a criatura mais poderosa
que já pisara sobre a face da Terra.
Claus
temeu em
acreditar que
aquele feitiço
não seria
uma armadilha,
porém o
rosto
esbranquiçado do
feiticeiro exigia
pressa, pois
a qualquer
momento ele
morreria e
a criatura
estaria livre
para matar.
Ele entoou
as palavras
sinistras ali
escritas e
algo aconteceu.
Uma
figura encapuzada
surgiu entre
os dois
homens presentes
ali. Só
a sua
presença fazia
todo o
ar parecer
congelado, quase
como se
ele fosse
capaz de
parar o
tempo. A
figura que
falava sem
a boca
com uma
voz espectral
disse, sem
mesmo ser
explicado da
situação que
existia uma
forma de
conceder a
Claus o
maior poder
mágico já
possuído por
uma criatura
naquele planeta.
Seria alguma
brincadeira do
Destino?
Mas
é claro
que aquilo,
por ser
real, tinha
um preço
alto, muito
alto. Uma
vez que
Claus tomasse
para si
aquele poder
todo ele
se tornaria
imortal, porém
não teria
a liberdade
de fazer
de sua
eternidade o
seu reinado
na Terra,
muito pelo
contrario. O
preço da
vida eterna
ali, seria
que ele
teria que
matar pessoas
cuja a
quantia de
poder somada
(fosse poder
mágico,
financeiro, de
sangue ou
etc) fosse
equivalente a
cem mil
vezes a
quantidade de
poder que
lhe seria
concedida, o
que por
si só
era uma
quantia imensa.
Seria uma
vida para
assassinar, pois
ninguém seria
mesmo capaz
de matá-lo
ou detê-lo.
Claus
esteve ali,
diante da
decisão mais
importante da
sua existência:
tornar-se o
mais poderoso
de todos,
porém também
o maior
assassino de
toda a
História, ou
morrer aquela
noite, quando
o homem
que o
usara perecesse,
alias, nesse
caso não
somente ele,
mas o
mundo inteiro
pereceria. O
sonho cheio
de dor,
ou a
morte de
todo o
mundo?
O jovem Claus não
poderia nunca prever que teria um dia que realizar seu sonho daquele
modo. Se o soubesse, provavelmente teria mudado seu objetivo de vida
para algo mais simplório e amigável do que poder.
E
foi assim
que Claus
tornou-se o
Ice Soul,
o maior
assassino de
todos os
tempos e
destruiu
facilmente a
criatura tão
poderosa aquela
noite após
a morte
do feiticeiro.
Daquele dia
em diante
Claus passou
a amaldiçoar
o Destino,
tão impiedoso
e inevitável.
Para ele,
dali em
diante, a
maior verdade
do mundo
é que
o Destino
é algo
absoluto, nada
pode mudá-lo
e passou
a ser
seu Destino
levar a
morte aos
magos, onis,
hanyous e
sacerdotes do
mundo inteiro.
E assim foi durante
mais de 400 anos, parecia que nada mudaria até o dia em que iniciou
a jornada que daria uma nova virada, definitiva, em sua vida imortal
que tanto odiava e apreciava ao mesmo tempo: ele conhecera Mahora.
EXTRA 1.1: RAZÕES PESSOAIS,
PARTE 2
A misteriosa figura a muito já
havia silenciado, mas a adolescente não teve qualquer reação.
Ainda demorou alguns instantes para que Asuna saísse do transe no
qual sua mente havia entrado, criando as imagens dos fatos que lhe
foram narrados. Por um momento a ruiva observou o apartamento às
escuras com um olhar interrogativo, sem recordar sequer que local
era. Pouco a pouco as ideias foram encaixando-se novamente até que
por fim o par de olhos bi colores voltou-se novamente para a silhueta
a pouco mais de dois metros de distância.
Asuna estalou e afastou-se,
tropeçando e caindo no sofá da sala. Compreendia agora não somente
a trama por detrás da vida de Claus Witchmore como quem era aquele
ser que havia feito o favor de mostrar-lhe a história. A respiração
da ruiva era irregular e ela sentia as mãos geladas de medo. Ela não
era do tipo de pessoa que se assustava fácil, por tanto não
conseguia lembrar de qualquer outra vez na vida em que tenha se
sentindo tão acuada:
― Assustada, Kagurazaka Asuna?
― perguntou a figura, sem se aproximar. ― Deveria parar de se
preocupar comigo e refletir mais sobre o que lhe contei.
― Por que. . . Você me disse
tudo isso? ― questionou a
garota, sentindo que estava quase suando de tanto nervosismo.
―Porque é uma boa história e
você é a primeira pessoa nesses anos todos que realmente estava
disposta a ouvir e aceitá-la. ―
explicou a criatura sobrenatural com simplicidade e a ruiva aceitou
aquilo como verdade. O silêncio caiu novamente enquanto a estudante
mergulhava nos seus pensamentos agora confusos e agitados sobre tudo
aquilo.
― Isso é injusto demais. ―
disse por fim Asuna, quebrando o momento parado.
― Claus Witchmore apenas vive o
que foi destinado a viver. Ele procurou e lutou para chegar a este
caminho.
― Ele só queria ser mais
poderoso. ― tentou justificar a
ruiva, que de entendia perfeitamente o sonho de um rapaz em se tornar
mais poderoso do que já era. Centenas de jovens desejavam a mesma
coisa todos os dias mesmo ali em Mahora. Por que justo Claus tinha
que ter pagado tão caro por um pecado tão comum como a ganância?
― E conseguiu.
― Mas. . . Ele não queria
causar todo esse mal. ―
interpôs Asuna, irritada.
― É o preço apenas, você
deve entender algo sobre trocas, Kagurazaka Asuna.
O silêncio retornou e Asuna
desviou o olhar mais uma vez da figura que já não lhe causava mais
terror em estar ali:
― O que pretende fazer agora,
Kagurazaka Asuna? ― questionou
primeiro o ser, num tom de desafio e a bakaranger pensou se era capaz
de ler pensamentos.
― Eu não sei. Só. . . Não
consigo ver essa injustiça.
― Pretende libertar o assassino
de todas essas almas poderosas?
― Eu. . .
― Se você libertá-lo da
prisão ele irá retomar o trabalho, pode ter certeza.
― Eu vou libertá-lo. De você.
― De mim. ― repetiu a
criatura, com sua satisfação sendo ligeiramente encoberta pela leve
surpresa. Provavelmente não esperava uma declaração tão ousada de
uma mortal que nem recordava mais da extensão de suas habilidades
como aquela bem ali.
― Vou acabar com essa maldição
idiota. ― afirmou Asuna, já
tendo certeza de tudo o que precisaria fazer e de que seria capaz
disso, não importaria o tempo que levasse.
― Acredita que tens um poder
tão grande assim, Kagurakaza Asuna? ―
perguntou a sombra, tentando decifrar o que estava planejando a
outra.
― Eu não, mas. . . Eu vou
conseguir o poder necessário. ―
disse Asuna e finalmente o ser entendeu que ela estava se referindo
aos amuletos que o Thousand Master escondera do mundo no passado e
que agora poderiam cruzar seu futuro próximo. O ser não negou
nenhuma vez a si mesmo que aquela jovem mulher era ousada como
poucos.
― Estarei esperando ansioso
para ver isto acontecer. É hilário ver os humanos tentando lutar
contra o que é inevitável. ―
disse a figura, com uma satisfação enorme, desaparecendo quase que
imediatamente, evaporando em pleno ar. Já havia cumprido sua parte e
agora uma nova e divertida brincadeira começava.
Ainda demorou alguns minutos para
que Asuna se sentisse segura para levantar novamente e caminhar em
meio ao breu que tomava todo o apartamento. Chegou enfim à porta de
saída e utilizou sua sensibilidade para saber se haveria algum mago
próximo que pudesse detectar seus movimentos. Para sua sorte, estava
tudo em paz.
Abriu a porta e deu uma última
olhada no recinto. Estava com um gosto ainda mais amargo do que
quando entrara ali. Agora sabia de uma verdade doloroso e injusta que
não seria capaz de esquecer até ter tomado suas providências para
contornar. Antes de fechar a porta disse uma última frase ao vazio,
ou talvez àquela sombra de morte que fizera questão de lhe fazer
conhecer novos pesadelos:
― Você não manda no Destino,
nem em mim.
Mastered Negima Destiny –
Extras
FIM
Uauuuuu!!! Coração em pausa aguardando enlouquecidamente a continuação!!! Está se superando Mazaki-san! Obrigada pelo seu esforço e parabéns!
Nossa, Mazaki-san! Eu aqui, bocejando, pensando que talvez fosse melhor ler depois de um cochilo, para ter mais atenção, quando pego ali no post a frase "informações sobre o misterioso assassino Claus Witchmore". Despertei na hora e comecei a ler! Incrível mesmo, muito boa a ideia sobre como ele se tornou um matador de magos, introduziu um novo elemento, e deu vigor ao que está por vir. Parabéns, tenho certeza que seu próximo trabalho aqui (Shadow) será uma leitura tão ou mais instigante, e prazerosa! Espero que a Se-chan esteja se adiantando na leitura de Mastered Negima, ela vai acabar perdendo a chance de acompanhar algo ótimo, e sentir a emoção da ansiedade! Obrigado por nos dar essa leitura incrível. Até logo, eu espero que muito em breve! (Mas não se esforce demais! E se divirta!)
Oi, tudo bom? ^^ espero que sim...
Então, EU AMO A FORMA QUE VOCÊ FAZ COM QUE TUDO SE ENCAIXE NO FINAL! É mt fodaaa mesmo! São nessas horas que as minhas perguntas são respondidas u.u E eu também fico super passada pela forma que você mantem a característica dos personagens! Super é o jeito da Asuna tomar decisões ousadas quebrar regras e não se importa com a lógica (baka sz), a Asuna não seria Asuna se não quebrasse as regras! Muito bom mesmo... Confesso que eu ja estou na espera pelo Shadow! E você tem alguma história de sua autoria? Seus personagens e etc?
Parabéns viu senhorita! E infelizmente você me deixou com uma lista enorme de questionamentos! Até a próxima...
Oi gente, obrigada mesmo pelos comentários! (Eu jurava que eram 3 comentários, but. . . vamos em frente!)
Fico realmente grata que tenham gostado dos extras e desculpem se eu os fizer esperar um pouquinho por Shadow, já que a próxima publicação do KaS vai ser um fanwork de outra série amada por nós fãs. Fazer um suspense quase desnecessário XD
De novo, muito obrigada, vocês me dão um apoio fundamental, podem ter certeza ^^
Saudações
Comentário extremamente tardio, e talvez deveras obsoleto em sua essência.
Contudo, fiz questão de comentar apenas agora, após ter lido todos os trabalhos acerca de Destiny.
Para ser extremamente sincero, gostei muito do que li. Estas histórias [paralelas] e/ou [fictícias], que têm por base personagens de obras existentes costumam, em boa parte, agradar ao público em geral.
Mas a Mazaki conseguiu uma superação ainda à mais. Ao longo de tantas edições, basicamente é como se ela tivesse criado um [mundo paralelo] para o universo conhecido de Negima onde, salvo raras exceções, ela permitiu aos personagens que mantivessem seus comportamentos e carisma originais.
Um grande trabalho o seu, Mazaki. Mantenha todo este pique e garra mas, por favor, não abuse. Você é uma jovem com muitos projetos e ideias em mente, o que é fantástico. Apenas trabalhe estes projetos no devido tempo, um por passo.
Mas, reitero: parabéns mesmo, por todo seu empenho nesta obra tipo [fanfic], na qual quero crer que o próprio Ken Akamatsu lhe agradeceria pelo trabalho.
Sucesso.
Até mais!
Que vergonha... Pensei ja ter comentado! O comentário de cima é o que penso! Sem tirar nem por, o modo (que ja comentei faz um bom tempo) sobre o modo que você retrata o cotidiano e os personagens dentro de seus limites originais! Ja li alguns trabalhos de outros fãs que me faziam pensar 'aff nada vê! Nunca a konoka ou setsuna faria isso, ou aquilo ou juntas' Oo enfim, parabéns. Volto a repetir, seu trabalho é muito bom, e você mais que ótima XD
até a próxima o/