Posted by : LKMazaki quinta-feira, 17 de maio de 2012

Olá a todos! Trazendo pra vocês mais um capítulo de Destiny. Ainda no clima obscuro dos últimos, mas encaminhando-se para a verdadeira ação que aguarda esta saga.


Destiny 01 - kono-ai-setsu - pdf(mediafire)
Destiny 02 - kono-ai-setsu - pdf(mediafire)
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Destiny 09 - kono-ai-setsu - pdf(mediafire)
Destiny 10 - kono-ai-setsupdf(mediafire)
Destiny 11 - pdf(mediafire)

Espero que apreciem a leitura ^^




Elaborado e escrito por: Lilian K. Mazaki - http://twitter.com/LKMazaki - http://lkmazaki.blogspot.com
Aviso legal: Mahou Sensei Negima não me pertence, essa é uma obra de fã sem fins lucrativos.

Mastered Negima Destiny

Cena 11: Inevitável, Destino

Mais uma vez o auditório do prédio administrativo do campus número um estava lotado de professores e coordenadores na primeira hora da manhã. As conversas eram quase gritadas enquanto todos aguardavam a entrada do Diretor Geral para iniciar os relatórios do dia.

Negi estava no fundo da sétima fileira de acentos, com o rosto nas sombras do alto professor logo à sua frente. Não falava com ninguém e tão pouco lhe dirigiam a palavra nem em cumprimento. Apenas Claus, sentado logo ao seu lado parecia realmente consciente da existência do jovem Springfield:

― Você não deveria ficar abatido deste modo, Negi-sensei. ― disse o professor de matemática, com sua voz suave de costume.

― Eu só não fui demitido e expulso de Mahora porque estamos em uma crise, Claus-sensei. ― respondeu o ruivo, sem erguer a cabeça.

― Não leve isto ao pé da letra, sensei. O Diretor esta se excedendo facilmente perante o estresse que enfrenta atualmente. ― argumentou Claus. ― Tive a infelicidade de testemunhar a discussão entre ele e Konoka-ojousama, quando vocês todos retornaram, anteontem.

― Até a Konoka anda perdendo a cabeça fácil. E não é sem motivos. ― comentou Negi, distraindo-se por um segundo da sua desgraça pessoal.

― Pessoas pacíficas são bem perigosas quando se descontrolam. ― ponderou o mago de cabelos grisalhos. Neste momento os dois foram distraídos pelo silêncio que se espalhou pelo salão e perceberam que isso se deu pela entrada do Diretor Geral.

Algum burburinho se escutou enquanto Konoemon Konoe ajeitava seus papéis sobre a bancada até que ele finalmente tomou a palavra:

― No último dia, mais casos de ataques de espíritos invocados de baixo nível ocorreram dentro de Mahora. ― começou o Diretor, não se importando com qualquer introdução desnecessária. ― Segundo o que os líderes das equipes de segurança tem me informado, esta sendo complicado manter a ordem para a comunidade não-mágica da cidade-acadêmica.

Depois do panorama dado pelo diretor, seguiram-se os relatos detalhados de todas as ocorrências do dia anterior, lidas pelos líderes de cada equipe de segurança responsável por um setor de Mahora. O clima de frustração era geral e volta e meia implodiam comentários irritados de algum mago que faziam os relatórios pararem por alguns minutos:

― O Ice Soul está se divertindo às nossas custas! ― exclamou Kimura-sensei, um moreno alto e de aspecto severo, ao final do relatório lido por Takahata.

― Na verdade é uma ótima estratégia para nos impedir de localizá-lo. Sequer temos tempo para isto em meio a esses ataques diários. ― complementou um mago de meia-idade que lecionava geografia. ― Ontem mesmo, por pouco a equipe feminina de basquete do ginásio não foi atacada. É um caos!

― Isso sem contar com o fato de que não somos capazes de detectar quando ele entra ou sai dos limites de Mahora. ― pontou Claus, surpreendendo a muitos presentes que sequer lembravam da existência do pacífico professor de matemática. Porém seu comentário havia tocado no ponto mais crítico e frustrante para a investigação. O silêncio recaiu no ambiente e depois de um minuto o próximo relatório começou a ser lido.

Depois de mais dez minutos de relatos, Konoemon reforçou as medidas que deveriam continuar sendo tomadas diante dos pequenos ataques. Todos sabiam que aquilo não os levaria a lugar algum, mas precisavam de alguma maneira garantir que ainda fosse possível manter a segurança dos inocentes. A reunião parecia está encerrando-se quando Negi notou que seu vizinho iria manifestar-se mais uma vez:

― Diretor Geral, o que irá ser feito quanto à Sakurazaki? ― questionou Claus, fazendo o ruivo, assim como muitos outros, erguer as sobrancelhas. Konoemon pareceu digerir o questionamento antes de responder.

― Enquanto Setsuna Sakurazaki estiver fora dos domínios de Mahora, nada há de ser feito. Acredito que perceba, Witchmore-sensei, que temos prioridades no momento.

― Eu diria. . . ― começou Claus e Negi sobressaltou-se ao notar uma frieza incomum no olhar do outro. ― Que é ultrajante notar que Sakurazaki é somente uma isca descartável para tirar o Ice Soul de Mahora.

― Mas o que. . . ― Takahata ficou em choque, mas diferente de tantos outros presentes que argumentaram e lançaram ofensas ao comentário de Claus, o mago sentiu o peso amargo da sinistra verdade que sufocava qualquer orgulho ou moral.

Negi olhou na direção de Konoemon e viu, no instante antes deste dar às costas para retirar-se sem declarar nada, um brilho no seu olhar que não pode decifrar.






Um pequeno espírito de sombras correu pelos telhados, em fuga, porém foi destruído em pleno salto, sem restar qualquer indício de sua existência. Dez metros à baixo, Asuna admirava em silêncio a postura séria de Claus, ainda com o braço erguido pela magia discreta que executara.

Pouco passava da primeira hora da tarde, porém como naquele dia não haveriam novamente aulas à tarde (a desculpa oficial era uma série de seminários internos para os docentes de Mahora) a ruiva estava acompanhando a patrulha discreta do professor de matemática. Por algum motivo que não entendia, Asuna se sentia muito mais à vontade para desabafar sua frustração com o homem que conhecia a poucos meses do que com seus amigos de anos. De todo modo ela não conseguia mais encarar Konoka desde que brigaram, no retorno à Mahora.

Talvez a expressão da estudante fosse muito evidente, pois depois de alguns minutos de silenciosa caminhada o professor encarou-a com um tom terno:

― Sabe, Asuna, eu sei que já te escutei várias vezes nos últimos três dias, mas você realmente pode falar o que precisar. Sem problemas. ― disse o professor-mago, com um leve sorriso. Asuna ficou desconcertada, mas deu ouvidos à sugestão.

― Eu realmente nunca vou entender o que a Setsuna tem na cabeça pra escolher fugir desse jeito. ― disse a ruiva. ― Droga, será que ela não se preocupa com a Konoka?! Eu nunca vi ela tão cansada e estressada assim!

― É difícil para nós tentar criticar a Sakurazaki-san. Ela está diante de uma força que não temos como entender só observando. ― ponderou o professor.

― Como assim? Mas o Ice Soul nunca a pegaria se estivesse junto com todo mundo em Mahora! ― esbravejou a ruiva.

― Não estou falando do Ice Soul, Asuna.

― Hã?

― Sakurazaki está diante do Destino. Uma força que não se pode vencer ou ao menos curvar. Algo que só se torna pior quando é aceito. ― a voz do homem era mais grave do que a estudante estava acostumada a ouvir ao dizer aquilo.

― Do que está falando?! Isso não é inevitável! ― exclamou Asuna, com raiva e Claus ergueu as sobrancelhas espantado. ― M-me desculpe. . . ― pediu ela rapidamente, corando pela própria atitude.

― Tudo bem, acho que somos amigos o bastante para eu permitir que a minha aluna grite comigo um pouco. ― respondeu ele, com um novo sorriso atencioso que não fez diminuir o rubor na face da garota.

Os dois continuaram caminhando em silêncio, enquanto a mente da ruiva trabalhava. Realmente nunca via o professor conversando mais do que dois pares de frases com qualquer outro mago ou professor. Os estudantes também não pareciam ser capazes de ultrapassar a ilusória barreira que Claus tinha ao seu redor, com seu ar sereno, porém calado. A própria Asuna aliás não fazia ideia de como havia conseguido aquela intimidade toda com o docente em tão pouco tempo. Tudo o que tinha certeza é que seu estômago não ficava confortável quando ele dizia que eram amigos:

― Professor?

― Sim?

― O senhor não é de muitas amizades, não é mesmo?

― Na verdade você é a primeira pessoa que posso considerar amiga em muito tempo Asuna, tanto que não posso recordar.

― A-Ah. . . ― a ruiva sentia o rosto pegando fogo, chegando até às orelhas. Não soube o que dizer à isto. Tentou encontrar alguma coisa para quebrar o clima constrangido, só que Claus, em um tom introspectivo, parecendo esquecer-se da garota por um momento falou num quase sussurro.

― É realmente uma pena que tudo dure tão pouco. É o destino.

Asuna nada disse, afinal ele não parecia ter dito aquilo para ser escutado por outra pessoa. Ficou sim absorta pelo brilho diferente no olhar deste que observou naquele momento. Mais intenso e misterioso do que já vida antes.

[Continua]

One Response so far.

  1. Mais um belo texto da Mazaki-san aqui no KaS! Muito bom mesmo, os diálogos estão maravilhosos ("é ultrajante notar que Sakurazaki é somente uma isca descartável para tirar o Ice Soul de Mahora"-essa deve ter deixado uma atmosfera bem desconfortável...). Ansioso pelo próximo capítulo! Até logo.

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