Archive for 01/11/2010 - 01/12/2010

Mastered Negima - Heart 12

Penúltimo capítulo da menor e mais simples saga de Mastered Negima. Espero que estejam aproveitando! E já estou anunciando aqui que a terceira parte do fic sai em breve no próximo ano. Junto ou logo após meu projeto principal de fanfiction shoujo-ai, que espero que também agrade ;D



Heart 12 – Encare os seus medos


                “Eu não vou ter medo de nada”.

                A luz do belo dia de natal entrava pela enorme janela da sala do diretor da cidade-escola de Mahora. O céu lá fora estava azul e limpo como a muitas semanas não se via, apesar do frio cortante. Era como a perfeita cena de um filme natalino feliz e despreocupado. Tudo o que Setsuna Sakurazaki queria naquele momento era poder estar num desses filmes abobalhados ao invés de ali, diante das duas pessoas que ela menos desejava ver em anos de vida – Eishun Konoe e Konoemon Konoe.

                O diretor estava confortavelmente sentado em sua cadeira, enquanto Eishun se acomodava em uma poltrona pomposa, próxima à ponta da mesa, ainda pelo lado oposto ao que estava a jove hanyou. Por motivos de educação ela aceitara sem hesitar a cadeira defronte aos dois, porém estar sentada não diminuía seus instintos de sobrevivência que gritavam sem parar. Não ia se enganar, estava diante de seus maiores inimigos.

                E não tinha nem como ela tentar se questionar, dizendo que eles ainda não sabiam de nada. Pois no momento que pôs os pés na sala, vendo seus dois potencias opositores ali, reunidos em uma data de natal,  qualquer dúvida tola de que eles poderiam estar chamando-a por um motivo qualquer se foi. Eles sabiam, isso era mais do que claro. O quanto sabiam e o que fariam a respeito disso era a única coisa a ser resolvida:

                - Setsuna-kun, fazia tempo que não a via, mesmo que tenha estado em Kyoto a pouco tempo. – comentou o grão-mestre da Associação de Kansai, com o mesmo tom e sorriso que sempre usava, como se falasse a uma sobrinha querida.

                - E-Eh... – limitou-se a responder a espadachim. Ainda que não conseguisse realmente sentir algum tipo de rancor (ainda) pelo pai de Konoka, não podia baixar a guarda tão fácil.

                O homem mais novo olhou para o ancião como se esperasse algum tipo de atitude semelhante de comunicação dele, mas não houve porque Konoemon permaneceu em silêncio, com seu olhar que não sabia se dizer para onde olhava. Graças a isso a tensão no ambiente foi aumentando conforme os minutos sem nenhuma palavra dos três passava. Isso pareceu deixar até o membro da Ala Rubra desconcertado:

                - Bem, Setsuna-kun. Eu e o grão-mestre da Associação de Kanto lhe chamamos aqui logo nessa manhã de natal porque precisamos conversar algumas coisas importantes com você. – disse Eishun, aparentemente desistindo de esperar atitude do outro. – Um assunto que provavelmente você já deva saber qual é.

                - Sim, grão-mestre. – concordou a garota, encarando-o sem desviar. Estava determinava. Na verdade estava controlando seus instintos de uzoku que lhe diziam para sacar a espada e destroçar tudo imediatamente, para evitar lengalenga inútil.

                Eishun Konoe limpou a garganta enquanto se levantava de sua poltrona. Como nunca a garota tinha visto, ele aparentava estar incomodado com a situação. Konoemon permaneceu o mesmo, parado, observando, com um peso na presença que parecia querer sutilmente suforcar os presentes:

                - Setsuna-kun, existem algumas coisas que precisamos, que eu preciso te dizer. Mas primeiro eu preciso entender melhor você, em toda essa situação. Afinal, estamos falando da minha única filha.

                A menção a Konoka pareceu deixar o ambiente dez vezes mais hostil e perigoso. A shinmei apertou os braços da cadeira na qual estava sentada:

                - Eu não quero que você comece a tirar conclusões antes mesmo de me explicar tudo. Só preciso realmente ter algum conhecimento. – era impressão dela ou o homem tentava de algum modo evitar um olhar realmente direto? Não parava de andar de um lado para o outro, por trás da poltrona do diretor, uma das mãos segurando o queixo, num ar pensativo. Setsuna teria agradecido se decidisse parar de enrolar e apontasse logo as armas para ela.

                - Pode perguntar o que quizer, grão-mestre. – disse ela, com um tom de desafio que jamais viu em si mesma. No fim, após todo o medo, ela não iria fraquejar.

                - Sabe, eu poderia começar com perguntas tolas como – quando isso começou – ou – você realmente acredita que não haverão empecilhos enormes -, mas... não quero parecer ainda mais tolo do que eu já deva estar parecendo. – confessou o homem, encarando por um momento o céu que brilhava.

                Setsuna não conseguia agüentar aquela situação sufocante. Levantou-se em um movimento, fazendo ambos voltarem-se para ela. Estava com os músculos rígidos, como a ponto de lutar, com um olhar de ataque e defesa que brilhava sobre a luz que entrava do belo dia feliz de natal. Sim, ela era uma mestiça, mas uma mestiça que estava decidida a defender seu amor com todas as forças:

                - Eu sei que todos vão tentar nos separar, porque eu sou uma mulher, porque eu sou uma uzoku. Eu sei muito bem que nenhuma das duas Associações e, principalmente, a família Konoe irá aceitar! Mas eu não vou me justificar ou desculpar por tudo. – disse a espadachim, que em algum canto de si percebia o quanto sentia-se forte e até invencível, por estar ali, por ela e Konoka.

                - Então porque? – questionou a pesada voz de Konoemon, manifestando-se, com o seu olhar oculto totalmente concentrado na meio-humana à sua frente. Era sua primeira palavra na conversa, mas ela definia muito bem o motivo completo de ele estar ali.

                - Porque? Se realmente quer saber, existe sim um porquê. – respondeu Setsuna, com ferocidade, sobressaltando Eishun que parecia a cada minuto mais temeroso.

                - Setsuna-kun, não entenda errado o que queremos dizer...

                - Por mais que eu seja leal a família Konoe, por mais que eu seja totalmente grata a família Konoe. Ainda existem coisas que mesmo a minha própria morte não poderia evitar. – continuou a garota, apoiando as mão sobre a mesa, encarando o velho sentado a menos de dois metros de si. O diretor se sentiu completamente agredido naquele momento, eram seus sentimentos funestos mais ocultos que estavam sendo atacados.

                - A sua morte teria sido mais do que o suficiente, no passado...

                - Vovô!! – exclamou o homem sobressaltado, aproximando do lado do outro.

                - Não teria! Desde o dia em que você me levou para Konoka, não havia mais volta!

                - Sua mestiça.....

                - .... – Setsuna levou inconscientemente as mãos à Yuunagi, mas nesse momento a espada foi arrancada de si, sendo jogada no outro lado do escritório. Ela viu a mão que lançara a magia de Eishun ainda no ar, enquanto ele a encarava, sério, segurando o ombro de Konoemon que fizera menção de levantar-se.

                - Você não está me deixando falar, Setsuna-kun. Eu não estou aqui para condená-la, ou mesmo matá-la. – disse ele com a voz preocupada. Ainda assim a garota não se moveu ou disse alguma palavra.

                - Droga, é claro que eu não sou um assassino. – resmungou Konoemon livrando-se da mão no ombro e se recostando em sua poltrona macia.

                - Mesmo que fosse, você não seria capaz de mudar o que Konoka sente. Nem eu fui capaz disso. – disse a jovem de 16 anos, jogando uma verdade dura para aquele homem de mais de 100 anos de vida. Ele não tinha o controle sobre o coração de ninguém.

                - Eu concordo com você, Setsuna-kun.  – disse Eishun, surpreendendo a meio-uzoku. – Eu sei muito bem o que minha filha precisa, verdadeiramente, para ser feliz. E eu não vou tirar isso dela, por nenhuma convenção social do mundo humano ou mágico.

                - O que....

                - O que estou tentando dizer, Setsuna-kun, é que não seremos nós, eu e Konoemon, que iremos nos opor a felicidade da nossa preciosa Konoka.

                - Não....

                - Claro que, para um pai e avô, você deve entender que é algo que às vezes não parece certo. Mas ainda assim, nós não somos tolos ao ponto de subestimar o que vocês sentem.

                - Eishun-sama....

                - Muitos vão ser aqueles que irão tentar, das mais vis maneiras, separa-las, afinal Konoka é a única herdeira das duas grandes Associações de Magia, com influência mundial. Além disso a inveja e ganância são motivações tão fortes quanto sujas e comuns.

                Setsuna deixou-se sentar novamente, hipnotizada pelos olhos vivos e sinceros daquele pai que demonstrava todo o amor por sua filha ali, com palavras que o colocava contra os valores do seu mundo:

                - Mou... mesmo que eu realmente não goste disso, eu ainda quero somente que minha neta seja feliz. Aliás, eu faço completa questão disso, Sakurazaki-kun. – disse o diretor de Mahora, com um tom de ordem bem frisado.

                - Setsuna-kun, você vai ter que, mais do que nunca, continuar a proteger Konoka, se quer poder viver essa felicidade ao seu lado. – disse Eishun com um ar bem mais aliviado, quase soltando um pequeno sorriso de a conversa está caminhando bem enfim. - Eu e o grão-mestre vamos fazer todo o possível por vocês, mas não poderemos evitar que o mal as alcance, lembre-se sempre disso.

                - Eishun-sama.... O-Obrigada! -  exclamou a espadachim, levantando-se e fazendo a maior reverência de todas, duas vezes, aos dois homens a sua frente. Seu coração pulava de uma maneira que ela tinha certeza de quem em breve ele sairia de seu peito e iria correndo falar a Konoka como elas poderiam ser felizes.

                - Mas não pense em fazer qualquer coisa à minha neta antes de um suposto casamento!!!!! – berrou Konoemon com um tom estridente que chegou a falhar.

                - S-sim senhor!!! – como é?! Do que eles estava falando?!?!




                Não haviam mais pedrinhas a serem afastadas pelos agitados pés de Konoka enquanto ela esperava sob uma grossa e desfolhada árvore, não tão distante assim do prédio da diretoria geral de Mahora. Estava quase explodindo de tanta ansiedade. Não sabia que preparava-se para fugir, ir ao contra-ataque ou comemorar. Sua cabeça dava nós tamanho o nervosismo da garota. Porque afinal o tempo estava demorando tanto a passar?!?!?

                - Coitada da Konoka, tá quase tendo um filho de ansiedade. – comentou Asuna encolhendo-se sobre seu sobretudo. Estava tomando um café sentada em banco junto com Negi, a uns bons metros de distância da outra, para não perturbá-la ainda mais.

                - Vai dar tudo certo.  – disse o garoto-mago com um tom de quem tentava mais se convencer do que convencer outra pessoa. A voz amarga e pesada de Konoemon não saia da sua mente.

                - Então dependendo da responda deles, Setsuna-san e a Konoka vão poder finalmente assumir o namoro, ne? – perguntou Kazumi, encostada com os braços no banco entre os dois ruivos.

                - Esses papos de amor são tão chatos, cara. – resmungou Kotarô.

                - Só nos resta torcer ne. – disse Yue tomando um suco fortalecedor de Cacau amargo com óleo de mandioca.

                - Hunf. – gemeu Chisame demonstrando seu total desprezo por qualquer sentimento de outras pessoas fora do mundo virtual onde ela era uma idol.

                - Alguém pode me dizer de onde vocês vieram e como sabem de tanta coisa assim? – perguntou a bakared com o tom mais natural que conseguiu.

                - Acha mesmo que alguma coisa escapa a Ala Alba, Asuna? -  perguntou Kazumi com um sorrisinho malandro.

                - Setsuna-san está voltando! – exclamou Negi, despertando a todos que se viraram para ver que realmente a shinmei caminhava rapidamente na direção de Konoka, que se segurava para não correr completamente desesperada para o seu encontro.

                - Kono-chan.  – disse a hanyou abraçando a garota e sentindo seu aperto aflito em resposta.

                - Se-chan, Se-chan! O que aconteceu lá? O que eles sabem de nós? O que precisamos fazer??  - o estado de nervos da garota fazia Setsuna sentir um dó que até machucava, mas mesmo assim ela deixou um sorrisinho inevitável escapar.               

                - Eu realmente não sei como, Kono-chan....mas.... estamos seguras.... realmente seguras, por eles, agora. – disse a guarda-costas e namorada da maga branca. E esta levou as mãos a boca, com lágrimas brotando de seus olhos que explodiam em brilho de surpresa e felicidade.

                - Se-chan!!!!! – se pensar ela simplesmente se atirou em cima de sua protetora que tanto amava, mas por sorte a outra estava bem preparada e a segurou num abraço bem forte e carinhoso. Não havia sensação melhor do que aquela – ter quem se ama nos braços e a certeza de que seus maiores medos agora eram parte do passado.

                Claro que as duas sabiam que os desafios ainda existiam, mas estavam tão felizes por aquela conquista tão simples e maravilhosas, que nem se preocupavam com mais nada.

               
                - Ahhh. E deu tudo certo!!! – exclamou Paru sem conseguir se conter. Ela foi tão discreta que despertou o casal do seu momento fora da realidade, fazendo Setsuna ficar com uma expressão, além de totalmente desconcertada, realmente pasma.

                - Ah.... – Asuna e Negi sentiram-se responsáveis por aquele intromissão de privacidade, por mais que na verdade não pudessem fazer nada mesmo.

                - Então hoje temos um motivo a mais para comemorar até o dia acabar!!! – berrou Kazumi e os grupo de invasores de privacidades alheias todo comemorou e berrou, deixando a shinmei ainda mais constrangida.

                - E-er.........

                -  Heheheh – Konoka riu, corando. O que mais poderia fazer afinal?
segunda-feira, 29 de novembro de 2010
Posted by LKMazaki

Mastered Negima - Heart 11

Heart 11 – Almas Gêmeas


                Negi se sentia estranhamente incomum naquela manhã, afinal não era sempre que Konoemon Konoe lhe chamava a sua sala e dizia que precisava conversar algo um pouco mais sério e pessoal. Ele com toda a certeza tinha recebido sua pequena bronca pela falta de suas alunas que foram a Kyoto, então não havia nada que justificasse a súbita vontade do diretor em bater um papo mais pessoal com o garoto. Mas agora tudo o que ele podia fazer era se questionar enquanto observava o ancião que parecia hipnotizado pela paisagem que via por sua enorme janela:

                - Sabe Negi, existem conhecimentos mágicos antigos que estão quase esquecidos do mundo. – começou o homem sem sair de sua observação. O garoto por sua vez mexeu-se na sua posição ali em frente a sua mesa.

                - Magias tão profundas e antigas que sequer notamos mais, mas que porém podem fazer roda a diferença na vida das pessoas, em seus destinos, poderes e até a sua felicidade.

                O único som que se escutava no recinto era o leve tic-tac do relógio de parede presente.

                - Eu, com minha idade todo, também já não sei mais sobre muitas dessas sutis magias. Porém ainda conheço algumas. E é sobre isso que eu queria lhe falar.

                Negi quase não respirava. O tom daquela conversa (ou seria monólogo?) estava se tornando mais profundo e, incrivelmente, pessoal:

                - Negi.... como todo mundo acho que você já ouviu falar em almas gêmeas, não é?

                - Sim... diretor.

                - Então... e como todos os magos, você também sabe que essa idéia não passa de fantasia.

                - É.... acredito que sim.

                - Mas não é.

                - ...

                - Almas gêmeas nada mais são do que almas extremamente compatíveis uma com a outra. Os par Magister-Minister mais poderosos, normalmente são almas gêmeas, mesmo que não saibam. Isso não está puramente relacionado a romances.

                - Entendi...

                - Sabe... quando eu formei a minha família, eu confesso que imaginei como ela cresceria e se tornaria próspera. Mesmo quando minha filha querida me apresentou o homem que desejava que fosse seu marido, eu estava no controle. Era tudo como eu imaginava.

                Sem saber o porque, Negi contornou a mesa e passou a observar também a janela enorme. Ali conseguia ver vários estudantes passando, caminhavam, corriam, viviam suas vidas felizes e simples de alunos:

                - Eu realmente sempre gostei de ter o controle das coisas, foi assim que evitei muitos conflitos mágicos neste país.

                Negi pegou se perguntando se já cruzara com a sua alma gêmea alguma vez.

                - Quando vi minha neta nascer, fiquei tão feliz. Vi nela uma mulher tão poderosa quanto poderia ter sido um herdeiro homem. A magia que existe nela é simplesmente maravilhosa e encantadora.

                - Konoka é realmente uma pessoa fora de série. – concordou Negi, tentando não pensar onde aquela conversa estava indo.

                - Quando a vi nascer eu tive certeza do seu futuro brilhante. Minha neta, uma pessoa maravilhosa.

                - Mas, porque as coisas não poderiam ser como eu estava prevendo?

                O coração de Negi deu um salto, ele viu ao longe, Asuna, Konoka e Setsuna caminhando e conversando animadamente, por algum milagre do destino, ou talvez sarcasmo, justamente naquela manhã elas estava vindo em um horário cedo para as aulas.

                - Eu tenho que te confessar, jovem Springfield. Eu quase cometi um terrível crime no passado, para preservar a minha querida neta. Para que ela ainda tivesse seu futuro brilhante.

                Negi realmente sentiu-se a pessoa mais azarada de todas por ter que ser ele a escutar aquelas verdades sombrias e amargas sobre a vida do grande Konoemon Konoe. Será que ele o escolhera pelo carinho que tinha pelo seu pai? Ou talvez por ele não ser adulto o bastante para fazer as confissões do homem parecerem tão desprezíveis.

                Será que simplesmente ele precisava desabafar e não tinha a quem?

                - Eu não consigo aceitar que qualquer coisa manche o lindo futuro da minha Konoka. Eu queria tanto ter o controle da situação.

                - Mas, como eu disse, existem magias tão antigas e profundas, que nada no mundo pode ir contra elas. E eu mesmo.... eu mesmo não consigo pensar em fazer minha neta tão infeliz. Estou realmente em uma situação difícil.

                Apesar de que Negi se sentia ainda mais azarado naquele momento.

                - Às vezes penso que eu deveria deixar o destino fazer a sua parte, pois ele é sempre tão sábio.

                - ...

                - Mas muitas noites, eu me arrependo de não ter acabado com isso tudo antes de chegar a este ponto.

                - ....




                - Natal no domingo é a melhor coisa que existe!! – exclamou Asuna, pegando um pedaço bem grande de torrada e enxendo a boca completamente.

                Era uma animada manhã de 25 de dezembro no quarto dela, Konoka e Negi. Nesse café da manhã comemorativo eles tinham a companhia de Setsuna, Yue e Nodoka. As duas cdfs estavam praticamente terminando toda a tradução junto com o professor e eles já começavam a discutir animados o que fariam com tudo aquilo que haviam descoberto:

                - Então existem amuletos que selam esse poder tão poderoso e esses amuletos estão em outros mundos mágicos próximos? – perguntou Konoka interessada.

                - Exatamente, e o livro ensina até a construir uma máquina mágica para descobrir onde estão localizados exatamente os amuletos. – explicou a livreira, que estava verdadeiramente empolgada.

                - Então ferrou ne. Se os amuletos estão em outros mundos mágicos, como é que você vai atrás deles Negi? – questionou Asuna já se servindo de mais ovos fritos.

                - Na verdade eu estava pensando em usar as férias de verão... – disse o garoto.

                - Você tá determinado mesmo ein Negi. – comentou Konoka, desviando o olhar meio abobalhado em excesso que dava para a espadachim sentada a uma distancia segura para manterem algum inútil disfarce.

                - Então toda a Ala Alba vai ir também. – concluiu Asuna.

                - V-Vocês não deveriam!!! Será perigoso! – recriminou o garoto.

                - Cê sabe que agente dá conta do recado Negi-tampinha. – riu-se Asuna e as outras sorriram. É claro que não iam perder jamais aquela aventura.

                - Ai ai... – resmungou o garoto deixando escapar um sorrisinho.

                Foi nesse momento que inesperadamente um pequeno shikigami de pássaro entrou pela janela aberta do quarto e soltou um pequeno envelope, partindo a seguir. Setsuna o agarrou no ar, instintivamente, apesar de não fazer idéia do que poderia ser, mas logo identificou a marca que o Diretor utilizava em suas correspondências, no papel do envelope.

                Negi engoliu em seco. Não havia comentado com ninguém a complexa conversa que tivera com o Diretor a menos de três dias atrás. Claro que a correspondência não deveria ter nada haver com aquilo, mas somente a lembraça já o deixava nervoso:

                - O que será que meu avô quer? – perguntou Konoka, esquecendo da distancia que existia entre ela e a shinmei, indo para o seu lado para lerem juntas, o que Setsuna acabou permitindo porque ficou distraída com a súbita proximidade.

                O texto era extremamente curto e simples:

               “Setsuna-kun, Estamos lhe aguardando na sala do diretor.
Eishun Konoe
Konoemon Konoe”.

                As duas garotas sentiram naquele momento um excesso de medo que ficou completamente evidente na cara das duas, principalmente da espadachim. Até mesmo a baka-red compreendeu o que deveria ser o sentindo daquela pequena carta naquela bonita manhã de natal.
                Problemas.
segunda-feira, 22 de novembro de 2010
Posted by LKMazaki

Mastered Negima - Heart 10

Espero realmente conseguir acabar de escrever o último capítulo a tempo de não atrasar \o/

Heart 10 – O desafio da maga branca
Nota: Pra quem achava que Heart não teria nenhuma cena de mais ação!

                “Droga, realmente chegou o dia...” pensou uma nervosa Konoka Konoe, ainda deitada em sua quente e confortável cama que logo teria que abandonar, para ir encarar uma vampira com intenções nada amigáveis e um desafio que ela tinha esperança de sobreviver.



                Algumas horas depois, toda a Ala Alba estava reunida no refúgio de Evangeline, que como sempre estava em um verão mágico absolutamente magnífico, principalmente para estudantes que estava a pouco tempo lidando com um dia de neve pesada que caía sem parar. Devidamente livres de seus cachecóis e casacos pesados, elas conversavam animadas e distraídas, afinal para a maioria ali era somente mais um dia comum.

                Mas para a herdeira da Associação de Magia de Kansai aquele era um dia realmente diferente. Estava tentando não suar de nervosismo, enquanto terminava de guardar seu uniforme, que havia sido substituído por uma roupa mais confortável para praticar magia, algo que ela realmente faria hoje – colocar magia em prática. Depois ela pegou um bastão branco que aparentemente tinha sido deixado ali justamente para si.

                Negi, Asuna e Setsuna a observavam atentamente, afinal agora sabiam do que se tratava ao tal desafio citado por Evangeline. E estava (particularmente a shinmei) ansiosos.

                A verdade afinal é que, sete meses antes Evangeline havia conversado seriamente com Konoka, escudando seu pedido para que ela lhe treina-se. A vontade que a garota expressava convenceu a vampira a lhe dar enfim uma chance, mesmo que de um modo mais difícil. Lhe entregou uma pequena esfera que além de ser uma barreira mágica tinha o poder de disfarçar a presença mágica em um recinto para quem o observasse de fora. Acompanhando isso também um livro de magia branca com técnicas simples e mais avançadas e uma proposta – se em seis meses ela fosse capaz de se preparar para um desafio de luta que ela iria submetê-la, ela poderia, além de considerar-se uma maga branca iniciante de verdade, ser sua discípula.

                E para sua surpresa, Konoka aceitou imediatamente. E assim, quase todos os dias ela ia para a vazia sala do clube de artes esotéricas e, utilizando-se da pequena esfera, treinou incessantemente, passando a usar limitadores de magia a uma certa altura do seu treinamento, para que ninguém notasse o que ocorria.

                Não que ela fizesse questão de segredo, mas realmente achava que devia se virar sozinha desta vez. Sempre tivera tudo na vida tão fácil, tudo entregue pelas mãos poderosas de seu pai e avô. Sentia vontade de, daquela vez, fazer tudo por si mesma. Provavelmente era só a vontade de sentir como crescia.

                Só esperava que seus esforços fossem o bastante.

                - Então, acho que está na hora, não é Konoe? – perguntou Evangeline que sorria com o ar superior de sempre. – Não vai apelar por mais tempo ou uma ajudinha?

                - Não. Eu estou pronta. – respondeu Konoka engolindo o melhor que podia a ansiedade.

                - O que que tá pegando? – perguntou Kotarô, ao ver Eva e Chachamaru encarando a quase-maga de uma forma que sugeria um confronto.

                - Parece que a Konoka vai passar por uma espécie de prova da Evangeline. – disse Kazumi, sempre rápida como uma repórter deve ser. Imediatamente o grupo começou a conversar freneticamente sobre o assunto.

                - Bom. – continuou a vampira para a garota. – Vamos então aos preparativos e explicações. – disse ela e apontou para Setsuna. – Você, vou ter que tomar umas providências para que não atrapalhe. – e estalou os dedos.

                - O-o que... a-ah.. Eva. – a espadachim sentiu o corpo inteiro completamente paralisado instantaneamente. Estava presa em uma magia forte. Será que era tão evidente assim que ela era descontrolada ao ponto de intervir no desafio se nota-se qualquer sinal de perigo à sua Kono-chan? (“Bem óbvio ne...” refletiu).

                - O desafio será o seguinte, Konoe – Você terá que ser capaz de resistir aos ataques diretos de Chachamaru. Utilize-se das técnicas de magia branca que tinham naquele livro que eu te dei a seis meses. Claro que Chachamaru não vai começar atacando com toda a força, mas ela irá aumentar gradualmente conforme você for resistindo. Entendido?

                A garota engoliu em seco:

                - Sim.

                - Então podemos começar.



                - Espero que a Konoka se saia bem. – comentou Asuna enquanto observavam Chachamaru entrar em posição de ataque. Olhou para Setsuna ao seu lado, paralisada, mas com uma expressão totalmente apreensiva e reprovativa. – Relaxa, vai ficar tudo bem, a Eva não é tão má quanto parece.

                Evangeline fechou uma barreira entre ela, Chacha e Konoka, para que as magias não alcançassem os outros que observavam curiosos, no agora lado de fora. Não sabia o que realmente esperar da garota, mas tinha esperanças de se divertir com aquilo:

                - Pode ir, Chachamaru.

                - Sim mestra.

                Chachamaru disparou dois mísseis na direção da garota que, armada do seu bastão, brandiu-o fazendo ambos desviarem e explodirem na barreira. Observando a facilidade que havia sido detido o ataque, a robô decidiu que uma investida mais direta seria mais eficaz e partiu para cima de Konoka que desviou o chute direto que vinha na direção do seu rosto, fazendo a outra ir parar a uns dois metros, virando-se rapidamente para tentar novamente.

                Depois de ter uma sequência altamente veloz de golpes detida da mesma forma, Chachamaru ativou o pacto para então deferir golpes cobertos de magia e ki. Dessa vez Konoka teve que usar um escudo de fato para deter o golpe pesado. Sem perder um instante sequer a robô utilizou um armamento mágico realmente mais pesado e disparou.

                Konoka girou o bastão, evocando palavras e batendo-o fortemente no chão, como se quizesse fincá-lo ali. A onde de energia azul foi desviada ao meio próximo ao bastão, explodindo nas laterais da barreira mágica, mas o impacto foi tamanho que a garota foi arremessada cinco metros para trás, quase colada na parede mágica mais distante. Ela ofegava.

                Mas era exatamente isso que a robô queria, disparou novamente. Dessa vez a mesma técnica não ajudaria em nada, já que a quase-maga estava encurralada, só iria desviar a energia para os lados e ela explodiria a menos de dois metros de si.

                Só que Konoka não era tão fraca assim como a robô acabara suponto. Ela avançou com a mão para frente e ergueu-a em um gesto que fez a trajetória do disparo ser totalmente desviada e ir explodir no “teto” da barreira.

                Evangeline sorriu.

                Konoka agora ofegava, havia despendido muita energia de uma só vez. Obsevando o cansaço da garota, a robô largou a arma para partir novamente para um ataque direto:

                - Negi, mas a Konoka não vai ser maga branca? Porque ela tem que ter um desafio em uma luta desse jeito? – perguntou Asuna que estava visivelmente ficando aflita pela amiga.

                - Na verdade Asuna, o que a Konoka quer realmente é se tornar uma Magister Magi. E para um mago branco se tornar um Magister Magi, o que ele mais deve saber são magias de defesa em luta, para proteger o Minister, que deve ser alguém de habilidade física bem alta. – explicou o garoto sem tirar os olhos da luta que de desenrolava.

                Asuna voltou a focar-se na cena no exato momento que Chachamaru conseguiu furar o bloqueio de Konoka, acertando um chute de raspão na barriga da garota, o que já foi o bastante para fazer-lhe recuar vários metros e cair bem no meio do espaço da barreira.  A ruiva podia quase ouvir os berros mudos de indignação de Setsuna ao seu lado.

                - Aff... aff.... aff... – Konoka se ergueu cambaleante, mas rápido. Estava sentindo a dor apesar do golpe com certeza ter sido bem amortecido pela sua defesa. Ela era completamente frágil fisicamente afinal, se mais um golpe lhe acertasse, com certeza seria o seu fim. Ela podia sentir o olhar pesado de Evangeline, logo atrás de si. A robô ficou parada observando.

                - Tem certeza de que agüenta mais? – perguntou com sua voz sem emoção até demonstrando uma pequena preocupação.

                - Tudo bem. – afirmou a garota com a garganta seca. A vampira decidiu que o final do teste estava chegando. Sem que fosse notada, ela acenou com a cabeça para a robô.

                Chachamaru disparou na direção de Konoka para tentar mais uma sequência de socos e chutes para tentar acertá-la. Porém, dessa vez, quando Konoka desviou-a de modo eficaz do primeiro chute, Evangeline interferiu. Sem dizer uma palavra lançou uma magia diretamente na direção das costas garota, que estava a menos de sete metros de si. Claro que a Konoe percebeu o ataque no mesmo instante, mas Chachamaru não lhe dava trégua e veio com um soco direto.

                A garota “empurrou” Chachamaru longe com a sua defesa e segurou o bastão branco com as duas mãos, pronunciando algo, com a magia de Eva a menos de meio metro de si. Para a surpresa, no momento que ia acertar o alvo, a magia foi completamente distorcida, contornando o campo mágico do corpo de Konoka e voltando a se reunir no ponto onde as mãos dela se encontravam no bastão. Ali reunida a energia seguindo disparando como se não tivesse encontrado nada no caminho, indo até Chachamaru que mal pode defender-se, recebendo o ataque:

                - Ora ora, realmente impressionante, Konoe. – disse a vampira batendo uma palma que desfez a barreia e a força que prendia Setsuna, que caiu, ao ser pega de surpresa pelo próprio peso novamente. – Você realmente foi muito melhor do que eu esperaria para uma filhinha de papai.

                Konoka simplesmente observava a imortal, ofegante e suando. Não tinha muitas palavras e o elogia sequer pareciam realmente muito merecidos. Talvez ela só estivesse com dor:

                - Então ela foi aprovada no teste ne!? – questionou Asuna, se aproximando mais da amiga que estava ligeiramente mais pálida do que deveria. Rapidamente Setsuna a ultrapassou indo falar com a garota.

                - Sim, foi. – respondeu com simplicidade a vampira e o grupo que assistia e torcia freneticamente pela, agora sim, maga branca, comemorou.

                - Que bom ne, Konoka! – exclamou Negi, que também observava Chachamaru que se levantava somente com algumas pequenas avarias no braço.

                - Grande Konoka! – comemorou Asuna.

                - Você está bem, Kono-chan?! – perguntou Setsuna, aflita com a cara pálida e cansada da sua, agora sim, namorada.

                - Eu consegui, então está tudo bem ne, Se-chan. Ainda vou me tornar uma Magister Magi e lutaremos juntas. – disse a garota, deixando-se cair nos braços da espadachim, levando as mãos as costelas. Era só uma garota comum afinal.

                - K-Kono-chan!!!

                - Hunf, sabia que eu podia esperar bastante de você, Konoka Konoe. – disse a si mesma Evangeline, junto a Chachamaru que estava sentada em um dos sofás à sombra, verificando os danos.

                - Konoe-san vai ainda ser uma Magister, não acha mestra?

                - E muito mais.



segunda-feira, 15 de novembro de 2010
Posted by LKMazaki

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