Archive for 01/03/2008 - 01/04/2008

PaRtNeRs CaP 08

Editadooo~
Bem.. o que mudou? Soh a aparencia da guria lah no final do cap! X.x
Vaum lah olhar ^^''

----II----

Yoooooo~
Como vão????
Tudo bem???
Finalmente! Dpois de uma grande crise, consegui fazer Partners Cap 08!
A linha divsória foi colocada! Sejam leitores agora e acompanhem a terrível saga dramática de Konoka e Setsuna! *Nossa... Pareceu Narração de Anime Tosco XD*

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Capítulo 08 – Preciso de seu Calor

A dor tomava conta do corpo da espadachim como uma infecção. Seria muito melhor se fosse realmente qualquer dor física. Mas era tremendamente cruel. Setsuna não podia lutar contra algo tão devastador. Como poderia haver efeito tão devastador quanto esse em um feitiço.

Konoka olhava-a de modo confuso, não entendera nada do que se passava ali. As lágrimas começavam a sair dos olhos escuros da guardiã. A preocupação crescia dentro da curandeira.

“Set-chan.. Não fique assim.. O que houve?”

As tentativas de amenizar a dor não tinham resultado. A herdeira das Associações Mágicas assustara-se com todo aquele choro. Nunca havia visto sua amiga (pelo menos nas atuais memórias dela) chorar deste jeito, tirando aquela vez sobre o rio.

Quanto mais Konoka se aproximava, maior era o desespero da Uzoku. Tremia, chorava, abaixava a cabeça, trocava de lugar, andava em círculos, fazia de tudo para não olhar nos olhos de sua namorada, que nem sabe que é, e fazer algo que a assustasse.

Mas nem tudo era como Setsuna desejava. A maga correu em sua direção subitamente e encarou-a preocupantemente. A meia-youkai não segurou toda aquela vontade e capturou os lábios da princesa.

Verdade era que sentia algo muito forte dentro de si por aquela garota, mas ser beijada tão de repente depois de tanto tempo sem se ver era algo no mínimo exagerado. Ainda nem havia entendido por que acordara junto dela, afinal.

O beijo era tão forte, tão atraente e misteriosamente familiar. Parecia que já haviam feito aquilo milhões de vezes. Set-chan parecia saber muito bem como satisfazê-la e sentiu seu corpo ser empurrado até uma parede.

A espadachim estava desesperada. Não conseguiria explicar tudo novamente para a garota. Mas isso também não é razão para sair agarrando a garota sem nem a outra lembrar de tudo o que passaram. Na verdade, no fundo do coração, Setsuna tinha esperança de que sua querida Kono-chan lembrasse de tudo com o choque que receberia com o contato dos lábios.

Bem, é verdade. A curandeira teve uma surpresa enorme com o ocorrido e também lembrara de alguns contatos dos lábios delas, entre outras coisas, mas tudo vinha em sua mente mais como um sonho impossível de ser real.

O contato se quebrara e, ao olhar os olhos de sua princesa, Setsuna abraçou-a desesperadamente com uma intenção qualquer que não importava no momento. Só desejava o carinho de sua Kono-chan. Apenas aquela felicidade de volta. Por que estava destinada a sentir tanta dor? Por que simplesmente não poderia estar ao lado de Kono-chan se elas se amavam tanto?

“Set-chan...”

“Kono-channnn... Eu... Eu...” O nó na garganta da espadachim não deixava-a expressar todos os sentimentos que lhe vinham em mente naquele tumultuado momento de sua vida.

“Que bom Set-chan...” Os olhos tristonhos agora se arregalaram. “..Você sente o mesmo..” Um carinho no rosto de Setsuna a garota fez dando um sorriso puro em direção a sua amada. “Então.. Tudo aquilo... que veio na minha cabeça--”

“É tudo verdade! Pode ter certeza!” O desespero misturado com o alivio de ver que a garota havia lembrado de algo era claramente visto nos olhos negros e na expressão do rosto da guardiã Shinmei.

“Então nós...”

“Estamos...” O olhar ficara tímido e a pele rosada. “...namorando.. Kono-chan...”

O sorriso se alargara e a maga abraçou-a com o máximo de força de conseguia. Tudo parecia estranhamente ruim, mas ao mesmo tempo delicioso. Estava junto com sua querida espadachim, mas não lembrava-se exatamente de nada. Estava confusa até com relação a sua idade!

Sentiu o coração bater mais forte. Aquele desespero que a Uzoku (que nem lembrava que era tal) sentia era tão indescritível. Todos aqueles sentimentos que notara nos olhos de Set-chan a comoviam, deixavam-a com um desejo de proteger finalmente quem sempre a protegeu. E era exatamente o que a garota estava fazendo. O calor que Setsuna agora sentia era confortante, saber que mesmo sem lembrar de nada, sua querida Kono-chan a tinha ainda em seu coração.

Um sorriso saira dos lábios da Shinmei. Aquele sentimento doce chamado amor expandia sobre seu corpo, a deixava mais leve e confiante. Não precisava ter medo. Sabia que poderia contar com sua amada para tudo, desde uma luta até o mais profundo conflito de sua mente.

O sorriso de Set-chan a aliviara. ‘Que bom..’ passou em sua mente enquanto seu corpo reagia ao sorriso da guarda-costas com o mais largo dos sorrisos que possuia. Foi em direção a espadachim calmamente, aproximando-se dos lábios de Setsuna, com sua doçura natural e sua inesperiência memórial em relação a seu relacionamento, chegando no final ao mel da boca de sua namorada.

Tal carinho que sua querida espadachim a transmitia ao beijar-lhe a fazia subir as paredes de tanta felicidade. Queria abraça-la, beija-la mais, elogia-la, dizer que a achava linda, fofa, querida, a mais adorável de todas as samurais do mundo! O que faria primeiro? Tinha que aproveitar muito bem o tempo que tinham juntas.

As duas olhavam se apaixonadamente bobas abraçadas como se não se vissem a anos. Aquela emoção nos corações das jovens transparecia aos olhos de qualquer um que estivesse psicologicamente normal. A coisa mais obvia de se enxergar, o amor entre duas jovens amigas de infância.

De repente, a guarda-costas sentira uma presença diante a porta do quarto. Parou por alguns segundos e decidiu afastar-se levemente de sua Kono-chan. Provavelmente a sacerdotiza-assassina queria estragar a sua vida de alguém por não estar com seu querido capitão. E fez sinal para Konoka levantar-se junto.

“O que foi..?” A garota perguntava o por que da infeliz paralisação de seu doce momento com sua amada.

“Tatsumiya...” O tom de descontentamento fora notado e gravado na mente da maga. Realmente Set-chan sentiu-se tão infeliz quanto ela.

Abrindo a porta encontrando um olhar levemente sarcástico da morena com um sorriso que mostrava a felicidade de estragar a vida alheia.

“O..o que foi?” Perguntava fazendo gesto para a garota entrar.

“Estraguei algo?”

“Ara.. Claro que não... err... Ma... Mana-chan?” A garota acertara o nome com dificuldade. O olhar das duas ficara sério. A preocupação com a herdeira das Associações Mágicas vinha a tona novamente. Até onde o efeito colateral iria chegar?

“Bem. Vim aqui para saber como você está. Pelo que noto você teve certa recaída. Consegue lembrar do que acontecera nos últimos tempos claramente ou ainda tem apenas as tais imagens em sua mente?”

“Ano...” A expressão de aflição ia substituindo o que havia antes. “Eu.. não..”

“Após acordar, Ojou-sama esqueceu de mais detalhes de sua memória que antes.” O tom frio e técnico tomara lugar da antes até bastante social Setsuna.

“Entendo. Era uma magia de alto grau mesmo.” A assassina passara a mão sobre a cabeça da maga. “Tome cuidado e não se deixe levar novamente pelo medo. Saber o futuro não ajuda. Acredite, você é a pessoa mais poderosa no mundo e nada poderá ganhar de seu potencial mágico.”

A surpresa de Setsuna ao ver a garota falando aquilo era incalculável. Mana falando tudo aquilo? Parecendo alguém gentil?! Sem ter sido paga para tal!? Deveria estar louca ou Kaede havia mudado de algum modo misterioso e, provavelmente, pervertido aquela garota.

“Não se esqueçam de ir a aula.” Konoka agradeceu mexendo o rosto e a gunslinger deixara o local.

As garotas arrumaram-se para ir para Mahora e passaram pelo quarto da maga. Tudo parecia como antes. E definitivamente estava. Mas de qualquer modo Konoka não conseguia ter certeza de qualquer lembrança, tudo passava apenas de um local nostálgico e familiar.

Asuna enxergou o olhar da curandeira e saltou da cama, onde comia um cereal qualquer (já que a cozinheira oficial do quarto não estava no quarto), correndo em direção da garota.

“O que houve??” A sacudida da usuária de Kanka só conseguia deixar a donzela de cabelos longos mais confusa. “Por que diabos você tá com cara de bixo de faculdade no primeiro dia de aula, heim garota?”

“Asuna-san... Kono-chan.. teve uma recaída...” O ar tristonho fora cortado por um tapa nas costas bem dado pela guerreira de sininhos.

“Ah! Ninguém morreu Setsuna-san!” Seguiu com um abraço forte no pescoço. “Vê se te liga! A Konoka ta aqui! Vocês podem se agarrar em qualquer canto ainda!”

“É isso ae! Você ainda pode ser considerada uma boa vida, afinal, tu pode aproveita e dá uns pegas na nee-san enquanto conta a vidinha de vocês que ela nem lembra!”

O palavreado do arminho assustaria a mais forte das criaturas. Tudo aquilo era um pouco exagerado no momento. Deveriam ter calma e seguir em suas vidas apaixonadas e puras. Tudo tinha que ser tranquilo, para que conseguissem superar os efeitos colaterais da magia feita por Konoka.

Todos tentaram ao máximo despistar o assunto e tirar de suas mentes o que havia acontecido nos últimos tempos, alias, era uma das mais fortes preocupações na garota de cabelos laranja. Aquela noite anterior. Todas aquelas malditas revelações! E ainda se entregara há aquele am—DESEJO! Nada daquela palavra com “A”! Qualquer coisa menos Amor!! A garota lutava claramente consigo mesma para esquecer de certos acontecimentos daquela noite romântica de “estudos” com seu professor de “língua estrangeira”.

Logo que entraram no trem sentiram o mais novo turbilhão. Agora de pessoas desesperadas por chegar ao seu devido destino. Setsuna viu sua princesa meio perdida em tudo aquilo. Devia assegurar-se que esta chegasse confortável a Mahora. Então, nada mais obvio do que abraça-la pelas costas, apoiando-a sobre seu corpo e sentindo seu corpo corar para que ela se sinta em segurança, não? Seja qual fosse a resposta correta, o anunciado acima foi o que a guardiã fez.

Konoka corava como nunca. Como Set-chan poderia ser assim? Ela estava diferente de como era na infância e mal se lembrava de tudo o que passaram. Mesmo assim, não queria ir a lugar nenhum. Todo o amor que sua querida espadachim de cabelos negros mostrava era lindo, mal conseguia imaginar que aquela garota de suas memórias viraria alguém tão bonita e atenciosa.

O tempo ia passando e o abraço só se intensificara. Não no mal sentido, mas em relação aos sentimentos que as duas sentiam. Konoka começava a sentir-se mais segura junto da outra e a espadachim notava a maga debruçar-se sobre seu colo. Um discreto beijo na bochecha a curandeira deu para agradecer o apoio e um sorriso bobo fora revelado nos lábios da Uzoku. A Konoe virara o corpo e abraçou a guardiã pelo tronco, apoiando o rosto nos ombros da garota.

A espadachim pôde sentir as lágrimas de Konoka molhando sua blusa. “Desculpa Set-chan...” As lágrimas saiam mesmo com o esforço da garota para detê-las. “.. Eu não sou tão forte...” O aperto na manga do casaco de Setsuna feita por uma das mãos da maga transmitia toda a sensação de incapacidade da donzela por não conseguir deter os efeitos colaterais da magia que ela mesma tinha escolhido fazer.

Setsuna tocou-lhe os longos cabelos e a acariciou lentamente. Não podia deixar sua Kono-chan sozinha naquele estado. Ela a apoiou e agora era sua vez. Tinha que faze-la resistir ao lado escuro e depressivo de sua vida. Não podia entregar-se. Teria que entender que tinha sua namorada e que poderia sempre apoiar-se sobre ela. Faria qualquer coisa para tirar aquelas lágrimas do rosto de sua amada.

Uma mão misteriosa tocou no ombro da Uzoku. Era uma garota em roupas modernas, mas ao mesmo tempo com um leve toque tradicional ocidental. Tinha olhos castanhos bem escuros, sérios e penetrantes. Seus cabelos castanhos e brilhosos não disfarçavam a emanação de uma presença misteriosa vindo da garota. Tinha pele clara e uma estatura de um pouco mais de 1,50 metros de altura. O sorriso familiar intimidara Setsuna.

“Olá, Ojou-sama, Sakurazaki-san.” Setsuna a encarou de modo ameaçador. “Eu tenho a solução para seus problemas.”

“O-O Que!?”

“Eu tenho um ‘remédio’ para seu pequeno ‘problema de memória’.”

As namoradas arregalaram seus olhos. Um sorriso alargara nos lábios de Konoka, enquanto Setsuna segurava-se para não desembainhar Yuunagi.


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Gostaram?
Bem vindos ao universo que eu sempre quis colocar pra Partners *.*
Agora a história está clara na minha mente e espero que com isso eu consiga escrever tudo bem mais rápido...
Previsão de quantos caps faltam pra terminar?
Naum tenho mta noção XD
Mas talvez uns ............... 7
Tenho certeza que vou fazer o máximo pra ficar grande...
pq ela será sempre marcada como a que me esforçei ao máximo XD
Até Lives 25! >D
Sairá em breve!
Eu e a Mazaki sempre entramos e saimos dos momentos dificeis de escrita juntas! ahuahuahuhauah
Bjus o/
segunda-feira, 31 de março de 2008
Posted by Se-chan

LiVeS 24

Cap MTO MTO MTO MTO BOM!!! _o/\o_

CENA 24: O PRIMEIRO FLOCO DE NEVE



A sala de estar da cabana de Evageline estava escura e aquecida. A lareira acesa e as cortinas cerradas estavam tornando o clima bem típico que se pensaria para a casa de uma vampira e o silêncio pesado entre os presentes só acentuava mais o ar sombrio.
Negi Springfield, Asuna Kagurazaka e Konoka Konoe estavam sentados um ao lado do outro no longo sofá de fronte para a Mestras das Bonecas que tomava um chá calmamente, parecia gostar daquela atmosfera. O silencio parecia interminável:
- Então... você percebeu o que houve mestra? – perguntou Negi calteloso.
- Só quando houve o combate. – respondeu Evangeline repousando a xícara de chá na mesinha entre eles. – Claro que percebi uma presença entrando em Mahora mais cedo, mas como a energia era muito semelhante a da Sakurazaki, não dei importância.
- A mestra estava com muito sono pra ir investigar.- complementou Chachamaru que estava em pé atrás da sua Magister Magi que franziu a testa a fala da robô.
- Será que mais alguém percebeu, mestra? – continuou Negi parecendo preocupado.
- Provavelmente não. Os diretores já teriam caído em cima de vocês pra saber de tudo. – respondeu Eva encostando-se confortavelmente nas suas almofadas. – Principalmente em cima da nossa espadachim favorita. – completou olhando para a figura mais distante.
Setsuna Sakurazaki estava distante de todos em pé à janela do outro lado da sala. Olhava para fora fintando o céu que escurecia rapidamente. Provavelmente iria nevar. Não havia dito uma palavra sequer deste a luta contra Setsuna-P e ninguém teve coragem de chegar a ela, nem mesmo Konoka. A quase-maga por sinal também estava muito abalada, confusa. Sentia-se vivendo o pesadelo mais duradouro e real de sua vida. Logo agora que estava tudo caminhando certo, por que a shikigami tinha que reaparecer do nada?!
- Eva.... como é possível que a Setsuna-P esteja viva? Ela não depende da energia da Setsuna pra existir? – perguntou Asuna depois de terminar seu chá sob o silencio que seguiu a menção a Setsuna que foi ignorada por esta.
- Dependia... – a vampira esfregou o queixo assumindo um ar mais reflexivo. – Mas agora não depende mais...
- E como pode ser isso?! – a ruiva estava realmente confusa com a situação. Não que fosse a única, mas era a única que expressava essa confusão sem pudor.
- Existem algumas magias... muito poderosas e difíceis de se conhecer e dominar... amuletos também, mas esses são ainda mais raros.... além disso não funcionam sem um feitiço... – Evangeline parecia mais estar falando consigo mesma do que para os jovens. Seu olhar estava perdido enquanto sua mente viajava rapidamente.
- Mas... será que a Setsuna-P conseguiria fazer uma magia dessas? – questionou a baka ranger que não conseguia conter sua curiosidade. Eva sorriu astutamente despertando e fintando os olhos bicolores da ruiva.
- Eu não esperaria que você entendesse mesmo, bakared...
- Há outra pessoa por detrás do retorno dela... – disse Negi espantado com a própria dedução. Asuna e Konoka se sobressaltaram.
- Outra pessoa?!
- Um mago. E dos bons... – confirmou Eva tentando esconder o orgulho pela capacidade do discípulo.
- Não pode ser o tal assassino que dizem estar no Japão, mestra? – perguntou Negi ansioso por chegar a mais verdades.
- Não... – dessa vez a vampira pareceu se perder em seus próprios pensamentos. – Ele não trabalha com outras pessoas... não precisa disso...
- Você sabe que é esse tal assassino, Eva?! – exclamou Asuna surpresa e a outra demorou um pouco para responder.
- Isso não vem ao caso. Temos outras coisas para nos preocupar. Ou melhor: para você, Setsuna, se preocupar. – afirmou desviando a conversa de si e fazendo os presentes se virarem novamente para encarar as costas da shinmei.
Setsuna fintava o céu fora da cabana. Estava triste e tenebroso assim como sua vida estava. Sim, Setsuna-P havia encontrado uma maneira de sobreviver e tinha alguém que a queria viva. Um mago. O que a shikigami queria? Sua cabeça provavelmente era uma dessas coisas. Porém o olhar insistente da... “garota” para Konoka era o que mais a incomodava e revoltava. Sentia ódio, como nunca sentira em sua vida. Nunca um inimigo conseguira fazê-la sentir tanta vontade de... “Por que um mago ia querer que ela o ajudasse?” perguntou-se por que este ponto era realmente uma interrogação. Um mago ter o trabalho de conseguir algum.... item para dar vida própria para a shikigami, ele....item?........................... Amuleto?!
- Chikarasei... – disse sem perceber, sem mesmo acreditar nas suas palavras. O amuleto não havia se destruído... era o único item mágico tão poderoso para dar vida a um boneco de papel no Japão que não estava seguro em um templo por se supor estar destruído.
Evangeline sentiu a veia da têmpora direita pulsar por ser ignorada novamente pela Hanyou. A garota parecia incapaz de dar atenção a qualquer coisa que não os próprios pensamentos, mas a vampira sabia como desperta a atenção:
- Você vai matá-la Setsuna Sakurazaki?
Todos os presentes estalaram à pergunta de Evangeline, até mesmo Chachamaru pareceu surpresa. Setsuna virou-se para encarar os olhos claros e frios da vampira que sorria satisfeita. Os outros três não ousavam fazer qualquer movimento:
- Ela é uma grande ameaça afinal... – completou Eva com o sorrisinho insistente.
Setsuna encarou-a, mas nada respondeu. Não tinha como responder. Tinha sim muita vontade de acabar definitivamente com a sua cópia, e como. Mas, ao mesmo tempo, sentia-se confusa e perturbada pelo ódio que sentia desperto. Temia se deixar dominar por aquele sentimento. Dentro de si sempre carregava o medo de se deixar levar pelo temperamento brutal da sua metade Uzoku. Eram coisas demais que a pertubavam... por que Evageline tinha que ser tão invasiva e lha pertubar quando estava mais confusa? “Essa vampira também merece uma coça pra deixar de ser tão indiscreta!”. Realmente tinha que tomar cuidado para não se deixar levar...
- Setsuna... – Asuna sentiu-se preocupada diante observando o olhar que esta lançava a vampira. Parecia prestes a pular no pescoço dessa.
Sem dizer nada a Hanyou dirigiu-se a porta e saiu. Konoka, Asuna e Negi ficaram estupefatos diante da atitude inesperada. Até Chachamaru pareceu surpresa. Somente Evangeline mantinha sua expressão de “Nada no mundo pode me pegar de surpresa”:
- Os adolescentes são mesmo muito previsíveis.... – comentou sobressaltando aos outros.
A conversa continuou como se Setsuna nunca estivesse estado presente. Negi e Asuna tentando desvendar o mistério da reaparição de Setsuna-P sob o olhar e comentários de Evangeline. Entrementes Konoka estava perdida no próprio mar de pesadelos. Toda aquela situação era irreal demais para sua mente aceitar. Parecia que sua felicidade imensa havia sido estourada como uma bolha de sabão. Set-chan estava muito perturbada com o retorno de Setsuna-P, e não era sem motivo. O olhar que a ex-shikigami havia lhe lançado... arrepiava-se sinistramente só de lembrar deste olhar. Temia Setsuna-P por algo que nem mesmo sabia o que era. Tinha certeza de que não iria mais cair nas armadilhas da “garota”, mas não conseguia deixar de se sentir muito ameaçada sob o olhar tão diferente dela.
“Set-chan... eu não quero que isso estrague tudo de novo...”.

Enquanto isso Setsuna andava sem saber para onde. Estava mergulhada em sua raiva. Não... em seu ódio. Um ódio fervente que a tirava da realidade. Nunca havia sentido-se daquela maneira. Por que estava tão descontrolada? Havia motivo para tudo aquilo?
“Ela quer roubar a sua vida idiota!”.
Sim... era esse o motivo. Como uma shikigami poderia simplesmente achar-se no direito de querer possuir sua vida?! Ter tudo o que era seu, ser ela...... Como alguém poderia querer algo assim?! Como?!?!
“Ela vai tirar Kono-chan de você”.
Não... Não... isso não permitiria... Kono-chan mesma já havia dito que não mais cairia nas armadilhas como aquelas... ela nunca.... ela nunca...”Mas já aconteceu antes... por que não agora?”. O sangue de Setsuna fervia. Nem tinha noção de onde estava, provavelmente enlouqueceria se continuasse naqueles pensamentos....
- Não! – disse a si mesma violentamente parando de andar. Olhou ao redor. Estava no campus 4 da Universidade de Mahora. Como havia chegado ali tão rápido? Ou será que haviam se passado horas sem que percebesse?
O céu estava completamente cinzento e o vento era frio e cortante. Nada amigável, mas a espadachim sentia-se confortada por aquele sopro gelado do inverno. O frio parecia tentar esfriar os seus nervos que pareciam prestes a explodir. Sentia-se exausta. Parecia ter gastado todas as suas forças naquela luta mental contra sua vontade de explodir tudo ao seu redor.
As nuvens... mesmo antes de uma nevasca as nuvens pareciam serenas. Mesmo quando há inúmeros raios... mesmo assim as nuvens parecem serenas. Elas nunca se aborrecem, nunca se pertubam... as nuvens podem destruir cidades sem deixar de ser calmas antes da tempestade. Até mesmo as nuvens negras e gigantescas são incrivelmente tranqüilas. Queria tanto ser calma como as nuvens... tinha muito o que aprender com elas, afinal também era uma habitante dos ares...
Setsuna pode ver quando o primeiro floco de neve caiu das nuvens e tocou-lhe no rosto. Era gelado.
“A Natureza é sempre linda. Até na estação da morte.”.





Konoka caminhava pelos corredores dos vestiários da sala de banho “brisa fresca”. Estava exausta depois daquele dias de horrores. Um banho confortante era mais do que bem vindo. Tinha certeza de que se sentiria melhor depois dele. Quem sabe conseguisse encontrar uma maneira de dar apoio e força para sua Set-chan que parecia estar tão fraca.
Parte de si estava desapontada: como pode não consolar sua querida espadachim quando ela mais precisou? Sentia-se um fiasco, mas pelo menos ainda restava-lhe a esperança de confortá-la depois dela própria sentir-se melhor.
Depois de pegar uma toalha a quase-maga dirigiu-se para a porta da sala que dava acesso à sala de banho. Devia estar vazia, não se ouvia um barulho sequer. Melhor assim. Não sentia-se bem para conversar descontraídas de adolescentes normais. Pela primeira vez sentia que talvez a solidão fosse uma boa companhia. Ao entrar na sala ampla ocupada apenas com algumas pias no canto oposto um pequeno ruído de impacto fez Konoka estancar no mesmo lugar. Estava no meio do caminho entre a sala de banho e a saída. Algo lhe dizia que não havia como escapar.
Um movimento rápido como um raio e um som de grito abafado. No instante seguinte Konoka percebeu que estava com os braços imobilizados junto ao corpo e sua boca tampada com uma mão que não parecia querer machuca-la. Uma voz sussurrada em seu ouvido a fez sentir uma náusea de temor fortíssima:
- Que bom que te encontrei aqui.... Konoka Ojou-sama...
Setsuna-P abraçava a garota pelas costas usando o braço para prender os dela. Aquela era realmente uma posição confortável a ex-shikigami concluiu. Ter o corpo da garota colado no seu era realmente algo muito interessante.
Konoka tentou se desvencilhar sem sucesso. Nunca teria força para se livrar de Setsuna-P. Seu coração apertou. O que aconteceria? O temor tomou conta mente da garota paralisando qualquer raciocínio lógico. Tentou se livrar mais insistentemente mas parou ao sentir o corpo ser mais pressionado pelo da “shikigami”:
- Não precisa ficar com medo... eu só quero o seu bem...
Em um movimento rápido Setsuna-P virou Konoka e empurrou-a até a parede, deixando seu corpo novamente preso no seu. Como gostava daquela sensação. O domínio, o controle. Podia ver nos olhos da garota que ela não teria como resistir a ela. E era exatamente isso que queria. Mas é claro que um pouco de resistência sempre torna as coisas mais... bem... excitantes:
- P-pare... – gaguejou Konoka com a voz cortada pelo temor. Sentia-se completamente acuada. – P-por.. favor...
- Não adianta tentar resistir Konoka Ojou-sama... – disse Pee com seu já costumeiro sorrisinho debochado e frio encarando os olhos hesitantes de Konoka. – Eu vim a Mahora especialmente para te ver...
- Eu... n-não.... quero... ah...
Setsuna-P beijou de maneira provocante o pescoço de Konoka que não pode continuar o que dizia. A “shikigami” provava a pele da quase-maga como se fosse um néctar único em sabor. Degustava com desejo como nunca tinha tentado fazer antes. Na verdade nunca havia sentido aquele tipo de emoções de uma maneira tão intensa. Agora que era praticamente humana os sentidos se tornavam muito mais completos.
Konoka se debatia inutilmente, os braços presos pelos da outra. O coração disparado e a respiração descompassada. Também ela nunca tinha sentido algo tão intenso com Setsuna. Bem, ela estavam indo com calma afinal. Mas, ao invés de ser algo incrível e “estimulante”, ela sentia-se revoltada e frustrada com aquela situação. Não era assim que devia ser! Como ousava toca-la daquela maneira quando ela não o queria! Não queria ser de mais ninguém que não fosse sua Set-chan... aquilo a angustiava! Tentava socar Setsuna-P mesmo com a pouca mobilidade que tinha com os braços.
- Konoka Ojou-sama... – Pee disse parando por um instante de beija-la pelo pescoço e colo, sentido seu cheiro como nunca pudera antes. – Eu...
- Afaste-se de mim... – pedia desesperada a quase-maga e Pee sentiu o coração doer ao ouvir aquilo.
- Mas... você não entende... – tentava argumentar sem separar-se do calor da pele da garota nem do seu cheiro.
- Me solta...
- Eu preciso de você... – o que era aquele aperto na garganta que a ex-shikigami sentia? Por que a rejeição clara da curandeira a fazia sentir aquilo? O que era aquele sentimento amargo na boca do estômago?
- Afaste-se dela imediatamente.
Setsuna-P e Konoka congelaram. A quase-maga sentiu um misto de alivio e vergonha que quase a fez ceder sob o próprio peso. Pee por outro lado sentiu o estalo da surpresa. Havia realmente se distraído muito. Como podia não ter percebido a aproximação?
- Afaste-se da Kono-chan.... agora! – ordenou Setsuna com a Yuunagi posicionada para atacar.
Sem outra alternativa, Pee soltou Konoka que escorregou pela parede até o chão e virou-se para encarar sua...... criadora e “futura eu”. Apesar da surpresa o sorriso frio mais uma vez estava ali sem tremer ou hesitar. Encarou os olhos negros que pareciam querer estraçalha-la sem determinação:
- Parece que vamos terminar nosso acerto de contas mais cedo do que eu pensava... – riu-se a “praticamente” garota.
- Prepare-se para morrer... – disse Setsuna um segundo antes de partir para o ataque que seria o primeiro o único necessário para trucidar.







Aeeee MTO BOM!! >D
AAAAAAHHHHHHHHH
Naum to mais atualizada em Lives do que vcs agora!!! -.-''
Quero maaaiiisss XD
Comentem please! o/
quinta-feira, 6 de março de 2008
Posted by Se-chan

Review Cap 206

OIIII o/
Hoje é dia de Review!
Originalmente esse review era pra tah no daisuki.. mas como naum to conseguindo posta lah to postando aki pq to loka pra falar pra alguem sobre o cap! * . *
Pq tanta animaçãom, pressa e tudo mais? PQ TEM KONO-SETSU NESSE CAP!!!!! /o/
Hohoho~ Logo num capítulo que eu amei substituímos o Blogima por uns tempos e eu fico de encarregada do review! >D
Sem perder tempo, vamos ao capítulo!

206 Jikanme: Saikai. Saikai S2 (Traduzindo: 206ª Aula: Reencontro. Reencontro S2)

Uma grande floresta aparece e logo abaixo se vê Kaede correndo (fugindo) de um dragão! E ainda por cima a ninja ta de olhos vendados! A garota dá um super salto e, usando sua shuriken presa a uma corrente, ataca o monstrengo e com algum golpe ninja (envolvendo um pedaço de papel) o bichano explode.

Konoka aparece no chão toda arrumadinha enquanto Kaede está.. hmm.. bem (depois de lutar com um bicho desses!?). A maga usa o artefato e cura o dragão(!?). A maga fofa chega a dar tchauzinho pro bicho enorme que sai voando pra longe.

As duas vão até uma vila com um pedaço do dragão (algum tipo de chifre ou seja lá como se chama aquilo na cabeça dele).

Kaede fala algo e Konoka fica vermelha com cara de preocupada, muito preocupada, algo do tipo “quero ver vocês logo...”. Em seguida a ninja fala “Konoka-dono ga sore hodo ochi konde iru no wa mezuushi ikotode gozaru na.” (não sei se se separa as palavras assim e não sei a tradução. aff) e a herdeira das Associações Mágicas fica toda sem graça tentando convencer a outra que não era nada do que ela disse (pelo que dá pra entender sem ler). Mas quando elas estavam no meio da conversa escutam uma voz familiar vindo do céu. Olham pro lado e quem vem?

Asuna e Setsuna! (quase saí pulando na hora XD) Setsuna começa a ficar com lagrimas nos olhos e .... Konoka vem correndo abraçar ela! (coisa fofa * . *) Asuna cumprimenta de longe a ninja enquanto a espadachim é derrubada pela Konoka. Quando Setsuna está mais do que tonta, surtada e se aproveitando (em mente) do momento, a maguinha passa a abraçar Asuna (observem a Setsuna com fumaça saindo da cabeça ao canto do quadrinho). O grupo se acalma após a festança de cumprimentos e fica com cara de confiante para seguir em frente.

Voltando ao Negi.. O garoto tá parecendo até o Goku na saga do Cell quando tá com a doença no coração. Chiu-chan tá com cara de quem vai matar o Dornegão (sim, eu peguei o apelido criado no Blogima. Não consigo chamar ele de outro jeito! XD), mas o grandalhão parece dizer que não dá pra fazer nada e que tem que esperar o pirralho vencer algum desafio.

Negi “acorda” num mundo todo branco e se depara com Evangeline com a melhor cara de assassina que ela tem (e com uma bela espada feita com magia... acho)!

Coooonclusão: O garoto vai ter que gagar a própria mestra a pau! Ou ser morto por ela! XD Parece que o casal Kono-Setsu começou a se encaminhar melhor, já que finalmente apareceu algum sentimento um pouco mais exagerado da maga pela sua guarda-costas (abraço dela na Set foi bem mais apertado do que na Asuna, não acharam ou é só surto de viciada em Kono-Setsu?). E Kaede, Asuna e Setsuna estão com uma mega força pra conseguir acabar com dragões daquele jeito! (Se não notaram, quando Asuna e Setsuna apareceram, estavam com um outro pedaço de dragão.) E Konoka tá evoluindo MUITO pra conseguir curar um bicho daquele tamanho! Essa saga tá ficando muito boa! Daqui a pouco a Yue e a Honya-chan também devem ficar bem fortes (afinal, quem não ficaria vivendo num mundo desses?).

Aki vai o capítulo pra vocês o/

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Até o dia onde conseguirei escrever partners XD
quarta-feira, 5 de março de 2008
Posted by Se-chan

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